A presidenta Dilma Rousseff se reuniu hoje em São Paulo, com o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, e destacou, em declaração conjunta à imprensa, a importância da parceria entre os dois países em áreas como comércio internacional e Ciência & Tecnologia.
Em seguida, os dois participam da cerimônia de abertura do Encontro Econômico Brasil-Alemanha – EEBA 2013. A presidenta ainda revelou que pediu a Gauck o acesso a arquivos que possam auxiliar os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade. Também agradeceu a contribuição de empresários e do povo alemão ao desenvolvimento brasileiro nas últimas décadas. Dilma lembrou que, em 2012, a Alemanha foi o quarto maior parceiro comercial do Brasil, que é o quinto maior investidor estrangeiro na União Europeia.
Segundo Dilma, na abertura do Encontro Econômico Brasil-Alemanha, que o Brasil segue o caminho do crescimento inclusivo e do aumento da competitividade para enfrentar a crise econômica internacional. No discurso, a presidenta citou a MP dos Portos como exemplo do esforço do governo em buscar mais competitividade e eficiência. “Se somarmos logística e energia, nós teremos um investimento de um pouco mais de US$ 233 bilhões. Mas os 50% desse volume de investimento será destinado ao setor de logística – transporte, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos –, e nós hoje estamos num momento muito importante que é a votação da Lei dos Portos, que tem por objetivo abrir os portos brasileiros ao investimento privado, gerando competição, maior eficiência e modicidade nos custos”, defendeu.
A presidenta ainda convidou os empresários alemães a investirem no Brasil e destacou os aportes que serão feitos para melhoria da infraestrutura do país. Também citou a retomada das licitações de campos de petróleo e gás. Uma nova rodada para concessão deve acontecer ainda esta semana, com o interesse declarado de 64 empresas de 20 países. Até o fim do ano, também deve ocorrer a partilha de áreas do pré-sal. “Eu sei que hoje as grandes empresas alemãs seguem investindo e reinvestindo capitais produtivos no Brasil, especialmente no setor industrial. Paralelamente verifica-se, com satisfação crescente para todos aqueles interessados nesse relacionamento, ser importante e crescente o número de empresas brasileiras – e eu acho essa uma novidade –, cerca de 50, que se instalaram na Alemanha com investimentos que, segundo as estatísticas alemãs, cresceram à taxa de 6,5% ao ano, de 2005 a 2010″, destacou.
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