Desemprego histórico em França |
O número de desempregados em França ultrapassou o recorde histórico atingido em 1997.
Na categoria A (pessoas sem nenhuma atividade) há agora 3,22 milhões de pessoas no território continental, contra 3,19 milhões em 1997.
A estes somam-se os desempregados das regiões ultramarinas e os desempregados com atividade reduzida (com alguma actividade no ultimo mês), perfazendo um total de cinco milhões, 33 mil e 600 pessoas. Nunca antes o limiar dos cinco milhões de desempregados havia sido ultrapassado.
E se, em percentagem, a taxa respectiva se situa nos 10,6 por cento, contra os 11,2 por cento atingidos no primeiro trimestre de 1997, tal deve-se unicamente ao aumento da população ativa que passou de 25,5 milhões para 28,2 de indivíduos, ou seja, um aumento de 3,2 milhões de potenciais trabalhadores resultante da alta taxa de natalidade e do fluxo de imigrantes.
Os dados revelados no meio da passada semana constituem uma derrota para o presidente François Hollande, em funções há um ano, cujas medidas em nada contribuíram para abrandar o ritmo da destruição de postos de trabalho.
Pelo contrário, os números de Março continuaram a agravar-se pelo 23.º mês consecutivo, tendo os desempregados da categoria A aumentado 11,5 por cento em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Em visita à China, país em relação ao qual a França tem um défice comercial de 26 mil milhões de euros, Hollande limitou-se a repetir que «a luta contra o desemprego é hoje a única causa nacional» e apelou à união dos franceses para travarem essa batalha.
Porém, o problema não está visivelmente na unidade dos franceses mas sim na persistente estagnação da economia.
Para inverter o aumento do desemprego, a França precisaria de criar 200 mil postos de trabalho por ano, o que implica um crescimento de cerca de 1,5 por cento do Produto Interno Bruto. Em vez disso, as previsões não arriscam mais que uns insignificantes 0,1 por cento. Daí que tanto a Comissão Europeia como o Fundo Monetário Internacional prevejam que o desemprego gaulês continuará a subir em 2013 e 2014.
Na categoria A (pessoas sem nenhuma atividade) há agora 3,22 milhões de pessoas no território continental, contra 3,19 milhões em 1997.
A estes somam-se os desempregados das regiões ultramarinas e os desempregados com atividade reduzida (com alguma actividade no ultimo mês), perfazendo um total de cinco milhões, 33 mil e 600 pessoas. Nunca antes o limiar dos cinco milhões de desempregados havia sido ultrapassado.
E se, em percentagem, a taxa respectiva se situa nos 10,6 por cento, contra os 11,2 por cento atingidos no primeiro trimestre de 1997, tal deve-se unicamente ao aumento da população ativa que passou de 25,5 milhões para 28,2 de indivíduos, ou seja, um aumento de 3,2 milhões de potenciais trabalhadores resultante da alta taxa de natalidade e do fluxo de imigrantes.
Os dados revelados no meio da passada semana constituem uma derrota para o presidente François Hollande, em funções há um ano, cujas medidas em nada contribuíram para abrandar o ritmo da destruição de postos de trabalho.
Pelo contrário, os números de Março continuaram a agravar-se pelo 23.º mês consecutivo, tendo os desempregados da categoria A aumentado 11,5 por cento em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Em visita à China, país em relação ao qual a França tem um défice comercial de 26 mil milhões de euros, Hollande limitou-se a repetir que «a luta contra o desemprego é hoje a única causa nacional» e apelou à união dos franceses para travarem essa batalha.
Porém, o problema não está visivelmente na unidade dos franceses mas sim na persistente estagnação da economia.
Para inverter o aumento do desemprego, a França precisaria de criar 200 mil postos de trabalho por ano, o que implica um crescimento de cerca de 1,5 por cento do Produto Interno Bruto. Em vez disso, as previsões não arriscam mais que uns insignificantes 0,1 por cento. Daí que tanto a Comissão Europeia como o Fundo Monetário Internacional prevejam que o desemprego gaulês continuará a subir em 2013 e 2014.
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