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Lula e Dilma participarão do ato 1° de Maio neste domingo


Participe e divulgue!
Estão confirmadas as participações de Beth Carvalho, Martinho da Vila, Detonautas, Chico César e Luana Hansen. Também haverá feira gastronômica, unidades móveis de atendimento, atrações para as crianças e outros serviços à população.
Segundo Douglas Izzo, presidente da CUT/SP e coordenador da Frente Brasil Popular no Estado, a atividade deste ano reafirma a defesa dos direitos trabalhistas e do respeito à democracia. “Iremos alertar para o conjunto da classe trabalhadora e dos movimentos populares que o golpe em curso é a tentativa da direita de retornar ao poder para flexibilizar as leis trabalhistas e descontruir tudo aquilo que foi construído com muita luta”.
Contra o retrocesso
O país pode passar a ser governado por Michel Temer, citado em delações da Operação Lava Jato, e Eduardo Cunha, réu no Supremo Tribunal Federal e acusado de participação em diferentes crimes. Ambos são do PMBD, partido que já sinalizou, por meio do documento “Ponte para o Futuro”, a necessidade de mexer nos direitos trabalhistas e sociais conquistados nos últimos anos, além de ameaçar a continuidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e de propor privatização das empresas públicas, entregando o patrimônio nacional a grupos estrangeiros.
“Além de lutar pela manutenção da democracia, estamos, ao mesmo tempo, apontando aos golpistas que não aceitaremos nenhum tipo de retrocesso”, finaliza Douglas.
SERVIÇO
1º de Maio – Assembleia Popular da Classe Trabalhadora contra o Golpe, na Defesa da Democracia e Por Nossos Direitos

Quando: Domingo (1º de Maio), a partir das 10h
Onde: Vale do Anhangabaú

JORNALISTA DAVID MIRANDA DESMASCARA A GLOBO GOLPISTA NO THE GUARDIAN

 
A sugestão de que a Globo é uma organização de notícias neutra e imparcial – ao invés de principal braço de propaganda da oligarquia brasileira – é cômica para qualquer um que já tenha assistido a seus programas. A rigor, a parcialidade da Globo, e em particular de seu principal show noturno de notícias, o Jornal Nacional, tem sido tão escancarada que se tornou uma fonte inesgotável de piadas. Essa é uma razão pela qual os manifestantes pró-democracia escolheram os edifícios das organizações Globo como alvos.

BRIGADAS POPULARES! TA CHEGANDO A HORA DO MANO A MANO!


A LUTA SÓ COMEÇOU


Não tem arrego!

Ninguém aceitará um governo impostor!

OUÇA AS PALAVRAS DE UM DOS GOLPISTAS DO PMDB: O RETROCESSO "PÓS-GOLPE" CONDUZIRÁ O BRASIL PARA A MAIOR DESGRACEIRA SOCIAL!




Senador Hélio José ressaltou o retrocesso nas conquistas sociais dos trabalhadores: “Vão ver a desgraceira que vai acontecer nesse país com arrocho, onde servidor público vai ser tratado na pinhola, onde o servidor público vai perder os seus direitos”. 

Portal Pensa Brasil/Phoenix, Arinzona,USA: Mentiras nas redes estão além de todos os limites!


Portal Pensa Brasil/Phoenix, Arinzona,USA - Perfis falsos não se resumem a pessoas que não existem, mas também falsos sites noticiosos que, na verdade, publicam apenas ficção. 

JUIZ MORO GOLPISTA FOI FORMALMENTE DENUNCIADO POR MAIS DE UMA CENTENA DE JURISTAS



Sérgio Moro recebeu denúncia,  hoje (28) em Porto Alegre, assinada por mais de 100 advogados e advogadas, professores, pesquisadores, bacharéis e estudantes de Direito, de 16 estados do país.

APOIO E SOLIDARIEDADE DE ESQUIVEL A LULA, A DILMA E A DEMOCRACIA BRASILEIRA

O lutador pelos direitos humanos se faz presente no BrasilDepois de orientar o Lula a pedir asilo politico (20/04), o Nobel da Paz, hoje (28/04) em Brasilia, diz que impeachment de Dilma é golpe de Estado

ATO DE "ILUMINAÇO PELA DEMOCRACIA" LUTA PARA AFUGENTAR A ILEGALIDADE FASCISTA E GOLPISTA DO CONGRESSO NACIONAL




"Iluminaço pela Democracia" 

Manifestantes realizaram um "Iluminaço pela Democracia", na noite desta quarta-feira (27), no gramado do Congresso Nacional, clamando para os senadores que:

 Fascistasgolpistasnão passarão! 

