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DILMA ROUSSEF Presidenta do Brasil

 INTEGRA DO PRIMEIRO DISCURSO DE DILMA COMO PRESIDENTE DO BRASIL

Minhas amigas e meus amigos de todo o Brasil,
É imensa a minha alegria de estar aqui. Recebi hoje de milhões de brasileiras e brasileiros a missão mais importante de minha vida. Este fato, para  além de minha pessoa, é uma demonstração do avanço democrático do nosso país: pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Já registro portanto aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural. E que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis, nas entidades representativas de toda nossa sociedade.
A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: SIM, a mulher pode!
Minha alegria é ainda maior pelo fato de que a presença de uma mulher na presidência da República se dá pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania. Por isso, registro aqui outro compromisso com meu país:
  • Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social.
  • Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa.
  • Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto.
  • Zelarei pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados em nossa constituição.
  • Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República.
Nesta longa jornada que me trouxe aqui pude falar e visitar todas as nossas regiões. O que mais me deu esperanças foi a capacidade imensa do nosso povo, de agarrar uma oportunidade, por mais singela que seja, e com ela construir um mundo melhor para sua família. É simplesmente incrível a capacidade de criar e empreender do nosso povo. Por isso, reforço aqui meu compromisso fundamental: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras.
Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo. Ela é um chamado à nação, aos empresários, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem.
Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte. A erradicação da miséria nos próximos anos é, assim, uma meta que assumo, mas para a qual peço humildemente o apoio de todos que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida.
O Brasil é uma terra generosa e sempre devolverá em dobro cada semente que for plantada com mão amorosa e olhar para o futuro. Minha convicção de assumir a meta de erradicar a miséria vem, não de uma certeza teórica, mas da experiência viva do nosso governo, no qual uma imensa mobilidade social se realizou, tornando hoje possível um sonho que sempre pareceu impossível.
Reconheço que teremos um duro trabalho para qualificar o nosso desenvolvimento econômico. Essa nova era de prosperidade criada pela genialidade do presidente Lula e pela força do povo e de nossos empreendedores encontra seu momento de maior potencial numa época em que a economia das grandes nações se encontra abalada.
No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas.
Longe de dizer, com isso, que pretendamos fechar o país ao mundo. Muito ao contrário, continuaremos propugnando pela ampla abertura das relações comerciais e pelo fim do protecionismo dos países ricos, que impede as nações pobres de realizar plenamente suas vocações.
Mas é preciso reconhecer que teremos grandes responsabilidades num mundo que enfrenta ainda os efeitos de uma crise financeira de grandes proporções e que se socorre de mecanismos nem sempre adequados, nem sempre equilibrados, para a retomada do crescimento.
É preciso, no plano multilateral, estabelecer regras mais claras e mais cuidadosas para a retomada dos mercados de financiamento, limitando a alavancagem  e a especulação desmedida, que aumentam a volatilidade dos capitais e das moedas. Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com este objetivo.
Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos  gastem acima do que seja sustentável.
Por isso, faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplificação e atenuação da tributação e pela qualificação dos serviços públicos. Mas recusamos as visões de ajustes que recaem sobre os programas sociais, os serviços essenciais à população e os necessários investimentos.
Sim, buscaremos o desenvolvimento de longo prazo, a taxas elevadas, social e ambientalmente sustentáveis. Para isso zelaremos pela poupança pública.
Zelaremos pela meritocracia no funcionalismo e pela excelência do serviço público. Zelarei pelo aperfeiçoamento de todos os mecanismos que liberem a capacidade empreendedora de nosso empresariado e de nosso povo. Valorizarei o Micro Empreendedor Individual, para formalizar milhões de negócios individuais ou familiares, ampliarei os limites do Supersimples e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez nosso governo na construção civil, no setor elétrico, na lei de recuperação de empresas, entre outros.
As agências reguladoras terão todo respaldo para atuar com determinação e autonomia, voltadas para a promoção da inovação, da saudável concorrência e da efetividade dos setores regulados.
Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de ação governamental. Levaremos ao debate público as grandes questões nacionais. Trataremos sempre com transparência nossas metas, nossos resultados, nossas dificuldades.
