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GUERRAS DO FIM DO MUNDO: A DITA GLOBALIZAÇÃO DOS MERCADOS É A NOVA INFLEXÃO DO VELHO REGIME MILITAR

O Orwélico ”Fim do Mundo”
É um Apocalípse “Made in América”
As Guerras Globais e as Crises Econômicas São Feitas pelo Homem
Num vivo contraste com as professias Maya de “renovação” – o mundo real em que vivemos está caracterizado pela imensa crise econômica que está empobrecendo milhões de pessoas.
Estamos no centro de um apocalípse a se desenrolar, mas é um apocalípse num cenário de uma  natureza complexa. Essa complexidade apresenta aspectos políticos assim também como sócio-econômicos.  O nosso apocalipse não é o da profecia Maya, o nosso é um apocalípse “Made in  USA”.
A profecia Maya para 2012 foi distorcida e erroneamente  interpretada. O fim do calendário Maya em 21 de dezembro de 2012 não tinha  nada a ver com um “Fim de Mundo”, própriamente dito.  Na verdade o calendário Maya não terminava definitivamente  em 21 de dezembro de 2012.  Na realidade o falado Calendário Maya marcava não um término total, mas sim um começo. O começo de um novo “Longo Cíclico”,  no modo de ver dos Maya [1]
O conceito de “Fim do Mundo”, como apresentado atualmente,  é  uma interpretação errada do pensamento Maya. O conceito Maya referia-se  sómente a uma renovação, ao início de uma nova era.
Entretanto contos, histórias e comentários  a respeito de um fim do mundo encheram as páginas dos jornais de sensação. Apesar da mídia ocidental refutar a profecia Maya, a narrativa quando repetida ao infinito serve como uma distração que leva a atenção para longe dos verdadeiros tópicos a serem discutidos.  Isso assegura também uma total distorção da realidade.
Uma sondagem de opinião  da Reuters-Ispos que foi  conduzida em maio  mostrava que 10% da população mundial acreditava que “O calendário Maya,  que alguns entendem como terminando em 2012,  marcava o Fim do Mundo”, como tal.
Ironicamente e em vivo contraste com as profecias Mayas de “renovação” o mundo real em que vivemos no começo desse século 21, está  marcado por uma formidável crise social e econômica que empobrece milhões, literalmente destruindo as vidas das pessoas.
Num sentido figurativo então, estamos no centro do  desenrolar de um “cenário apocalíptico” mas esse apocalípse é de uma natureza político-social-econômica: apocalípse esse que é  obra humana,  um apocalípse “Made in the USA”.
Quanto aos Estados Unidos, o que então influência os acontecimentos no mundo inteiro, esse apocalípse é uma consequência da quebra do sistema judicial, da consecutiva criação de um  grande aparato policial  da Segurança Nacional, da fraudulenta desregulamentação dos mercados financeiros, e da péssima administração da economia real.
Essas mudanças fundamentais no carater institucional e social dos Estados Unidos estão ligadas a uma agenda militar globalizada muito abrangente, assim também como a uma política externa extremamente egocêntrica. A política externa dos Estados Unidos, especialmente  abaixo da direção de Hillary Clinton,  aponta claramente para uma total derrocada dos canais da diplomacia americana vis-a-vis a comunidade internacional.
As crises econômicas e as guerras estão intimamente entrelaçadas.
Enquanto a economia global está em estado caótico, marcada pelo colapso das sistemas produtivos, os Estados Unidos e seus aliados –inclusive a OTAN e Israel- vivem uma aventura militar, a chamada  “longa guerra”. Essa longa guerra vai então abaixo do disfarce da  “Guerra ao Terrorismo”. Na realidade o projeto global do Pentágono é um de conquista mundial.   A colocação das forças militares EUA-OTAN   ocorre  simultaneamente em diversas regiões do mundo. Os exercícios de guerra do Pentágono, de forma rotineira tem o seu foco central na simulação de uma terceira guerra mundial.  Muito é feito então  num cenário de representação de uma terceira guerra mundial, na sigla inglesa WWIII.  Essa agenda militar  está -em verdade- ameaçando o futuro da humanidade.
A DESINFORMAÇÃO
Enquanto a atenção pública mundial está voltada para o “Apocalípse Maya”  a real crise que está afetando a humanidade,  não se  debate.
A longa guerra do Pentágono em combinação com um cenário sombrio de empobrecimento global e de derrocada econômica,  não faz manchete de jornal.