ENTENDENDO A VERDADE NO BRASIL

Veja Quem Está Sendo
Implantado na Presidência



NÃO É FÁCIL, para quem olha de fora, compreender todas as argumentações em jogo a respeito da crise política no Brasil e os esforços para depor sua presidente, Dilma Roussef, que venceu as eleições há apenas 18 meses, com 54 milhões de votos. A melhor maneira de entender a verdadeira natureza antidemocrática do que está acontecendo, no entanto, é olhar para a pessoa que os oligarcas brasileiros e suas organizações de mídia tentam empossar como Presidente: o Vice-Presidente Michel Temer, implicado em corrupção, extremamente impopular e servo fiel dos plutocratas. Dessa forma, torna-se claro o que realmente está acontecendo e porque o mundo deveria estar profundamente angustiado.
O chefe do New York Times no Brasil, Simon Romero, entrevistou Temer esta semana, e assim começa seu excelente artigo:
RIO DE JANEIRO – Uma pesquisa recente mostrou que apenas 2% dos brasileiros votariam nele. Ele está sob suspeita por conta de um depoimento que ligou seu nome a um enorme escândalo de propina. E uma alta corte da justiça decidiu que o Congresso deve considerar a abertura de impeachment contra ele.
O Vice-Presidente do Brasil Michel Temer está se preparando para assumir o Brasil no próximo mês se o Senado decidir depor a Presidente Dilma Roussef em julgamento.
Como alguém, em pleno domínio da razão, pode acreditar que o sentimento anti-corrupção é o que move os esforços da elite para depor Dilma, quando estão empossando alguém com acusações de corrupção muito mais sérias que as da Presidente? É uma farsa evidente. Mas há algo ainda pior.
O Sr. Temer defendeu a si mesmo e seus principais aliados que estão sob uma chuva de acusações no esquema. Ele expressou apoio a Eduardo Cunha, o infame líder da Câmara que está chefiando os esforços do impeachment no Congresso, dizendo que não pediria a renúncia a Cunha. O Sr. Cunha será o próximo na linha de sucessão presidencial se Temer sair.A terceira pessoa na linha de sucessão presidencial, depois e Temer, foi apontada como um corrupto descarado: o fanático evangélico e presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (à direita). Foi ele quem encabeçou os procedimentos do impeachment, embora tenha sido descoberto, no ano passado, por enviar milhões de dólares oriundos de suborno para contas no Swiss Bank, depois de ter mentido ao Congresso quando negou que possuía qualquer conta em bancos estrangeiros. Quando Romero perguntou a Temer sobre sua postura diante de Cunha uma vez que assumisse o poder, ele respondeu assim:
Isso demonstra, por si só, a farsa que está ocorrendo aqui. Como disse meu parceiro, David Miranda, ontem, dia 22, pela manhã em seu editorial no Guardian: “Está claro que a corrupção não é a causa dos esforços para depor a duas vezes eleita presidente; na verdade, a corrupção é um mero pretexto”. Em resposta, as elites da mídia no Brasil vão argumentar (como fez Temer) que, uma vez que Dilma seja impedida, os outros políticos serão certamente responsabilizados, mas eles sabem que isso não é verdade: e o alarmante apoio de Temer a Cunha deixa isso claro.
De fato, reportagens indicam que Temer planeja nomear, como Advogado Geral da União – cargo chave do Governo na investigação da corrupção – um político especificamente indicado por Cunha para o cargoComo explica o editorial de Miranda, “o verdadeiro plano por trás do impeachment de Dilma é terminar completamente com as investigações em andamento, e portanto, proteger a corrupção, não puni-la.”
Há, no entanto, mais um motivo vital na base de tudo isso. Veja quem vai herdar o controle da economia e das finanças do Brasil uma vez que a eleição de Dilma seja anulada. Duas semanas atrás, a agência Reuters reportou que a primeira escolha de Temer para chefiar o Banco Central é o presidente do Goldman Sachs no Brasil, Paulo Leme. Hoje a Reuters reportou que “Murilo Portugal, o chefe do mais poderoso lobby da indústria bancária do Brasil” – e um antigo executivo do FMI, “surgiu como um forte candidato a assumir o Ministério da Fazenda se Temer tomar o poder.” Temer também disse que vai implementar a austeridade para a população do Brasil que vem sofrendo: ele “pretende reduzir o tamanho do governo” e “cortas os gastos.”
Em uma teleconferência de resultados na sexta-feira com executivos do JP Morgan, o CEO do Banco Latinoamericano de Comércio Exterior SA, Rubens Amaral, explicitamente descreveu o impeachment de Dilma como “um primeiro passo para a normalização do Brasil” e disse que se o novo governo Temer implementar as “reformas estruturais” que a comunidade financeira deseja, então “definitivamente haverá oportunidades.” As notícias sobre os preferidos de Temer para as indicações aos cargos sugerem fortemente que o Sr. Amaral – e seus colegas plutocratas – ficarão satisfeitos.
Enquanto isso, as organizações de mídia dominantes, o PiG, como Globo, Abril (Veja), Estadão – profundamente discutidas no editorial de Miranda – estão virtualmente unidas no apoio ao impeachment – como em No Dissent Allowed – e têm incitado os protestos de rua desde o início. O que isso revela? Os Repórteres sem Fronteiras publicaram ontem seu Ranking de Liberdade de Imprensa de 2016, e o Brasil aparece em 103° lugar, por conta da violência contra jornalistas, mas principalmente, também, por causa deste importante fato: “A propriedade dos meios de comunicação continua muito concentrada, especialmente nas mãos de grandes famílias ligadas à indústria que são, muitas vezes, próximas da classe política”. Não é evidente o que está acontecendo aqui?
Então, em resumo: as elites financeira e midiática do Brasil fingem que a corrupção é a razão para remover a presidente eleita duas vezes, enquanto conspiram para instalar e empoderar as figuras políticas mais corruptas do país. Os oligarcas brasileiros terão êxito em tirar do poder um governo de esquerda moderada que ganhou quatro eleições consecutivas, supostamente representando os pobres do país, e estão literalmente entregando o controle da economia brasileira (a sétima maior do mundo) ao Goldman Sachs, a indústria multinacional da construção civil e os lobistas da indústria bancária.
A fraude que está sendo levada a cabo aqui é tão barulhenta quanto devastadora. Mas é o mesmo padrão que vem sendo repetidamente observado ao redor do mundo, particularmente na América Latina, quando uma pequena elite trava uma guerra , em seu próprio interesse e proteção, contra os fundamentos da democracia. O Brasil, quinto país mais populoso do planeta, tem sido um exemplo inspirador de como uma jovem democracia pode amadurecer e prosperar. Mas agora, essas instituições e princípios democráticos estão sendo agredidas pelas mesmas facções financeiras e midiáticas que suprimiram a democracia e impuseram a tirania neste país por décadas.
Tradução por Mr. "P" and Erick Dau