Mas acima de tudo quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia e das regras econômicas, dos contratos firmados e das conquistas estabelecidas.
Trataremos os recursos provenientes de nossas riquezas sempre com pensamento de longo prazo. Por isso trabalharei no Congresso pela aprovação do Fundo Social do Pré-Sal. Por meio dele queremos realizar muitos de nossos objetivos sociais.
Recusaremos o gasto efêmero que deixa para as futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança.
O Fundo Social é mecanismo de poupança de longo prazo, para apoiar as atuais e futuras gerações. Ele é o mais importante fruto do novo modelo que propusemos  para a exploração do pré-sal, que reserva à Nação e ao povo a parcela mais importante dessas riquezas.
Definitivamente, não alienaremos nossas riquezas para deixar ao povo só migalhas. Me comprometi nesta campanha com a qualificação da Educação e dos Serviços de Saúde. Me comprometi também com a melhoria da segurança pública. Com o combate às drogas que infelicitam nossas famílias.
Reafirmo aqui estes compromissos. Nomearei ministros e equipes de primeira qualidade para realizar esses objetivos. Mas acompanharei pessoalmente estas áreas capitais para o desenvolvimento de nosso povo.
A visão moderna do desenvolvimento econômico é aquela que valoriza o trabalhador e sua família, o cidadão e sua comunidade, oferecendo acesso a educação e saúde de qualidade. É aquela que convive com o meio ambiente sem agredí-lo e sem criar passivos maiores que as conquistas do próprio desenvolvimento.
Não pretendo me estender aqui, neste primeiro pronunciamento ao país, mas quero registrar que todos os compromissos que assumi, perseguirei de forma dedicada e carinhosa. Disse na campanha que os mais necessitados, as crianças, os jovens, as pessoas com deficiência, o trabalhador desempregado, o idoso teriam toda minha atenção. Reafirmo aqui este compromisso.
Fui eleita com uma coligação de dez partidos e com apoio de lideranças de vários outros partidos. Vou com eles construir um governo onde a capacidade profissional, a liderança e a disposição de servir ao país será o critério fundamental.
Vou valorizar os quadros profissionais da administração pública, independente de filiação partidária.
Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio.
A partir de minha posse serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.
Nosso país precisa ainda melhorar a conduta e a qualidade da política. Quero empenhar-me, junto com todos os partidos, numa reforma política que eleve os valores republicanos, avançando em nossa jovem democracia.
Ao mesmo tempo, afirmo com clareza que valorizarei a transparência na administração pública. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo. Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo, sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos.
Deixei para o final os meus agradecimentos, pois quero destacá-los. Primeiro, ao povo que me dedicou seu apoio. Serei eternamente grata pela oportunidade única de servir ao meu país no seu mais alto posto. Prometo devolver em dobro todo o carinho recebido, em todos os lugares que passei.
Mas agradeço respeitosamente também aqueles que votaram no primeiro e no segundo turno em outros candidatos ou candidatas. Eles também fizeram valer a festa da democracia.
Agradeço as lideranças partidárias que me apoiaram e comandaram esta jornada, meus assessores, minhas equipes de trabalho e todos os que dedicaram meses inteiros a esse árduo trabalho. Agradeço a imprensa brasileira e estrangeira que aqui atua e cada um de seus profissionais pela cobertura do processo eleitoral.
Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste. Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento.
Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras. As criticas do jornalismo livre ajudam ao pais e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório.
Agradeço muito especialmente ao presidente Lula. Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda. Conviver durante todos estes anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu pais e por sua gente. A alegria que sinto pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida.
Sei que um líder como Lula nunca estará longe de seu povo e de cada um de nós. Baterei muito a sua porta e, tenho certeza, que a encontrarei sempre aberta. Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade. A tarefa de sucedê-lo é  difícil e desafiadora. Mas saberei honrar seu legado. Saberei consolidar e avançar sua obra.
Aprendi com ele que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados uma imensa força brota do nosso povo. Uma força que leva o país para frente e ajuda a vencer os maiores desafios.
Passada a eleição agora é hora de trabalho. Passado o debate de projetos agora é hora de união. União pela educação, união pelo desenvolvimento, união pelo país. Junto comigo foram eleitos novos governadores, deputados, senadores. Ao parabenizá-los, convido a todos, independente de cor partidária, para uma ação determinada pelo futuro de nosso país.
Sempre com a convicção de que a Nação Brasileira será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ela.
Muito obrigada.

