Sob a palavra de ordem «Unidos por um futuro melhor: não à austeridade, sim ao emprego para os jovens», milhares de trabalhadores de vários países europeus manifestaram-se, dia 14, em Bruxelas.
A manifestação, convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES), coincidiu com o início do Conselho Europeu, que reuniu na capital belga os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE).
Impedidos de se acercarem da Praça Schuman, nas proximidades da sede europeia, onde estavam reunidos os líderes da UE, os manifestantes deixaram o grito de alerta de que «a recessão grave abateu-se sobre os trabalhadores» e as graves consequências da crise já atingiram «os limites do socialmente aceitável».
A secretária-geral da CES, Bernadette Ségol, qualificou a austeridade como «um fracasso», porque está a ter «um efeito social e económico devastador» e exigiu uma resposta para a «emergência social» que se vive na Europa, onde mais de 26 milhões de pessoas estão desempregadas e outros 120 milhões vivem em situação de precariedade. Pelo menos seis milhões de jovens com menos de 25 anos procuram emprego nos 27 países da UE.
Em comunicado, a CES considera que «a confiança dos mercados não depende da austeridade, mas da confiança dos cidadãos e do apoio do Banco Central Europeu», defendendo que, «para restaurar a confiança na UE é necessário restabelecer o crescimento e o emprego».
Num contexto económico degradado, «a austeridade apenas agrava a situação», assinala ainda a confederação sindical, apontando «o aprofundamento das desigualdades e o aumento da precariedade.
«Com a crise, os modelos sociais estão a ser atacados. Por toda a parte na Europa, o trabalho é precarizado, os despedimentos facilitados, os salários revistos em baixa».
Só na zona euro foram destruídos no ano passado cerca de um milhão de empregos, ou seja, quase três mil por dia.
Esta realidade é particularmente sentida na Bélgica, cujos trabalhadores constituíram a maioria dos 15 mil manifestantes. Ford, Caterpillar, Mittal são sinónimos de milhares de despedimentos no país.
Exigindo uma «mudança de rumo», o «fim da austeridade e o combate ao desemprego juvenil», a CES pronuncia-se por políticas que permitam «o relançamento económico, sustentável e criador de empregos, baseado sobre um plano de investimento equivalente pelo menos a um por cento do Produto Nacional Bruto europeu».
Na acção em Bruxelas, a CGTP-IN fez-se representar por Augusto Praça, membro da Comissão Executiva e responsável pelas Relações Internacionais da Intersindical Nacional.
Impedidos de se acercarem da Praça Schuman, nas proximidades da sede europeia, onde estavam reunidos os líderes da UE, os manifestantes deixaram o grito de alerta de que «a recessão grave abateu-se sobre os trabalhadores» e as graves consequências da crise já atingiram «os limites do socialmente aceitável».
A secretária-geral da CES, Bernadette Ségol, qualificou a austeridade como «um fracasso», porque está a ter «um efeito social e económico devastador» e exigiu uma resposta para a «emergência social» que se vive na Europa, onde mais de 26 milhões de pessoas estão desempregadas e outros 120 milhões vivem em situação de precariedade. Pelo menos seis milhões de jovens com menos de 25 anos procuram emprego nos 27 países da UE.
Em comunicado, a CES considera que «a confiança dos mercados não depende da austeridade, mas da confiança dos cidadãos e do apoio do Banco Central Europeu», defendendo que, «para restaurar a confiança na UE é necessário restabelecer o crescimento e o emprego».
Num contexto económico degradado, «a austeridade apenas agrava a situação», assinala ainda a confederação sindical, apontando «o aprofundamento das desigualdades e o aumento da precariedade.
«Com a crise, os modelos sociais estão a ser atacados. Por toda a parte na Europa, o trabalho é precarizado, os despedimentos facilitados, os salários revistos em baixa».
Só na zona euro foram destruídos no ano passado cerca de um milhão de empregos, ou seja, quase três mil por dia.
Esta realidade é particularmente sentida na Bélgica, cujos trabalhadores constituíram a maioria dos 15 mil manifestantes. Ford, Caterpillar, Mittal são sinónimos de milhares de despedimentos no país.
Exigindo uma «mudança de rumo», o «fim da austeridade e o combate ao desemprego juvenil», a CES pronuncia-se por políticas que permitam «o relançamento económico, sustentável e criador de empregos, baseado sobre um plano de investimento equivalente pelo menos a um por cento do Produto Nacional Bruto europeu».
Na acção em Bruxelas, a CGTP-IN fez-se representar por Augusto Praça, membro da Comissão Executiva e responsável pelas Relações Internacionais da Intersindical Nacional.
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