FUGA PARA A EUROPA CAUSA 800 MORTOS


O naufrágio de uma embarcação ao largo da costa do Egito, dia 17, vitimou a maioria dos 400 migrantes que seguiam a bordo.


A guarda costeira italiana revelou ter salvado 108 migrantes e recuperado seis corpos.


Segundo a ONU, 800 pessoas já morreram este ano ao tentarem chegar à Europa por via marítima.

CARTA FAZ PEDIDO PELA PAZ COLOMBIANA

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia apelam ao papa Francisco para que apoie a conclusão do processo de paz na Colômbia.
Em carta aberta endereçada ao clérigo, o primeiro secretário das FARC-EP Timoleón Jiménez realçou os «graves perigos que ameaçam aniquilar um tão grande esforço de todos os colombianos», designadamente a «ofensiva criminal» desencadeada pelas organizações paramilitares.
Na carta, o líder da guerrilha alerta que a «ação nefasta» dos grupos paramilitares «coincide com as mentiras dos setores políticos neoliberais que beneficiaram com a guerra e tentam mobilizar a opinião pública contra os acordos alcançados».
Nesse contexto, a guerrilha recorda ao papa Francisco «que a vossa Igreja poderia cumprir uma tarefa na Colômbia, da mais humilde paróquia aos seus mais altos representantes: suscitar, no coração das pessoas que estão confusas o apoio à paz e à reconciliação».
Simultaneamente à divulgação da carta, a revista norte-americana The Economist publicou um artigo em que acusa as FARC-EP de possuírem uma fortuna de mais de 10,5 milhões de dólares. Iván Márquez, chefe da delegação da guerrilha nos diálogos de paz que decorrem desde Novembro de 2012 em Havana, Cuba, desmentiu as informações e lembrou que é o próprio presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, quem admite que durante anos no governo e com a ajuda dos serviços secretos ocidentais, nunca conseguiram detectar a alegada fortuna.