A mídia desempenha uma função central a dar legitimidade a uma agenda militar destrutiva e global. A colocação dos arsenais bélicos e militares dos  EUA-OTAN  por todos os lados do mundo é de maneira rotineira apresentada como se essas armas, dispositivos e depois mesmo até as guerras,  fossem  instrumentos de paz.
Mesmo a nova generação de  armas nucleares tácticas dos Estados Unidos são apresentadas como sem perigo, ou inócuas para a  população civil circundante.  Uma guerra nuclear iniciada em sentido preventivo, o que na realidade constituiria um cenário de-facto apocalíptico,  é apresentado como uma “ação humanitária”. As campanhas midiáticas ocupam um papel central no entendimento da guerra como legítima. Aqui prevalece uma dualidade, entre bem e malígno-perverso.
Os perpetradores das guerras são apresentados como vítimas.  Por exemplo, de acordo com a mídia ocidental,  a “Área Atlântica” EUA-OTAN teria sido atacada por uma “força estrangeira” , no caso  Afeganistão,  em 11 de Setembro de 2001 – uma afirmação absurda.    A doutrina de segurança coletiva da OTAN baseada no conceito da auto- defesa foi invocada pelo Conselho Atlântico na manhã de 12 de setembro de 2001. Essa tendo sido então a justificativa para bombardear, e invadir o Afeganistão. Como dito, uma afirmação absurda.   A mídia permaneceu muda, sem apresentar análises ou debates. Isso fez com que a opinião pública fosse induzida a tirar conclusões incorretas.
Ressalta-se que destruir a grande mentira que apresenta guerras como ação humanitária significa destruir o aparato propagandístico, aparato esse que sustenta o projeto criminal de destruição global da qual estamos sendo testemunhas,  em maior ou menor grau, conscientes.  A propaganda a favor de guerras de uma ou de outra maneira,  não só sustenta uma agenda militar que dá lucro, proveito, benefício ou ganho para uma minoria, como também cria na consciência de milhões de seres humanos uma aceitação da guerra como parte de um projeto social.
Essa propaganda a favor de guerras de maneira geral  exclui da mente das pessoas valores humanos fundamentais. Valores esses como por exemplo de paz, compaixão, e justiça social, transformando  seres humanos em zombis, ou seja, em mortos-vivos.  Grande parte da mídia empresarial  está envolvida em atos de camuflagem, como por exemplo através de apresentar o impacto devastador de uma guerra nuclear como um fato trivial ou então através de calar-se totalmente a respeito.   É imperativo comprender  a gravidade da presente situação  para dessa maneira poder agir determinadamente para reverter o curso dos acontecimentos  levando continuamente  a novas guerras.
FORTE REMÉDIO ECONÔMICO
O global conduzir de guerras é acompanhado por um processo macroeconômico,  ou seja um processo econômico nacional ou  internacional,  de reestruturação econômica abrangendo o mundo inteiro.
Nesse contexto tem-se que através de muitas diferentes circunstâmcias  um único remédio econômico é imposto ao mundo. As pessoas aqui são induzidas a acreditar que medidas sombrias de  austeridade econômica  seriam  a única solução para a crise atual  quando na realidade  ela é a causa do aprofundamento do colapso econômico.
Durante 1980-1990  o programa  do denominado “Ajustamento Estrutural”,  do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial   foi imposto ao Terceiro Mundo, a Europa do Leste, aos Balcãs,  e aos países do ex-bloco soviético. 
Em todos esses países os nívies de vida normais,  regulares e padronizados,  cairam de forma aguda, enquanto os programas sociais foram muito enfraquecidos,  ou privatizados. Nos Estados Unidos e na União Europeia, a crise social tem sido marcada pelo enfraquecimento ou até mesmo pela desintegração do sistema de saúde, do sistema de  segurança social, e do sistema da educação pública.
A economia civil é em crise. Os benefícios ou rendimentos dos impostos são relocados para construir uma enorme economia de guerra e isso  a custo dos serviços sociais.
Um colapso fiscal é a consequência inevitável disso tudo.  Através dos Estados Unidos  muitos milhões de pessoas já perderam suas casas, enquanto as pequenas e as médias empresas estão sendo levadas a falência,  e o que resta dos serviços sociais e de saúde está sendo arrasado.   Os únicos setores da economia dos Estados Unidos que estão florescendo  são os setores de artigos de luxo, criados para uma muito pequena porcentagem da população do país,  e a indústria de armas bélicas,  indústria essa principalmente composta dos conglomerados de defesa  que incluem, em lugar de destaque,  a Lockheed Martin,  a Raytheon, a Northrop Grumman, a British Aerospace e depois também,  outras companhias.
