Napolitano reeleito aos 89 anos |
Após duas tentativas falhas, o centro-esquerda de Bersani e a direita de Berlusconi com o apoio de Monti chegaram a um acordo, no final de abril, para reeleger o atual chefe de Estado para mais um mandato de sete anos.
Giorgio Napolitano, de 87 anos, tem agora a missão de resolver o impasse político no país.
Em protesto, Beppe Grillo, o comediante que irrompeu na cena política com o seu Movimento Cinco Estrelas, respondeu com uma concentração frente ao Congresso, acusando os partidos de terem realizado um golpe de Estado.
Depois de ter recusado qualquer negociação com Pier Luigi Bersani, Grillo acabou por lhe propor a candidatura do jurista Stefano Rodotà, mas o líder do Partido Democrático (PD) preferiu acordar com Silvio Berlusconi, do Partido Povo da Liberdade, a candidatura do social-democrata Franco Marini.
Porém, a escolha não foi feliz já que dividiu os aliados e as próprias hostes do PD. Apesar do conluio com a direita, Bersani não logrou os votos necessários para eleger Marini.
Eis então que decide apostar tudo no antigo primeiro-ministro, Romano Prodi, mas a jogada sai-lhe mal. Prodi também não recolhe os votos suficientes e Bersani viu-se obrigado a apresentar, dia 19, a demissão da liderança do partido, reconhecendo publicamente a impossibilidade de encontrar um candidato consensual à presidência.
Decerto que esse candidato poderia ter sido Rodotà, caso Bersani tivesse aceitado a proposta de Grillo e quisesse isolar a direita berlusconiana. Em vez disso, ao optar por isolar Grillo e aliar-se à direita, Bersani não só dividiu o partido e esfacelou a coligação do centro-esquerda como tornou improvável qualquer solução de governo dentro da sua área política, colocando de novo Il Cavaliere numa posição decisiva para ditar a formação do próximo executivo italiano.
Giorgio Napolitano, de 87 anos, tem agora a missão de resolver o impasse político no país.
Em protesto, Beppe Grillo, o comediante que irrompeu na cena política com o seu Movimento Cinco Estrelas, respondeu com uma concentração frente ao Congresso, acusando os partidos de terem realizado um golpe de Estado.
Depois de ter recusado qualquer negociação com Pier Luigi Bersani, Grillo acabou por lhe propor a candidatura do jurista Stefano Rodotà, mas o líder do Partido Democrático (PD) preferiu acordar com Silvio Berlusconi, do Partido Povo da Liberdade, a candidatura do social-democrata Franco Marini.
Porém, a escolha não foi feliz já que dividiu os aliados e as próprias hostes do PD. Apesar do conluio com a direita, Bersani não logrou os votos necessários para eleger Marini.
Eis então que decide apostar tudo no antigo primeiro-ministro, Romano Prodi, mas a jogada sai-lhe mal. Prodi também não recolhe os votos suficientes e Bersani viu-se obrigado a apresentar, dia 19, a demissão da liderança do partido, reconhecendo publicamente a impossibilidade de encontrar um candidato consensual à presidência.
Decerto que esse candidato poderia ter sido Rodotà, caso Bersani tivesse aceitado a proposta de Grillo e quisesse isolar a direita berlusconiana. Em vez disso, ao optar por isolar Grillo e aliar-se à direita, Bersani não só dividiu o partido e esfacelou a coligação do centro-esquerda como tornou improvável qualquer solução de governo dentro da sua área política, colocando de novo Il Cavaliere numa posição decisiva para ditar a formação do próximo executivo italiano.
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