Cristina Kirchner presenteou o Lula com uma caricatura chamada “América Latina mais unida”.
O Lula em Buenos Aires, jantou com a presidenta da argentina Cristina Kirchner, na Casa Rosada, acompanhado do diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, e do embaixador do Brasil na Argentina, Ênio Cordeiro.
O jantar aconteceu após Lula e Cristina inaugurarem a Universidade Metropolitana para a Educação e o Trabalho (UMET), fundada pelo sindicato de trabalhadores em prédios e condomínios da Argentina.
“O melhor amigo da Argentina”
Na saída do ato oficial de inauguração da Universidade Metropolitana para a Educação e o Trabalho (UMET), Lula e Cristina fizeram uma breve parada para cumprimentar as pessoas que se aglomeraram ao lado do edifício da instituição. Cristina apresentou Lula como “o melhor amigo da Argentina” e Lula falou da sua felicidade em ver ela e Dilma na Presidência de seus países.
Lula contou que dois dias atrás, em um evento em comemoração aos 10 anos de governo democrático e popular, ele disse a Dilma que esperava que ela e Cristina não brigassem, pois a América Latina dependia da relação delas. Cristina terminou o curto ato bem-humorada dizendo que todos podem ficar tranquilos que elas não brigarão.
Em seu discurso, Lula lembrou seus tempos de sindicato e disse que lá se tornou “uma pessoa melhor”. Ele ressaltou que a luta sindical não pode se resumir a reivindicações salariais e que o investimento em educação é crucial para a vida dos trabalhadores.
Lula também lembrou as políticas educacionais dos governos dele e da presidenta Dilma, quando foram construídas 14 universidades federais e 290 escolas técnicas. “A inauguração da UMET tem um significado muito simbólico para a classe trabalhadora”, declarou ele e ressaltou que os trabalhadores precisam de oportunidades para crescer. Durante o evento Lula também presenteou Cristina com o livro organizado por Emir Sader sobre os dez anos de governos pós-neoliberais no Brasil.
Após sua fala, ele e a presidenta Cristina Kirchner, que se referiu a Lula como “o melhor amigo da Argentina”, descerraram a placa da universidade. Cristina lembrou que a história das universidades de trabalhadores na Argentina remetem aos anos 50 e que de lá pra cá muito foi feito. Ressaltou que, em seu governo, foram feitas nove universidades. Ela contou também que está escrevendo um livro para contar a história dos últimos dez anos, que chama de “a década ganha”.
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