O DINHEIRO DOS IMPOSTOS:
 USADOS PARA GUERRA E MORTE
A economia de guerra floresce. Jatos de ataque, ou caças de guerra,  tipo F35 estão a venda por meio-bilhão de dólares cada um.

Nisso não estará ainda incluido outros  $300  milhões para manutenção desses jatos de guerra.  O Canadá e a Noruéga estão adquirindo um grande número desses aviões a custo dos seus programas sociais. Esses jatos são construídos com o máximo da sofistificação tecnológica atual  e isso como dito, ao custo individual mencionado acima. O preço total do programa sendo  estimado para os militares americanos  ao incrível preço de $1.51 trilhões,  sendo isso então  para o chamado ciclo de vida do programa.   Nominalmnete cerca de $618 milhões por avião. [2]
GUERRAS  E GLOBALIZAÇÃO
Guerra e globalização - incluindo a imposição de uma austeridade muitas vezes letal - estão intimamente relacionadas.

Guerra é negócio. Ela traz bilhões de dólares para dentro do que Dwight Eisenhower denominou de o  “Complexo Industrial-Militar”  As manchetes cheias de fantasia a respeito de um Apocalípse Maya a se aproximar   encobrem  a  cruel realidade das guerras reais  sendo conduzidas pela dupla  EUA-OTAN.
-Vários novos sistemas  de armas foram introduzidos depois da era da guerra fria. A ênfase então  sendo  colocada nos sistemas não convencionais de guerra, ou seja:
-Guerra automatizada, mata-se  através da ecrã  de um computador
-Técnicas de modificação do ambiente, incluindo modificação climática como arma de guerra. 
A nova generação de armas nucleares americanas, para já nem se mencionar o uso de munições de urânio empobrecido, munição essa que causa cancer.  Ao cenário de fundo tem-se então uma cultura hollywoodiana de violência, onde guerras, brutalidade policial, tortura,  e assassinatos são vistos como o normal.
No contexto apresentado o desastre nuclear de Fukushima é a ser visto como uma guerra nuclear, sem guerra, cujas consquências  conduziram a uma radiação e a uma contaminação massiva, das quais as  consequências ainda não foram avaliadas.
QUAIS OS MAIORES ATORES
POR  DETRÁS DAS GUERRAS AMERICANAS?
 Observe-se que o complexo industrial-militar inclui também  os mercenários e os provedores de segurança particulares contratados pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Mas, para responder a perguna apresentada acima especifica-se que:
  • A classe dirigente, ou seja o estabelecimento da Wall Street incluindo os especulantes institucionais e os,  em inglê denominados “hedge funds”.
  • Os conglomerados biotécnicos, o agribusiness e a grande Pharma, que produzem semente genéticamente modificadas,  e armamentos químicos e biológicos, respectivamente.  Esse sector coincide, ou sobrepõe-se, ao complexo industrial-militar.
  • Os conglomerados de petróleo anglo-americanos,  e as companhias de energia.
  • Os gigantes de comunicação,  coincidindo, ou sobrepondo-se, com os aparatos militares-e-de-inteligência.
  • Os conglomerados midiáticos que constituem a base da propaganda imperial dos Estados Unidos.
GUERRAS NA MESA DE PROJETOS DO PENTÁGONO
Preparações ativas de guerra contra a Síria, contra o Líbano e contra o Irã foram uma constante nos últimos oito anos.
Desde 2005 os Estados Unidos e seus aliados, inclusive os parceiros dos  americanos na OTAN,  assim também como Israel,  estiveram todos muito envolvidos numa vasta atividade de colocar sistemas bélicos e de  armazenamento de sistemas de armamentos tecnologicamente muito avançados, através do mundo.
No contexto tem-se aqui que  a opinião pública influenciada pelas campanhas midiáticas torna-se implicitamente partidária, indiferente,  ou ignorante dos impactos e consequências das diversas ações tomadas ou a serem tomadas, a curto e a longo-prazo.
Essas ações sendo, via de regra – não bem pensadas e avaliadas. Como exemplo tem-se  as operações punitivas dirigidas contra as facilidades nucleares do Irã,  punições e ações essas que,  por já substituem uma guerra total.  Uma guerra contra o Irã é apresentada ao público como uma guerra entre outras. Ela não é vista como uma guerra ameaçando a humanidade, uma guerra apocalíptica, como deveria ser.  Muito pelo contrário. Ela é vista como uma atividade humanitária,  que contribui para a  segurança global.
Outra vez, uma idéia completamente fora de propósito.