Dilma Presidente eleita do Brasil
reitera o compromisso com a erradicação da Miséria
A presidente eleita do Brasil, Dilma Dilma disse hoje que o seu principal compromisso é a erradicação da pobreza neste vasto país da América do Sul para o que solicitou a colaboração de toda a sociedade.
"Farei um governo comprometido com a erradicação da pobreza e voltado a criar oportunidades para todos os brasileiros. Mas, humildemente, faço um apelo à nação, o empregadores, empregados, imprensa, pessoas de bem do país; Me ajudem!... Disse Dilma Rousseff, em sua primeira intervenção pública.
Em conversa com outros líderes e forças políticas aliados, como o Vice-Presidente agora eleito, Michel Temer, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), observou que a fato de que pela primeira vez o Brasil foi uma cadeira de mulher mostra o progresso democrático do país.
"Meu primeiro compromisso é honrar as mulheres brasileiras e espero que este fato, até agora inédito, se torne natural ", disse ela. Ao prometer valorizar a democracia em todas as suas dimensões ela disse: "Meu governo será marcado pelo respeito a maior liberdade religião."
Ela observou que às vezes as coisas veiculadas pela mídia a deixaram triste, mas, segundo ela, "Quem como eu que junto de valorosos companheiros lutaram pelo direito de opinião, dedicamos a nossa juventude para liberdade de expressão, ama a liberdade e portanto, prefere o barulho da Imprensa critica do que o silencio da Ditadura. Eu não guardo magoa.".
Em seu discurso de cerca de 25 minutos, no qual ela falou de pontos principais de sua agenda, Dilma Rousseff se comprometeu em lutar para manter a estabilidade econômica de que goza hoje o Brasil e incentivar medidas para estimular a produção.
Ela indicou que o lucro dos grandes depósitos de Petróleo descoberto em águas profundas serão utilizados em programas sociais e projetos que beneficiam maioria.
No nível internacional, disse que lutara contra o protecionismo dos ricos defendendo o aumento das relações comerciais e diplomáticas de seu país.
Hoje Rousseff ganhou um pouco mais de 55 milhões 690 mil votos, equivalente a 56,04 por cento do total de 99 milhões 378 000 757 votos válidos e, portanto, derrotou José Serra, do opositor Partido Social Democracia Brasileira (PSDB).
GRANMA

HOJE É DOMINGO. DIA DO BRASIL. DIA DE DILMA. BORA VOTÁ!


HOJE É DIA DE DILMA
SEMPRE QUANDO FOMOS CHAMADOS
NÓS COMPARECEMOS!

NOSSA CAMPANHA FOI CHEIA DE SACRIFICOS
MAS ELA FOI CIDADÃ
NOS ORGULHAMOS MUITO
DE CULTIVAR ESPERANÇA
CONTRA O  MEDO
DE ESPALHAR AMOR CONTRA O ÓDIO
DE TER FÉ NA VERDADE 
CONTRA A MENTIRA
HOJE É DIA DE CONSTRUIR O FUTURO!
NÓS VAMOS SEGUIR MUDANDO!
MUDANDO PARA SER FELIZ
POR ISSO HOJE É DIA DE DILMA
ESTRELA NO PEITO!
HINO NA PONTA DA LINGUA
ADESIVO NO CARRO, NA CAMISA
FITA NA CABEÇA, BANDEIRA!

NO CORAÇÃO A CERTEZA!
HOJE É DIA DO BRASIL!
BORA VOTÁ!