MACBETH; É O MORO FARISEU, TRAIDOR E GOLPISTA NOS BRAÇOS DE VERDI

MORO NÃO VAI GOSTAR!
Giuseppe Verdi convida o povo brasileiro a encenar a Opera da Cidadania

O POVO QUER O FIM DO BIPARTIDARISMO

Bernie Sanders,
o que faz 
cantar o galo?
Há dois anos, a coroação de Hillary Clinton como o nome do Partido Democrata às eleições presidenciais estado-unidenses parecia uma evidência do destino.

A possibilidade de um candidato assumidamente «socialista» e portador de um programa progressista ser eleito presidente no principal vespeiro global do anti-comunismo mereceria, há não muitos meses, o escárnio de qualquer bom analista político da classe dominante. Mas após sete vitórias consecutivas nas primárias dos estados de Idaho, Utah, Alasca, Havai, Washington, Wisconsin e Wyoming (este artigo foi escrito antes de serem conhecidos os resultados de Nova Iorque) a candidatura de Bernie Sanders assume-se como um adversário formidável. 

O significado do fenomeno «Bernie», contudo, ultrapassa largamente as delimitações eleitorais.
Com 1931 delegados ainda por distribuir, a vantagem de Clinton, com 1758 representantes, sobre Sanders, com 1076, vem registando uma erosão que desafia as regras do jogo das eleições nos EUA. Do lado da secretária de Estado de Obama e apoiada pelos bancos erguem-se em peso os barões do partido: 469 «super-delegados» nomeados pela própria estrutura partidária contra apenas 31 alinhados com o senador do Vermont. A mesma tendência está espelhada no financiamento de ambos os candidatos: o maior patrocinador de Clinton é nada mais nada menos do que o mefistofélico especulador e golpista George Soros, que declarou uma doação de sete milhões de dólares; já no campo de Sanders, a maior parte do dinheiro provém de doações individuais abaixo dos 200 dólares. Surpreendentemente, a soma angariada por Sanders, o único que não aceita contribuições anonimas de grandes grupos economicos através de «superpacs», é apenas 30 por cento inferior ao orçamento de Clinton. Como é possível?

Termómetro de potencialidades

Mais de 18 mil pessoas nos Bronx, 30 mil em Manhattan, 28 mil em Brooklyn. A campanha de Sanders concentrou, na última semana, multidões dos cinco quadrantes da Cidade de Nova Iorque sob a divisa de uma «revolução política contra a classe dos bilionários». Hillary Clinton pode até conseguir mais votos do que Sanders, mas não ousaria tentar encher o Washington Square Park.

Essa é a diferença crucial entre as duas candidaturas democratas e o agente que dá sentido histórico ao que, de outra forma, poderia cingir-se à dimensão de um inócuo epifenómeno eleitoral.

A campanha eleitoral de massas protagonizada por Bernie Sanders é, em primeiro lugar, uma expressão eleitoral da frustração da classe trabalhadora estado-unidense com as políticas anti-populares perseguidas, década após década, pelo Partido Democrata e pelo seu congénere Republicano.
O esgotamento da atual configuração partidária do sistema político estado-unidense, consequência da própria crise do sistema capitalista, batendo de frente com a natureza anti-democrática de um bipartidarismo intransigente e fechado, está a transbordar descontroladamente dos dois partidos da burguesia. À direita, este fenomeno leva o nome de excêntricos, fanáticos religiosos e pequenos Mussolinis. À esquerda, é Bernie Sanders que congrega os pendões de várias lutas antigas da classe trabalhadora, do Occupy Wallstreet à luta pelo salário mínimo de 15 dólares por hora, passando pelo movimento anti-racista Black Lives Matter e pelos sectores mais avançados do sindicalismo de classe. Dando corpo a esta ideia, Sanders juntou-se, na segunda-feira, ao piquete de greve dos trabalhadores da empresa de telecomunicações Verizon.
Um risco demasiado alto

