NATO mata civis no Afeganistão
Crianças são as vítimas |
Interessantemente, Obama disse depois de Tamerlan Tsarnaev e Dzhokhar A. Tsarnaev atacaram com bombas na maratona de Boston que "Sempre que bombas são usados para atacar civis inocentes, é um ato de terror.".
Uma semana antes do ataque a Boston, um bombardeamento da NATO vitimou 11 crianças afegãs. Pelo menos uma mulher também morreu e outras seis ficaram feridas.
Uma semana antes do ataque a Boston, um bombardeamento da NATO vitimou 11 crianças afegãs. Pelo menos uma mulher também morreu e outras seis ficaram feridas.
A operação realizada na província de Kunar, no leste do Afeganistão, gerou uma onda de revolta na região, com os populares a protestarem, domingo, junto à residência do representante governamental local, para onde levaram os corpos dos menores, com idades entre um e oito anos de idade. O corpo da mulher que com eles se encontravam na residência atingida não foi exposto, mas os habitantes confirmaram à Reuters a sua morte, bem como o total de feridos.
Inicialmente, a NATO indicou que o bombardeamento havia deixado uma dezena de mulheres e crianças feridas, mas horas depois foi obrigada a rectificar o balanço, admitindo a morte de dez crianças e sublinhando estar a «reunir informação para perceber o que aconteceu». Um indivíduo identificado como porta-voz dos talibãs, por seu lado, revelou, através de uma rede social, que as vítimas civis ascendem a 22, incluindo «15 membros de uma mesma família», precisou.
A Russia Today, sobre o mesmo assunto, informa que na localidade alvejada se encontravam reunidos seis grupos talibãs, dois dos quais comandantes da resistência, e um suposto conselheiro dos EUA junto dos serviços secretos afegãos, fato que, a confirmar-se, acrescenta elementos duvidosos à justificação ocupante para a operação – apoio aéreo face aos combates entre tropas afegãs e insurrectos naquela zona.
O presidente títere afegão condenou o bombardeamento da NATO e o uso de civis como escudos humanos. Recentemente, Hamid Karzai proibiu as forças armadas do Afeganistão de integrarem ações militares conjuntas com a ISAF, as quais, afirma, «são o combustível da violência» no território, mas a sua autoridade sobre a matéria tem sido permanentemente posta em causa.
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