AI! AI! AI! AI! TÁ CHEGANDO A HORA!

Dilma diz que se for eleita 
Lula estará "sempre presente"

BELO HORIZONTE (Reuters) - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que escolheu Belo Horizonte para encerrar sua campanha neste sábado, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará "sempre presente", caso ela seja eleita.
"Não há ninguém nesse país que vai me separar do presidente Lula", afirmou, em tom emocionado, sob um calor de 30 graus na orla da Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões postais da capital mineira. "Lula estará sempre presente no meu governo", disse.
A petista, no entanto, deixou claro que "obviamente, não será uma pessoa dentro de um ministério". "Mas, para mim, que tenho uma relação muito forte com o presidente Lula, ele será sempre uma pessoa de quem tenho plena confiança política e pessoal".
Dilma Rousseff chegou com mais de duas horas de atraso a Belo Horizonte para o último compromisso oficial antes do segundo turno. A candidata petista estava bem disposta e fez um balanço da campanha antes de seguir em carreata com os militantes pela zona norte da capital mineira.
"Foi uma campanha muitas vezes dura, com calúnias diversas, mas eu quero dizer que não guardo mágoas...", afirmou.
Num tom de jogo praticamente ganho, Dilma disse que pretende, caso seja eleita, unir o Brasil em torno de um grande projeto de desenvolvimento. Ela prometeu governar para todos os brasileiros, sem exceção.
"Não haverá discriminação de partidos. Não vou governar apenas para minha coligação. Faço questão de me relacionar bem com governadores e prefeitos, fazendo um governo republicano e transparente."
A candidata se disse emocionada por encerrar a campanha na sua terra natal, onde sua história política começou. "Foi aqui que tudo começou, e é mais do que simbólico eu fechar a campanha nessa cidade que foi tão importante na minha vida."
O seu adversário tucano, José Serra, também escolheu a capital mineira como destino um dia antes da eleição. Nenhum dos dois levou a maioria do votos dos eleitores de Belo Horizonte no primeiro turno. Marina Silva (PV) venceu na capital e no Estado Dilma liderou.
No final da entrevista, ela foi surpreendida por uma eleitora de 84 anos que fez questão de cumprimentá-la. Dona Gumercinda Queiroga, 84 anos, moradora do bairro Nova Cintra, disse que votava em Dilma porque ela era mineira e do partido do presidente Lula.
"Foi no governo do presidente Lula que meu filhos tiveram condição de estudar, o que eu não tive. Hoje, tenho dois apartamentos e vivemos com dignidade", disse Gumercinda, que prometeu votar bem cedo no domingo.
Do outro lado da cidade, o candidato José Serra, tentava manter o ânimo junto com correligionários do PSDB, como o ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB) e o governador eleito, Antonio Anastasia (PSDB).
Institutos locais, segundo a mídia mineira, indicam liderança folgada de Dilma.
(Por Aline de Almeida)

TIREM O OLHO GORDO DO PRÉ-SAL!

OS PETROLEIROS ESTÃO COM DILMA

 A candidata do PT Dilma Rousseff teve um encontro com os petroleiros em Brasília.
A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, passou o dia em Brasília. À tarde, foi para o escritório de campanha e recebeu apoio dos dirigentes da Federação Única dos Petroleiros. Dilma ressaltou a importância da Petrobras e reiterou a defesa do regime de partilha para o petróleo na camada de pré-sal, a divisão, com a Petrobras, de tudo o que for explorado.

“Quando você acha um bilhete premiado, você tem de mudar as regras do jogo. Por isso que nós encaminhamos ao Congresso o modelo de partilha que consiste em assegurar que o óleo não só é nosso lá no subsolo, lá no fun do mar, mas, ele sai, ele continua sendo nosso”, aponta a candidata do PT à presidência.

Dilma Rousseff também comentou a declaração do Papa Bento 16. Ele recomendou aos bispos brasileiros que orientem seus fiéis a não votarem em candidatos que defendam o aborto. A candidata do PT voltou a dizer que não pretende alterar a legislação atual.