O que estamos testemunhando é um processo contínuo que está sendo feito pelo próprio homem.  Estamos testemunhando nesse século 21  uma completa destruição de inteiros países, mas  o efeito acumulado desses acontecimentos não se ressalta.  No entanto uma consequência lógica dos mesmos seria o que muito provavelmente nos poderia  levar a uma grande catástrofe.
DESTRUINDO AS CONQUISTAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO DO PÓS GUERRA. DESMONTANDO OS ESTADOS CONSTRUIDOS A BASE DO BEM-ESTAR SOCIAL.
A União Europeia, que já tinha alcançado um alto nível de desenvolvimento econômico-social,  está agora sitiada pela desemprego e pelo desmantelamento dos estados sociais criados na Europa depois da segunda guerra mundial.
Os governos de países soberanos europeus, assim como outros, estão agora sendo controlados por um estabelecimento financeiro agindo como um governo-sombra dando directivas e ditando normas.
Quase ¼ dos jovens europeus estão sem trabalho, com os mais altos  níveis  de demprego,   54.1%  ,  registrados na  Grécia e na Espanha.  Na Grécia e na Espanha o nível geral de desemprego é de 21.9%  e  24.6% , respectivamente.
Nesses dois países o desemprego aumentou muito no último ano. Em maio de 2011 o desemprego estava a 20.9%  na Espanha,    e 15.7 %   na Grécia. [3]   Constata-se que no auge  da grande depressão do século 21, o caos econômico prevalece,  enquanto a possibilidade de uma grande  quebra financeira, não se pode descartar.
CRIMINALIZAÇÃO DO SISTEMA BANCÁRIO
Os mega-bancos que supervisionam o restruturamento das economias europeias e norteamericanas estão envolvidos de forma rotineira em lavagem de dinheiro, ou seja, falsa contabilidade quanto ao lucro dos  negócios envolvendo drogas ou narcótica. 
Ligações  com o crime organizado seguem pistas e caminhos que deixam rastros difíceis de serem descobertos e seguidos, mas que estão agora estabelecidos,  fora de dúvidas. Sabe-se agora que os bancos trabalham intimamente com as chamadas cartelas,  ou consórcios de drogas.
Bancos foram processados por colaborar com o tráfico de drogas e narcóticos do México. Não se trata de nenhum  fato isolado. Todas as grandes instituições envolvem-se em falsa contabilidade quanto a lavagem, ou legitimização, dos dividendos desse tráfico.
A economia das drogas sempre fez parte da longa história do comércio internacional. A Corporação Bancária de Hong Kong e Shangai,  fundada em 1865,  na colônia inglesa de Hong Kong  era um ramo da Companhia Britânica da Índia,  BEIC  na sigla inglesa
Começando no século 18,  e protegida pelo império britânico, a  BEIC esteve envolvida em um lucrativo comércio de ópio. Produzido em Bengala e depois transportado, via marítima,  para a China o lucro do ópio era então usado para a expansão imperial britânica.
Quando o governo imperial da China deu ordens para que o ópio fosse destruido,  em 1839,  a Inglaterra declarou guerra contra a China, começando o que ficou conhecido como a “primeira guerra do ópio. O “casus belli”, ou seja o motivo da guerra, sendo que a China tinha –através de destruir o ópio-  violado as regras do comércio livre em curso, no século 19.
Bancos não são exceção. Hoje o capital das corporações continua protegendo o comércio das drogas  e as instituições bancárias mais respeitadas lavam, ou legalizam, bilhões de narco-dólares.
Pondo um ponto de início em  2001  a economia do Afeganistão, devastada pela guerra,  vem  fornecendo cerca de  90%  do consumo internacional da heroina. 
O altamente lucrativo comércio de drogas do Afeganistão,  vem sendo protegido pelas forças de  ocupação EUA-OTAN.
Esse comércio é feito em benefício de poderosos interesses financeiros. É uma  bonanza  para os bancos e os sindicatos envolvidos no comércio das drogas. O resultante fluxo de narco-dólares é em grande parte  legalizado, ou lavado, nos sistemas bancários ocidentais.
DESTRUINDO CIVILIZAÇÕES: MESOPOTANIA E O VALE INDÚ
 As guerras dos Estados Unidos no Oriente Médio e na Ásia Central levaram a uma grande destabilização e ao declínio de inteiras regiões  consideradas pela história como o berço da civilização.