A energia contagiante de Bernie Sanders já demonstrou as potencialidades da esquerda nos EUA. Com um programa (naquele contexto) progressista, não é a voz rouca de Sanders que explica a sua popularidade, mas o fato de propor soluções claras para problemas que todos os trabalhadores sentem: as desigualdades sociais, a ausência de sistemas de saúde e de educação universais, públicos e gratuitos, a falta de direitos e o racismo.

Neste momento, o problema da candidatura de Sanders não é tanto o fato de não ser verdadeiramente socialista, um Lula melhorado, nem as contradições de que não se consegue livrar nas suas posições internacionais. A questão é que Sanders prometeu várias vezes que, caso não ganhe a nomeação, irá apoiar Hillary Clinton, queimando toda a energia e esperança acumulada na fogueira da velha máquina de cooptação democrata. A questão não é, portanto, se Sanders ganha ou perde a nomeação, mas sim o que faz com o movimento de massas à sua volta e que necessita desesperadamente de uma organização independente e sem dívidas para com o Partido Democrata. Seria ingénuo, por outro lado, crer que tudo isto depende da figura de Sanders: não é o cantar do galo que faz nascer o sol. É o sol que faz cantar o galo.

PORTUGAL AVISA A EUROPA: GOLPE NO BRASIL EM MARCHA!

Golpe de Estado 
em marcha no Brasil
Perigoso passo antidemocrático


O jornal "AVANTE" de Portugal publicou que a Câmara dos Deputados admitiu, domingo, o processo de destituição da presidente brasileira. O PCP considera que as forças reaccionárias subiram mais um degrau na ofensiva golpista (ver caixa).

Dos 513 deputados da câmara baixa do Congresso do Brasil, 367 pronunciaram-se a favor do relatório aprovado na comissão parlamentar que avaliou o pedido de destituição de Dilma Rousseff por alegados delitos de responsabilidade. 137 eleitos rejeitaram o texto.Na mais longa e provavelmente mais peculiar das sessões do parlamento do Brasil, o documento, lido antes do início da votação (ocorrida entre a tarde domingo e a madrugada de segunda-feira em Portugal), bem como as supostas ilegalidades cometidas pela presidente, estiveram longe do centro das atenções.
Que a sessão seria tumultuosa, não era novidade. Com uma maioria dos deputados, aos golpistas interessava reforçar a projecção de um país ingovernável e fazer dessa a percepção colectiva da realidade. Porém, o que aconteceu excedeu todas as expectativas.

Jogo sujo

Às primeiras horas do dia, o Supremo Tribunal Federal rejeitou três providências cautelares cujo objectivo era impedir a votação. Posteriormente, no hemiciclo, o presidente da mesa, Eduardo Cunha, do Partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), começou por alterar os trâmites da votação, obrigando os deputados a anunciarem o seu posicionamento imediatamente após se pronunciarem perante a câmara. Em seguida, permitiu que os deputados golpistas se dispusessem em torno da mesa da presidência e do púlpito donde falariam os deputados.
Os antigolpistas protestaram. Dois, do Partido dos Trabalhadores e do Partido Comunista do Brasil, sentaram-se frente à direcção dos trabalhos, acabando por ser removidos pelos seguranças do plenário. Outros, ergueram atrás da turba que rodeava Eduardo Cunha na mesa do plenário uma faixa dizendo «Fora Cunha». O presidente do parlamento está indiciado por corrupção e evasão fiscal. Especula-se que, como outros parlamentares do PMDB, do Partido da Social Democracia Brasileira e de formações políticas que àqueles se uniram para tentar derrubar a presidente eleita por 54 milhões de pessoas, tenha garantida a impunidade caso se concretize o afastamento de Dilma Rousseff.