“Eu acho que é a posição do Papa e tem que ser respeitada. Eu encaro como ele tem direito de manifestar o que ele pensa, é a crença dele, e ele esta recomendando uma orientação. Eu cansei de repetir qual é a minha posição nessa questão, por exemplo, do aborto. Eu, pessoalmente, sou contra o aborto”, afirma Dilma.
A candidata do PT defende a liberdade de expressão e afirmou que ela é fundamental para a democracia brasileira. Também disse que é contra qualquer controle da imprensa.
Fonte: Jornal Nacional


Os geólogos da Petrobras aproveitaram a visita do presidente Lula ao navio-plataforma Cidade de Angra dos Reis, que deu início à exploração comercial do pré-sal do Campo de Tupi na Bacia de Santos, para homenageá-lo com uma descoberta geológica que fizeram na região. Eles descobriram que a parte mais alta do Pré-sal local tem nove ‘dedos’, que é como chamam os picos geológicos do fundo do mar. Esses picos são usados como marcos para orientá-los no fundo mar. Resolveram então batizar o marco encontrado ali no Campo de Tupi da Bacia de Santos de ‘Marco Lula’.

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras , Guilherme Estrella, disse que ao ser consultado sobre a homenagem, ficou preocupado em saber se ela seria bem aceita, mas depois decidiu levá-la adiante porque simbolizava a história do presidente. Lula disse que não tinha como não ficar feliz com a homenagem, porque os geólogos da Petrobras, bem como os demais funcionários da empresa, são grandes orgulhos do País.

“E eu já estava feliz que a Petrobras aprendeu que toda vez que eu venho aqui eles fazem uma luvinha para mim, aprenderam a cortar o dedinho -- antes o dedo ficava pendurado… “, brincou.

Petrobras 

Símbolo de orgulho do povo Brasileiro

Presidente Lula durante visita ao navio-plataforma FPSO Cidade de Angra dos Reis no Campo de Tupi, da Bacia de Santos. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O início da exploração comercial de petróleo da camada pré-sal hoje no Campo de Tupi, no litoral do Rio de Janeiro, só confirma a importância da Petrobras para o Brasil, afirmou o presidente Lula em breve discurso realizado após visitar o navio-plataforma responsável pela extração. Afirmando ser, sem sombra de dúvida, o presidente da República mais feliz do mundo no momento, Lula disse que está ainda mais convicto de que a Petrobras é o grande símbolo de orgulho do povo brasileiro.
“Quando a gente quiser lembrar de uma coisa competente, uma coisa que dá certo, a gente tem que lembrar da Petrobras, porque ela com o seu corpo de funcionários, engenheiros, geólogos”, elogiou o presidente, acrescentando que ela é importante não apenas pelo seu valor de mercado, mas também pela qualidade de seus funcionários.
A gente sabe que a descoberta do petróleo é resultado de investimento em pesquisa, em gente, e quando a gente colhe o resultado disso, a gente deve ficar muito feliz. Mas muito mais feliz porque quando você (José Gabrielli, presidente da Petrobras) e o Estrella (Guilherme Estrella, diretor de Exploração e Produção), em 2006, foram na minha sala dizer que tinham descoberto o Pré-sal, a gente não tinha noção que tão rapidamente a gente iria começar a fazer a exploração comercial do nosso petróleo do Pré-sal.
(…) Eu não imaginei que a gente tivesse essa competência, de em apenas quatro anos a gente estar aqui mostrando o primeiro tonelzinho de petróleo da exploração em definitivo da nossa querida Petrobras e do nosso querido Pré-sal.
Ouça aqui a íntegra do discurso do presidente:


DONA MARISA FEZ BONITO
LOG-IN JATOBA ESTÁ NAVEGANDO
PARA O BRASIL SEGUE MUDANDO

CNT/SENSUS: DILMA 59% E ZÉ PRETO 41%

CNT/Sensus: Dilma atinge 58,6% dos votos válidos

Dilma atinge 58,6% dos votos válidos

 A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou hoje pesquisa realizada pelo instituto Sensus que revela ampla dianteira de Dilma Rousseff em relação ao adversário tucano. Segundo o levantamento, considerando os votos válidos, a petista venceria a disputa contra Serra por 58,6% contra 41,4%, uma diferença de 17,2 pontos percentuais.
A evolução das intenções de voto na candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando em relação ao último levantamento do Sensus chama a atenção. Na pesquisa divulgada no começo de outubro, a petista tinha uma vantagem de 4,1 pontos percentuais para o concorrente do PSDB.
Levando em conta todos os votos, Dilma tem 51,9% contra 36,7% de Serra. Os votos brancos e nulos somam 4,7% do eleitorado e 6,8% dos entrevistados declararam estar indecisos. A pesquisa mostra também que 43% do eleitorado jamais votariam em Serra. Do começo de outubro até agora, a rejeição ao tucano cresceu 6 pontos percentuais.
O Sensus também apresentou a expectativa de vitória do eleitorado. Para 69,7% das pessoas, Dilma vencerá as eleições no dia 31 de outubro. O percentual de apostas no tucano é de apenas 22,7%.
No levantamento espontâneo, quando o entrevistado não recebe indicação de nomes para escolher, Dilma vence por uma diferença de quase 15 pontos percentuais: 50,4% a 35,7%. A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 25 desse mês e ouviu 2.000 pessoas em 136 municípios e 24 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuaiS.


SEM MEDO DE SER FELIZ!

O POVO ESTA RESISTINDO A A TORTURA PSICOLOGICA IMPOSTA PELA CAMPANHA OPOSICIONISTA

PARABÉNS PRESIDENTE!

Os militantes do Partido dos Trabalhadores organizaram uma festa em frente ao Palácio da Alvorada para comemorar o aniversário de 65 anos do presidente Luz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (27). Estiveram presentes mais de 700 militantes que receberam Lula com o canto: "Lula, seu presente é Dilma presidente".
Em seu discurso, o presidente, apesar de ter dito que não falaria de campanha, usou várias vezes comparações entre o seu governo e os anteriores. "Deixo a presidência com a convicção de que nós não fizemos tudo que nós queríamos fazer, mas nós fizemos muito mais do que todos aqueles que governaram antes de nós", disse.
Lula colocou como exemplo as mudanças na relação do País perante o FMI. "Está provado que nós construímos um novo patamar, um novo paradigma. O Brasil não aceita mais ordens do FMI".
O presidente disse durante sua fala aos militantes que, apesar de deixar o cargo, não vai deixar de "ajudar a construir" o Brasil. "Eu deixo a presidência, mas não deixo a disposição de brigar por esse País e de ajudar a construir esse País", afirmou Lula. "Nós sabemos o que vai acontecer nos próximos dias, e este País nunca mais voltará a ser um País de segunda classe".
Lula e Dona Marisa, ambos vestidos de branco, caminharam até a tenda montada em frente ao Palácio onde um coral de crianças cantou em homenagem ao presidente. Em seguida, Lula seguiu para uma festa privada no Palácio da Alvorada.

Marilena Chaui denuncia: Vão usar camisetas do PT em Atos violentos!


Em sua última fala no ato pró-Dilma foi na Universidade de São Paulo,  Marilena Chauí foi aplaudida de pé. A professora de filosofia trouxe – ao público de estudantes e funcionários da universidade - uma preocupação: a possibilidade de atos violentos nos últimos dias de campanha. Fez referência a boatos que já circulam na internet.

Hoje, recebi de Fernando Macedo o seguinte relato

“Sou morador de São Paulo do bairro Santa Cecília, que fica próximo a avenida São João, e ontém ouvi duas pessoas em um bar que fui nesta avenida, falando baixinho ( até certo ponto ), sobre a armação que tá sendo criada para o dia 29 de outubro.
Segundo estas pessoas um número x de camisas foi mandada ser feita com a insignia do PT, a estrelinha, e muitas pessoas vão estar na passeata que FHC promove neste dia, o 29 de outubro, criando um badernaço sem igual e que terá grande mídia cobrindo, com estas camisas sempre aparecendo.
Falavam as duas pessoas que toda a grande mídia já sabe deste fato, e que isso quer fazer as pessoas pelo JN dar cobertura, e outras mídias também, de isso fazer o voto mudar, por sentimentalismo das imagens demonstradas, como eles falavvam, de total vandalismo no centro de São Paulo, por parte de petistas.Serão apresentadas muitas pessoas ensanguentadas.