A guerra do Iraque foi instrumental, e agora a da Síria está  completando  a destruição da Mesopotânia.  Mais do que 5.000 anos de história foram apagados no Iraque já quando do começo da ocupação,  em abril de 2003,  e a herança cultural-arqueológica da Mesopotâmia, o atual  Iraque foi,  se não destruida então saqueada pelos invasores.   Os ataques dos Estados Unidos no Paquistão, ataques esses feitos  através dos drones e  abaixo do mandato da global  “Guerra ao Terrorismo” , são  feitos em grande parte,  na parte superior  do Vale Indú, berço de outra  civilização primordial, que vem da Idade do Bronze, tres mil anos Antes de Cristo. Essa antiquíssima civilização está hoje também  sendo destruida  pela máquina de guerra dos Estados Unidos.
Ressalta-se então  que a denominação de  “vítimas-colaterais”,  resultando dos ataques feitos pelos drones americanos , é e então muito especialmente no Paquistão,   um eufemismo para  assassinatos em massa- feitos, financiados, ou apoiados por um estado, no caso os Estados Unidos
Quanto aos destinatários  dos ganhos das  guerras propulcionadoras  em busca de benefícios e proveitos esses são as gigantes das  petroleiras anglo-americanas e os grandes fornecedores de material  bélico como  Lockheed Martin, Raytheon, Northrop Grumman, British Aerospace, e outros,  que produzem “mísseis humanitários”  e jets de ataque para a máquina de guerra EUA-OTAN,  máquina de guerra essa que inclui também  uma nova generação de armas nucleares.  A tecnologia e a sofistificação de  materiais informáticos  militares como   computadores, impressoras,  modems e muitos e muitos outros instrumentos de alta tecnologia estão  no auge da era eletrônica, a  expandir-se  para além dos  limites imagináveis.
O PAPEL DA AL-QAEDA.

 As guerras dos Estados Unidos estão dirigindo-se a cada vez mais a incitar conflitos étnicos e entre diversas facções e isso através de açcões encobertas e dissimuladas que  apoiam  a formação de organizações paramilitares terroristas,  as quais com ou sem a devida razão, denominam como Islamistas.
Essas acções são depois intencionalmente dirigidas a destruir a estrutura político-social de nações,  onde  pretendem  instalar regimes marionetes.
Durante os últimos 30 anos os serviços de inteligência dos Estados Unidos, em associação com o MI6 da Grã-Bretanha,  e o  Mossad de Israel, estiveram apoiando a criação e o fortalecimento da Al-Qaeda,  assim como também de um bom número de organizações afiliadas a ela.
Essas entidades terroristas são verdadeiros trunfos para os acima mencionados  proporcionando  grandes vantagens para os serviços de inteligência ocidentais, em primeira mão então,  para os Estados Unidos, a Inglaterra e Israel.
Hoje em dia os jihadistas  –guerreiros da denominada Guerra Santa  Islâmica- estão sendo recrutados pela OTAN.   Na Líbia assim como na Síria entidades afiliadas a Al-Qaeda,  apoiadas e integradas pelas forças especiais da França e da Grã-Bretanha  agiram e continuam a agir  em benefício da aliança militar ocidental. Eles atuam então como os soldados rasos da OTAN, dentro de um país alvo.
O DESTINO  DAS SEMENTES  GENÉTICAMENTE PREPARADAS- GMO
Na Índia, onde o Ganges rega as planícies e os campos  férteis de Uttar Pradesh, Bihar e a parte ocidental de Bengala, milhares de lavradores  empobrecidos e falidos, proprietários ou trabalhadores de maiores ou menores  sítios ou fazendas  estão, em grande número, cometendo suicídio.
Há confirmação de 250.000 suicídios entre os  lavradores.  Porque? Isso é porque as sementes orgânicas usadas pelos lavradores  estão sendo substituidas por uma variedade de tipos de sementes  geneticamente modificadas. O processo leva não só a destruição da diversidade biológica, como também ao fim de inteiras comunidades  de lavradores.
Monsanto ofereceu a compra das suas sementes geneticamente modificadas aos lavradores da Índia. Lavradores simples e sem muita instrução pensaram que essa fosse a oportunidade de suas vidas. Eles não faziam idéia do que estava para vir.
As sementes da Monsanto na Índia  não  produziram o que a companhia tinha prometido, e o  que os lavradores esperavam. As sementes caras trouxeram altos níveis de débitos,  e isso  além de destruir campos de lavoura tradicional.  Em muitos casos as sementes simplesmente não cresceram. Os lavradores não estavam conscientes de que essas sementes requereriam mais água do que as sementes tradicionais.  Além disso a falta d´agua generalizada em muitas partes da Índia,  só fez  por aumentar o problema.