Por esta altura, a Câmara dos Deputados já não funcionava com o mínimo de regularidade. Traduzia aquilo que os brasileiros classificam como uma baderna [desordem, confusão]. Eduardo Cunha apelou a que se observasse a dignidade. A declaração dirigiu-se somente aos eleitos contra-golpistas. Aos partidários do derrube de Dilma Rousseff, Eduardo Cunha permitiu que mantivessem a ocupação da mesa e tribuna. Como uma matilha, com cartazes e sem respeito pelo uso da palavra.

Eduardo Cunha foi o espelho da hipocrisia. Tal como o vice-presidente, Michel Temer, cujas imagens a assistir à votação pela televisão, com um cínico sorriso, só estão ao nível da conversa telefónica, divulgada a semana passada, em que antecipava com grande certeza a vitória dos golpistas no parlamento.

Michel Temer pertence ao PMDB. O partido abandonou a coligação governamental, mas Temer, sobre quem pendem investigações no âmbito da Operação Lava Jato, permaneceu no segundo cargo da hierarquia de poder. Caso o Senado aprove (41 votos favoráveis entre 81 senadores) o processo de impeachement, Temer será Presidente do Brasil pelo menos durante o período de suspensão (180 dias) de Dilma Rousseff e enquanto a Câmara de Deputados não volta a decidir, dessa feita em definitivo, a manutenção ou o afastamento da presidente . A votação na câmara alta do Congresso brasileiro não tem ainda data marcada, afirmou entretanto o presidente do órgão, Ranan Calheiros, igualmente do PMDB e igualmente investigado no âmbito da Lava Jato.


Mais do que invulgar

Se foi invulgar a admissão de uma espécie de guarda pretoriana golpista nos pontos-chave do parlamento, e pode ser considerado inédito o facto de o relator do documento a sufrágio ter citado na sua apresentação o maior propagandista do espiritismo no Brasil, as declarações de voto favoráveis ao afastamento de Dilma Rousseff não foram menos peculiares.

Houve intervenções abertamente provocatórias e desrespeitadoras e cartazes com «tchau querida» [parodiando uma expressão usada por Lula da Silva em conversa telefónica com Dilma Rousseff, difundida ilegalmente pelo juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro]. Importa porém reter que da parte da direita sobejaram as invocações divinas e desejos messiânicos; justificou-se o voto «sim» pelos familiares e amigos, vivos, mortos e vindouros, havendo casos em que era possível perceber uma parte da árvore genealógico do orador; terras, lugares, lugarejos e o próprio Brasil foram chamados à colação – um desfile de discursos que em nada se referiram às alegadas irregularidades cometidas por Dilma Rousseff, e que em tudo foram próximos do «Deus, Pátria e Família» proferido pelo ditador fascista português Salazar. O deputado Jair Bolsonaro dedicou o seu voto ao coronel Ustra, que torturou Dilma Rousseff. O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra é conhecido como uma das mais sinistras figuras da história do Brasil, responsável por perseguições, tortura e morte de opositores à ditadura militar. Em 2008, Ustra tornou-se o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como torturador.

Fora da assembleia da República Federal, na Esplanada dos Ministérios, à esquerda concentrou-se  uma multidão em defesa da democracia. À direita, muitos menos defendiam a destituição da presidente. A participação de um e do outro lado foi, de forma sumamente agravada, semelhante nas dezenas de protestos contra e a favor do impeachement, realizados nas maiores cidade do país. Em São Paulo foi particularmente evidente a diferença sócio-política e numérica. Os golpistas manifestaram-se junto ao grémio de industriais paulistas. Os antigolpistas, numa das maiores praças do centro metropolitano.
Dilma Rousseff não é suspeita, investigada ou acusada de qualquer crime. Repetiu-o em comunicação ao país ocorrida antes da votação, a qual, tendo ocorrido no dia em que se assinalou 20 anos sobre o massacre de 19 trabalhadores rurais no «El Dourado dos Carajás», apesar de tudo não pode deixar de convocar esperança. Como a luta dos sem-terra, também o combate pela democracia continua e prevalecerá sobre a barbárie, o que aliás, foi salientado por parlamentares que expressaram «Não ao golpe» e ficou claro pela dimensão de massas das acções de rua.
Dos 513 deputados brasileiros, 299 são alvo de investigação por parte das autoridades judiciais e/ou pelo Tribunal de Contas, num total de 1131 ocorrências (191 têm mais de um processo e 76 foram já condenados), indicam os dados da Transparência Brasil e o registo do Supremo Tribunal Federal brasileiro. O PMDB lidera o total de envolvidos.

