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MADURO RATIFICA A EQUAÇÃO PERFEITA - O CAMINHO DA INTEGRAÇÃO LATINAMERICANA COM URUGUAI, ARGENTINA E BRASIL


Nicolás Maduro em turnê oficial consolida parceiras de Mercosul.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (9) que o Brasil tem uma parceria estratégica com a Venezuela e que deseja aprofundar esta parceria em várias áreas, entre elas, a da segurança alimentar. Durante declaração à imprensa após encontro com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a presidenta disse ainda que manterá com Maduro uma relação de alto nível, assim como teve com o presidente Hugo Chávez.


“Hoje reiteramos o compromisso com uma forte parceria, parceria estratégica entre nossos países. Decidimos aprofundar os projetos existentes de cooperação em áreas como alimentos, energia elétrica, energia de petróleo, agricultura, desenvolvimento social e habitação. Discutimos, ainda, novas possibilidades de cooperação, em matéria muito específica de abastecimento, segurança alimentar e também na garantia do suprimento energético”, afirmou Dilma.
Dilma lembrou que, mesmo em um momento de crise, a troca comercial entre os dois países ultrapassou, em 2012, a marca de US$ 6 bilhões. Para ela, os dois países estão mostrando a vocação de criar um futuro comum, que une toda a região, e contribui para um mundo multipolar e multilateral, sem pretensões hegemônicas. A presidenta ainda agradeceu o apoio da Venezuela na candidatura à direção da Organização Mundial do Comércio.


Maduro  inicialmente se reuniu com José Mujica presidente do Uruguai. O atual presidente pro tempore do Mercosul, o uruguaio José Pepe Mujica, e o futuro presidente temporário do bloco, o venezuelano Nicolás Maduro, consideram que há condições de acabar com a suspensão do Paraguai do grupo. 
O Paraguai foi suspenso do Mercosul há 11 meses desde que os líderes da região concluíram que o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo transgrediu a ordem democrática. 
O presidente do Uruguai transmite o comando temporário do Mercosul para a Venezuela em 28 de junho. Mujica e Maduro se reuniram em Montevidéu (Uruguai). Ambos defenderam esforços para ampliar a integração da região. Maduro disse que “estão dadas as condições para que o Paraguai volte a ser um membro pleno” do Mercosul, enquanto Mujica convidou o presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, para participar da reunião do bloco em junho.

Para Maduro, as condições atuais permitem o fim da suspensão do Paraguai do Mercosul. Ele disse ter conversado com Cartes por telefone e desejou sorte na Presidência da República. Em relação às controvérsias nas eleições da Venezuela, nas quais saiu vitorioso, Maduro lembrou que “em nenhum lugar do mundo houve uma auditoria logo depois das eleições”.

Posteriormente, em  Buenos Aires, conversou com da presidenta argentina, Cristina Fernández,  solidificando as relações bilaterais e projetando as relações regionais sobre bases de complementação e integração. 

Maduro na Casa Rosada, assinou declaração conjunta com vários acordos  estabelecidos de integração: energética, financeira, econômica produtiva, social, cultural e política
Acompanharam ao mandatário venezuelano seu chanceler Elías Jaua e diretores da empresa petroleira PDVSA, entre outros. As partes ratificarão os convênios da iniciativa que o presidente Hugo Chávez chamou Equação Perfeita, que é um projeto de integração no que participam Argentina, Brasil e Venezuela", disse Juan Romero. 
Além de sua entrevista com Cristina Fernández, Maduro se encontrou com o ministro federal de Planejamento, Julio De Vido, e com o titular da petroleira YPF, Miguel Galuccio, a fim de aprofundar acordos já existentes em matéria energética. 
Antes de viajar a Montevidéu Maduro manifestou que era uma viagem de Mercosul para ratificar o caminho da integração profunda com Uruguai, Argentina e Brasil, e assim seguir completando a equação perfeita de integração energética, financeira, econômica produtiva, social, cultural e política. 
A consigna do ato que encerrará a visita de Maduro:"Homens como eles não morrem", está presenteando os chefes de estados imagens dos libertadores José de San Martín e Simón Bolívar, e os falecidos presidentes Néstor Kirchner e Hugo Chávez. 

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