Sem colheitas os lavradores não conseguiram pagar seus débitos. Abaixo do peso das consequências das dívidas e da humilhação social,  os lavradores começaram a se suicidar,  o que então acabou por ser uma consequência social em forma de  suicídio em massa, onde muitos lavradores se mataram através do que tinham em mãos. Foram muitas mortes de  envenenamento por  pesticidas.
A somar-se a miséria dos suicídios de seus companheiros de vida, as mulheres  tiveram que  herdar  as dívidas dos mesmos,  juntamente com o medo de ainda vir a  perder suas casas e campos. As famílias dos lavradores com a falta de  dinheiro tiveram que tirar suas  crianças  da  escola.  O suicídio em massa dos lavradores da Índia é conhecido como o “Genocídio GM” [4]
Uma situação similar está  a se desenrolar  na região Sub-Sahara da África. Tem-se então que nas terras altas da Etiópia, diversas espécies de um sistema agricultural milenar  estão agora  sendo substituidas pelas sementes e investimentos da Monsanto, Cargill e outros.
A agenda da qual não se fala,  é a de no final trocar  as variedades e espécies orgânicas tradicionais,  que se reproduzem  nas incubadoras ao nível regional,  pelas do sistema comercial das espécies geneticamente motificadas.  Isso é então a ser feito sempre quando o enfraquecimento do sistema tradicional finalmente  for obtido. [5]
EMPOBRECIMENTO E FOME NA ÁFRICA SUB-SAHARA
 Esse  modelo é  destrutivo para a agricultura e tem sempre  resultado  em fome generalizada. Ele está agora  sendo replicado em toda a África Sub-Sahara. 
Desde a crise  do começo dos anos oitenta  o Fundo Monetário Internacional,  o FMI, e o Banco Mundial, BM,  estiveram preparando o terreno para por um ponto final na economia agricultural tradicional da região.
Esse processo consciente e planejado de empobrecimento do continente africano, abaixo da direção do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial,  está sendo acompanhado por um processo de  militarização dirigida.  A liderança sendo sempre dos Estados Unidos, esses então agora sempre agindo abaixo do pretexto  “Guerra ao Terrorismo”.
No decorrer dos últimos trinta anos muitas guerras civís foram postas no gatilho através das operações dissimuladas e encobertas dos serviços de inteligência ocidentais. Por intermédio dessas muitas guerras –desnecessárias e cruèis- foram deslanchadas através do mundo.
Poderosos interesses de organizações empresariais estão entäo por detrás dessas guerras. O que se almeja é o controle sobre os recursos, sobre o petróleo e o gás natural, assim como  de metais preciosos e estratégicos.  Todo esse contexto faz  parte de uma  agenda,  já agora  não tão secreta.
Petróleo foi descoberto no sul do Sudão em 1978. Cinco anos mais tarde uma “guerra civil” apoiada pela CIA foi deslanchada.
Essa guerra foi então  liderada por John Garang,  homem que foi treinado pelos militares americanos em Fort Benning, Geórgia. A guerra do Sudão resultou em dois milhões de mortos e em quatro milhões de pessoas desalojadas.  Estima-se que quatro milhões de mortos possa ser um resultado mais realista. 
A guerra civil da Ruanda,  e o genocídio de 1994  resultaram  num milhão de mortos. Isso numa população de sete milhões de habitantes.   A guerra por recursos econômicos no Congo  resultou em cerca de cinco milhões de mortes.  Essas guerras no Sub-Sahara Africano nunca  foram devidamente apresentadas pela mídia -mainstream-  nos Estados Unidos e muita gente lá,  nem sabe que elas aconteceram.  De uma maneira geral  as profecias Maya,  ressaltadas  entre os acontecimentos mundiais,  teve  a função prática  de distrair as atenções das devastadoras crises atuais,  caracterizadas por guerras sem fim, degradação ambiental, e miséria.
REVERTENDO O FLUXO
DE GUERRAS E  REINSTALANDO AS LIBERDADES CIVÍS.
 Apesar de não estarmos enfrentando um cenário de imediato e absoluto  “Fim do Mundo” encontramo-nos numa junção muito séria devido a crise econômica-social.
Estamos num ponto sem precedentes na história moderna. Uma grande  guerra contra a Síria,  assim também como contra o  Irã,  poderá levar a humanidade a um cenário de Terceira Guerra Mundial.
Os Estados Unidos possuem um impressionante arsenal bélico e o está a  usar  para ameaçar o mundo de diversas maneiras.