ENTÃO.., BRASIL NÃO PRESTA. UÉ? VAI PARA A EUROPA!

Seguindo os mandamentos neoliberais, a dívida de Espanha ultrapassou, em Fevereiro, a barreira dos cem por cento do Produto Interno Bruto (PIB), cifrando-se em 1 trilhão e 81 bilhões de euros.

Segundo dados do Bando de Espanha, divulgados dia 15 de abril, o montante da dívida pública superou pela primeira vez a riqueza anual produzida no país (100,012%).

O aumento verificado em Fevereiro foi de 3,38 por cento em relação ao mês homólogo de 2015, mantendo uma trajetória de subida, observada desde o início da crise economica em 2007/2008, conhecida no Brasil como "Marolinha".

PEDRÃO E HADDAD INAUGURAM SALA DE CINEMA NO CEU JAÇANÃ

SALAS DE CINEMA PÚBLICAS - CIRCUITO SPCINE
NÃO QUERO CONCORRER COM O CINEMA DE SHOPPING!
QUERO ATENDER AO PUBLICO QUE SÓ PISA NO CHÃO DELES QUANDO FAZ UM ROLEZINHO! 

Ministro da Justiça determina que PF investigue suspeita de compra de votos para impeachment de Dilma


O Ministro da Justiça Eugênio Aragão determinou que PF investigue a suspeita de compra de votos para impeachment. Michel Temer, deputados e empresários envolvidos no esquema serão indiciados por crimes de corrupção ativa e passiva.  

CARDOZO: IMPEDIMENTO É UMA VIOLÊNCIA A DEMOCRACIA!





O ministro da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou que qualquer governo nascido de uma "ruptura institucional" É UMA VIOLÊNCIA A DEMOCRACIA! Não terá legitimidade e citou Ulysses Guimarães ao dizer que "quando se tira o voto do povo, o povo é expelido do centro para a periferia da história - PERDE O PÃO E A LIBERDADE".

O VOTO DA URNA SERA RESPEITADO E ELE VAI ESTAR NO GOVERNO. ASSISTA AO PRONUNCIAMENTO DE LULA



deputados têm de pensar com muita serenidade sobre o impeachment.

Uma coisa é divergir do governo, criticar os erros e cobrar mais diálogo e participação. Outra coisa é embarcar em aventuras, acreditando no canto de sereia dos que sentam-se na cadeira antes da hora.

Vamos derrotar o impeachment e encerrar de vez essa crise!

PASSA A REGUA! FRENTE CONTRA O GOLPE JÁ CONTA 186 ASSINATURAS DE DEPUTADOS

Veja a lista dos deputados inscritos para falar contra o impeachment

CONSPIRAÇÕES E GOLPE POLÍTICO A SERVIÇO DA PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS







O jogo geoeconômico dos países centrais consiste em penetrar setores econômicos que estão sob controle estatal e nacional, como é o caso da Petrobras. 

IMPEACHMENT - ESSE TEATRO JURÍDICO/ POLÍTICO FEDE CONSPIRAÇÃO E FARSA!


Vivemos em tempos de golpe e traição da democracia. O impeachment contra Dilma é o maior teatro jurídico e político da história dessa nação.

OS GOLPISTAS ESTÃO DESESPERADOS. PORTANTO, FIQUEM ATENTOS! O PIOR DE SUAS INFÂMIAS ESTA POR VIR!

NÓS NÃO SOMOS DO ÓDIO, 
NÓS SOMOS DA PAZ!

POLITICOS DE SETE PARTIDOS NOMEADOS NO "PANAMA PAPERS", NENHUM PETRALHA!

Políticos de 7 partidos na investigação
«Papéis do Panamá».

Nos arquivos vazados foram incluídos políticos de maior partido do Brasil, o PMDB, que se separou da coalizão com a presidente Dilma Rousseff em 2016. Figuras políticas do PSDB, o partido de oposição mais proeminente no país, também foram mencionado nos vazamentos, bem como outros do PDT, PP, PSB, PSD e os partidos PTB.
Nenhum político do partido de Dilma foram mencionados nos vazamentos .