Grupo da USP exorta esquerda a apoiar Dilma
Uma semana depois do manifesto de artistas no Rio de Janeiro em apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT), um grupo de intelectuais da Universidade de São Paulo (USP)realizou um ato a favor da petista.

Liderados pela filósofa Marilena Chauí e pelo historiador Alfredo Bosi, os intelectuais exortaram a esquerda a se unir em torno da candidatura Dilma, depois de alguns terem votado em Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) no primeiro turno.
"O (José) Serra trouxe pela porta da frente o Opus Dei e a TFP (Tradição Família e Propriedade), que foram os grandes feitores da ditadura - essa é um afronta à nossa memória", disse Marilena. "Estamos votando no futuro deste País e para proposta socialista alcançar o Brasil, a América Latina e a Europa."
Diante dos cerca de 2 mil estudantes ali reunidos, Marilena fez uma advertência: ela conclamou todos a usarem a internet, blogs e redes sociais para alertar para o plano dos tucanos de se disfarçarem de petistas e incitarem a violência em um comício de Serra, no dia 29. "Tucanos disfarçados com camisetas e bandeiras do PT vão se infiltrar em um comício do Serra para "tirar sangue" e "culpar o PT", afirmou a filósofa, que se recusou a dar entrevista, dizendo que "não fala com a mídia". "Eles querem reeditar o caso Abílio Diniz", disse Marilena, referindo-se à tentativa de ligar ao PT o sequestro do empresário Abílio Diniz, às vésperas da eleição de 1989.
A historiadora Laura de Mello e Souza, filha de Antonio Cândido, leu uma carta do pai declarando voto em Dilma Rousseff. Também participou o senador Eduardo Suplicy. Militantes distribuíam bandeiras e buttons de Dilma e do PT, além de adesivos com os dizeres: "Sou privatizado, Serra nunca mais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PT recorre à polícia
para se preservar de tumultos
O Diretório do PT em São Paulo fez hoje, na Polícia Civil, boletim de ocorrência de preservação de direitos para tentar evitar que o partido seja responsabilizado por eventuais tumultos em atos de campanha do PSDB nesta semana, a última da campanha eleitoral para a Presidência da República.
Segundo o presidente do PT paulista, deputado estadual eleito Edinho Silva, a decisão foi tomada após militantes e a filósofa Marilena Chauí denunciarem, desde ontem, possíveis articulações para ligar a campanha de Dilma Rousseff (PT) a um tumulto nos últimos eventos de José Serra (PSDB). Um conflito, segundo essas supostas denúncias, ocorreria durante a caminhada prevista para sexta-feira, 29, em São Paulo.
'Nós recebemos denúncias de que iriam infiltrar falsos militantes petistas na caminhada de Serra na sexta-feira e a primeira coisa que fizemos foi registrar um boletim de ocorrência para denunciar e evitar que nenhum acontecimento seja utilizado na disputa eleitoral', disse Edinho. Ainda segundo ele, uma caminhada com lideranças petistas de São Paulo, prevista para as 11 horas da próxima sexta-feira, nas ruas centrais da capital paulista, foi transferida para as 16 horas 'para evitar qualquer tipo de problema'.
Edinho afirmou que toda a militância do PT foi orientada a evitar qualquer tipo de confronto e de provocação dos adversários. Para exemplificar o que classificou de 'provocação', o petista lembrou da carreata tucana que se encontrou com a do PT em Diadema no último sábado. 'A carreata veio por cima da nossa atividade e os próprios militantes tiveram de fazer um cordão de isolamento para evitar o confronto', afirmou.

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