Um assustador  estado-policial repressivo está consolidando-se, com uma estrutura de espionagem e vigilância intensiva de civis, não só nos Estados Unidos – como também num âmbito global.  No auge da era eletrônica, com sofisticados bancos de dados, e técnicas de vigilância  de alta tecnologia,  essa operação se processa agora  pelo mundo inteiro. A Europa não sendo exceção, muito pelo contrário.
O sistema de Habeas corpus – o direito de ter seu caso provado em corte de lei já foi, em grande parte,  anulado  nos Estados Unidos. Assassinatos políticos estão tornando-se a ordem do dia,  enquanto  a comunidade internacional tem aprovado a idéia de guerra nuclear preemptiva,  em nome da paz. [!]
Fazer  o mundo mais seguro  é a justificação usada para uma operação militar que pode resultar num holocausto nuclear.
Mesmo que se possa conceptualizar  morte e a destruição resultando das guerras  dias do Iraque e  Afeganistão, é impossível de se comprender,  em toda  sua extensão,  a devastação que resultaria através de uma terceira guerra mundial. Nessa guerra se usariam as novas tecnologias e os armamentos tecnológico muito avançados, incluindo as  armas nucleares.  Não se comprende bem, mas isso é  só até que se torne realidade.
O que estamos testemunhando nesse começo do século XXI não é uma quebra ou uma queda inesperada e abrupta, mas sim  um processo radual de decomposição e declínio social.
O que está em jogo é a destruição da nossa civilização como a conhecemos.  O progresso, tanto social como cultural e civilizatório,  poderá ser interrompido, e a reprodução da vida humana prejudicada.
Esse processo está  sendo marcado pela implementação de uma agenda militar global,  agenda essa entrelaçada com uma grande e global  depressão econômica.
ESTAMOS VIVENDO NUM DESTRUTIVO  PERÍODO DA HISTÓRIA MUNDIAL
Os conceitos ideológicos de uma  “Nova Ordem Mundial” são inquisitoriais e  devastadores. 

O consenso geral é de esse projeto criminosos e global deveria ser apoiado por todos .
Essa Nova Ordem Mundial  está a exigir  guerras ilegais, um estado-policial-repressivo, a anulação dos direitos e liberdades  civís,  e a fraude financeira. Tudo então sendo feito [ad nauseum] em nome de uma inexistente democracia .
Não se  permite divergência ou debate. Essa é a Inquisição Americana. Os que se opõe a essa perversa forma de democracia são caracterizados como “terroristas”.
Ser contra a criminalidade tornou-se numa ofensa criminal.

Para que essa Nova Ordem Mundial possa ser mantida, a realidade tem que ser posta de ponta-cabeça. Tudo tem ser virado de cima  para baixo.
O aparato propagantístico encarrega-se, consciente-ou inconscientemente,  da missão de instalar em nossas mentes percepções e conceitos totalmente falsos e contrários a realidade.
Temos que aceitar premissas para uma Ordem Mundial onde:
  • guerra é anunciada como paz
  • o estado policial-militar é anunciado como democracia
  • a austeridade é anunciada como prosperidade
  • e riqueza e luxo, para pouquíssimos, são apresentados como desenvolvimento
  • os assassinatos e a tortura de  supostos terroristas são apresentados como parte e parcela da segurança nacional
  • tem que ser acreditado que as vítimas das guerras sempre iriam constituir uma ameaça a civilização ocidental.
A realidade é completamente distorcida –ad absurdum.

A crise real afetando o povo desse planeta é obscurecida por falsas crises e catástrofes, já para não se mencionar avisos de iminentes ataques terroristas  por inimigos não encontrados ou identifiáveis.
O objetivo final da propaganda a que somos submetidos é o de criar confusão e obediência a um pré-estipulado consenso a ser obtido.

Nesse contexto a opinião pública tem que ser distraida e dirigida para longe da comprensäo da crise afetando a humanidade. depressão econômica real,  e mesmo uma potencial terceira guerra mundial,  não fazem aqui  manchete de jornal.
Entretanto, o perigo de uma guerra mundial não é só potencial,  como também muito provável, se as regras do jogo não forem transformadas, desde logo.
Reverter o fluxo dos acontecimentos significa uma revolução em si mesma.

O sistema econômico atual está caracterizado  pela criminalidade do sistema financeiro assim como do aparato político. Banqueiros estão envolvidos em falsa-contabilidade para legitimar  lucros criminosos. Lockheed Martin, Raytheon e outras  fornecedoras de material bélico lutam  por  mais guerras, enquanto as companhias petrolíferas  exigem a conquista do Oriente Medio  onde mais de 60% do petróleo mundial está localizado,  em países Islâmicos.
