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A BOLA VOLTA A ROLAR NO MARACANÃ



NOVO MARACANÃ: A BOLA VOLTA A ROLAR NO ESTÁDIO DO RIO DE JANEIRO 
O palco das finais da Copa das Confederações e do Mundial de 2014 reabre com ampla reforma A+A- O maior "templo" do futebol reabriu as portas. Após dois anos e oito meses de reformas, o Maracanã recebeu o jogo entre amigos de Ronaldo e amigos de Bebeto. 

A presidenta Dilma Rousseff, o nosso querido Lula, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, foram algumas das autoridades presentes. 


Com capacidade para 78.838 pessoas, a arena do Rio de Janeiro para a Copa das Confederações e Copa do Mundo teve cerca de 30% da ocupação neste primeiro teste. 


O público foi formado por cerca de oito mil operários que ajudaram na reforma do estádio, além de familiares dos trabalhadores e convidados. Antes de a bola rolar, entraram em campo os músicos Naldo, Martinho da Vila, Neguinho da Beija-Flor e Preta Gil. Em seguida, o Hino Nacional foi interpretado por Sandra de Sá, Fernanda Abreu, Ivan Lins e Eduardo Dusek, torcedores de Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo, respectivamente. 
O segundo teste programado para o Maracanã será em 15 de maio, com jogo a ser ainda definido, mas com 50% da capacidade do estádio. No dia 2 de junho, com plena carga de ingressos, o evento será o amistoso entre Brasil e Inglaterra. As partidas servirão para checar detalhes da arena, para que ela esteja em perfeitas condições para receber três jogos da Copa das Confederações de 2013, torneio que será realizado de 15 a 30 de junho. 
A arena receberá duas partidas válidas pela primeira fase da competição: México x Itália, em 16 de junho, e Espanha e Taiti, no dia 20. A grande final está marcada para 30 de junho. 
A Seleção Brasileira só terá o privilégio de atuar no estádio se chegar à decisão. O Maracanã também será o palco da final da Copa do Mundo da FIFA de 2014. A partida será em 13 de julho. Quando a bola rolar nesse dia, o estádio será o segundo a ter duas decisões. O primeiro foi o Azteca, no México, em 1970 e 1986. No caso do Maracanã, a final de 1950 marcou a vitória do Uruguai sobre a Seleção Brasileira, de virada, por 2 x 1. A arena receberá outras seis partidas do Mundial: quatro pela primeira fase, uma das oitavas de final e outra nas quartas. 
Da estrutura antiga ficou apenas a fachada, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Com área construída de 124 mil m² (antes eram 112 mil m²), as reformas tiveram como prioridade garantir conforto e segurança aos espectadores. 
O acesso aos cinco níveis da arena pode ser feitos por meio de 17 elevadores, sendo oito panorâmicos, 12 escadas rolantes, que antes não havia no estádio, além de seis rampas. 

Nas arquibancadas, um colorido diferente. Os quatro tipos de assentos são em tons de amarelo, azul e branco. Colocados de forma dispersa, eles dão ideia de movimento. Também chamam a atenção os quatro telões, cada um com 98m², suspensos nos quatro cantos da cobertura. Os placares permitem ao público acompanhar lances de jogos e receber as mais variadas informações e dados. O sistema de som da arena reúne 78 alto-falantes dispostos em 26 conjuntos de três caixas, todos fixados na estrutura que dá suporte à cobertura. Oito desses conjuntos são voltados para o campo e os demais, para a arquibancada. 
Na área VIP há camarotes climatizados, mobiliados, com sanitário privativo, espaço reservado com 10 mil assentos premium na arquibancada, além de um lounge de convivência e serviços de alimentação exclusivos. O Maracanã passa a contar com mais banheiros, 292 no total, e 60 bares: antes eram 24. 
Para garantir a claridade necessária à prática do futebol e para a transmissão de imagens pela televisão foram instalados 396 refletores de dois mil watts cada. 
Para o trabalho da imprensa, oito estúdios de TV na altura das arquibancadas e outros quatro no nível dos vestiários foram construídos. 

A grama é da espécie Bermuda Celebration, com folhas mais finas, e permite que a bola role mais rápida e suave, sem salteamentos. O campo, inclusive, foi reduzido, passando a ter dimensões de 105m x 68m. O local recebeu um novo sistema de drenagem que duplicou a capacidade de vazão. 
Os quatro vestiários, equipados com banheiras, boxes e duchas foram elevados, passando a ficar acima do nível do campo. 
Os atletas sentem a vibração da torcida mais perto. As arquibancadas estão mais inclinadas. A primeira fileira fica a uma distância de 14m do campo. Outra novidade é a cobertura. Formada por uma estrutura de cabos tensionados, erguidos pelo processo conhecido como big lift, o “teto” foi coberto por uma membrana autolimpante e translúcida, que possibilita condições de luz uniforme, inclusive nas áreas superiores das arquibancadas. 
A nova cobertura também capta água da chuva para reutilização em uso não potável nos banheiros. Isso faz parte da certificação LEED (Leardership in Energy and Environmental Design), concedido a empreendimentos que apresentam alto desempenho ambiental e energético, em atendimento aos padrões internacionais. 

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