O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI) divulgou documentos com nomes de personalidades e empresas alegadamente envolvidas em esquemas de evasão fiscal e branqueamento de capitais.

A comprometer os chamados «Papéis do Panamá», está desde logo a incerteza acerca da sua proveniência. A sociedade de advogados Mossack Fonseca diz ter sido alvo de um roubo dos dados correspondentes à atividade desenvolvida entre 1977 e 2015, e considera ilegal a sua divulgação, o que sugere a veracidade dos documentos mas não libera os documentos originais ao publico.

A forma como chegaram ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung as informações sobre dezenas de milhares de sociedades criadas com o objetivo de ocultar a proveniência e os proprietários de capital, bem como contornar a sua tributação, é um mistério. Isto é, ao contrário do que acontece no WikiLeaks, a origem dos «Papéis do Panamá» é ainda desconhecida.
O que se sabe é que o jornal alemão que teve acesso aos documentos, entregou-os ao Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI), o qual, por sua vez, envolveu na pesquisa de uma parte daqueles (desconhece-se que percentagem) mais de 350 jornalistas de cerca de uma centena de órgãos de comunicação social.

Segundo o jornal britânico, The Guardian, a prioridade adoptada pelo CIJI foi o apuramento dos movimentos de capital para territórios offshore por parte de países e titulares de cargos públicos alvo de sanções internacionais. O jornal admite, igualmente, que boa parte dos 11,5 milhões de folhas manter-se-á privada, ao contrário do que sucede no WikiLeaks.

Entre os alegadamente envolvidos estão, além da oposição política à Dilma, mais de100 políticos de relevo de 50 países, em exercício ou não, personalidades do desporto e da cultura, inclusive o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que pagou US$335.000 em dinheiro por seu apartamento em Miami. Figuras no concerto imperialista (os presidentes da Ucrânia e da Argentina), nações aliadas e suas próximas (a Arábia Saudita, por exemplo), indivíduos marginais (como aqueles de quem se fala da família real espanhola) e forças instrumentalizáveis (a Frente Nacional francesa) surgem expostas, é um fato.

Fala-se, igualmente, na revelação dos esquemas desenvolvidos por ou com o auxílio de 500 mil entidades bancárias, mas até agora só vieram a público com insistência a UBS, o Crédit Suisse e o HSBC, o que, não sendo novo, é europeu.

CURIOSO - Cade os milinarios?

Amplamente salientado, pelo contrário, é o pretenso envolvimento do presidente russo, da direção atual e pretérita da República Popular da China, da Síria e do seu presidente, Bachar al-Assad, de uma empresa fachada da Coreia do Norte, do Zimbabué, entre outros, numa curiosa concentração de atenções em algo que podendo ser verdadeiro, pode por outro lado não ser o mais estruturante no que diz respeito ao esquema dos paraísos fiscais, legais no capitalismo, o que não pressupõe que sejam legítimos.

David Cameron, supostamente através do seu pai, também teria usado os serviços da Mossack Fonseca, garante quem consultou os «Papéis do Panamá».  O nome de Putin não surge nos «Papéis do Panamá», mas conjectura-se que a presença dos que lhe são próximos indica que o presidente da Federação Russa teria através daqueles ocultado do fisco e lavado a sua fortuna. O porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, reiterou que se trata de uma manobra de intoxicação pública tendo em conta as eleições legislativas (este ano) e as presidenciais (dentro de dois anos) no país.

Peskov também se atirou ao Consórcio de Jornalistas, com sede em Washington, assegurando que Moscou conhece «esta comunidade» e que «há muitos jornalistas cuja profissão principal é improvável que seja o jornalismo», bem como «muitos antigos membros do Departamento de Estado, da CIA e de outros serviços especiais». Aludiu, assim, aos financiamentos do CIJI por parte das fundações Ford, Kellog, Sociedade Aberta (de George Soros) ou Familia Rockefeller.
Pequim, por seu lado, nota a influência e manipulação dos EUA no caso dos «Papéis do Panamá». Até ao momento, os grandes magnatas e multinacionais escapam ao escrutínio. Isto apesar de, no passado mês de Janeiro, a Oxfam ter revelado que 62 pessoas detêm tanta riqueza como metade da população mundial, e que mais de metade destes super-ricos são norte-americanos, justamente com o património em paraísos fiscais, acusou a ONG britânica.

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