A crise atual está puxando toda a estrutura social para um virvel profundo. Esse processo é gradual,  mas cumulativo.
Isso significa em que esse processo pode ser revertido.

A condição  para que esse processo seja  revertido exige o desmantelamento de estruturas e instituições fundamentais do sistema atual, o repúdio do  estado-policial-altamente repressivo, o encerramento do complexo industrial-militar-como-tal,  a restruturação do sistema financeiro, o desmontar  das medidas de austeridade e a restauração dos níveis de vida, assim como o por  um ponto final aos assassinatos políticos,  e aos assassinatos denominados  humanitários.  Um repúdio decisivo  ao racismo e a xenofobia constituem uma parte inerente de um processo de reversão do fluxo dos  acontecimentos.
O que é essencial é  uma mudança de regime nos Estados Unidos.  Uma total reavaliação do sistema político  assim como da estrutura do sistema financeiro é imprescindível.  Essa transformação implicaria,  antes de mais nada,  o desmantelamento do aparato de propaganda. O ponto focal tendo que ser as fontes de desinformação.
Desmontar o fluxo  de desinformação da mídia institucional é um pré-requisito para implementar mudanças mais fundamentais no funcionamento , tanto do sistema econômico quanto do sistema social. Isso implica então mudanças  fundamentais nas relações de poder.
O instrumento mais importante a nossa disposição é a verdade.  A verdade sempre vencerá sobre a mentira. A verdade é também  o alicerce básico para o  desenvolvimento de  um movimento social,  tanto nacional quanto internacional.
Quando a mentira se transforma na verdade,  num estado-policial-de-alta –repressão,  já não há retorno possível,  e a humanidade precipita-se numa espiral  autodestrutiva.

É crucial que se entenda a natureza criminosa da nova ordem mundial,  suas bases políticas e jurídicas,  assim também como a natureza da estrutura de poder da elite que a  sustém.
Para reverter o fluxo, os criminosos de guerra em altos escalões oficiais devem ser não só expostos,  como também julgados, e isso como um passo inicial.
O complexo-industrial-militar se não eliminado,  deverá pelo menos ser controlado politicamente.  Os fraudulentos mecanismos do sistema financeiro – incluindo o comércio com os chamados derivativos e os instrumentos especulativos, as instituições assim como  o aparato jurídico-legal, não deverão mais poder agir em impunidade total.

Nesse estudo apresentaram-se algumas idéias para iniciar um debate maior. As complexidades na base da agenda militar e o sistema econômico global precisam de ser encarados para que se possa  reverter o fluxo dos acontecimentos levando a uma muito provável catástrofe.
O que se necessita é um movimento de massas que conteste e desafie a legitimidade das  guerras, ilegais e de conquista,  assim como que diga não as políticas de austeridade econômica, que só beneficiam uns pouquíssimos no alto da pirâmide social.

A guerra tem que ser criminalizada.
Assim já o primeiro passo terá sido dado.
Martin Luther King uma vez disse em outras palavras:
Crianças ao redor do mundo em diferentes ocasiões irão perguntar:
  • O QUE É A FOME?
  • O QUE É SEGREGAÇÃO RACIAL?
  • O QUE É A BOMBA ATÔMICA?
  • O QUE É A GUERRA?
Então se terá que dizer que essas palavras já não se usam mais. São palavras como carruagens, galeras, conviscotes. São palavras que já não fazem sentido, e que portanto foram retiradas dos dicionários.
Referências e Notas:
[1] Veja Washington´s Blog, End of the World: Hear  the 2012 Prophecy… Direct from the Mouths of the Mayan Priests, Global Research, December 13, 2012.
[2] Shalal-Esa, Andrea. Government sees lifetime cost of F-35 fighter at $ 1.51 trillion, Chicago Tribune, April 2, 2012
[3] Veja Christoph Dreier, Record Unemployment in Euro Zone, Global Research, July 03, 2012 World Socialist Web Site 3 July 2012
[4]  Iqbal Ahmed,  KILLER SEEDS:  The Devastating Impacts of Monsanto´s Genetically Modified Seeds in Índia, January 12, 2012
[5] Michel Chossudovsky, Sowing the Seeds of Famine in Ethiopia  Global Research, September 10, 2001 The Ecologist, 1 September 2000, also published as a chapter in The Globalization of Poverty and the New World Order, Global Research, Montreal 2003



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