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Malvinas, Venezuela, temas argentinos na Cúpula das Américas



A presidenta argentina, Cristina Fernández, viajará na quinta-feira ao Panamá para participar na Cúpula das Américas, em que defenderá a soberania sobre as Malvinas e apoiará a Venezuela ante a hostilidade estadunidense.


Cristina Fernández igualmente enfatizará a necessidade de criar uma frente comum contra a agiotagem dos fundos abutres, fortalecer a integração latino-americana e defender à região como zona de paz.

E nesse ponto em específico repudiar o aumento por parte do Reino Unido da militarização na Ilhas Malvinas.

Conforme recentes comunicados da chancelaria, a Presidenta assumirá na Cúpula uma forte postura de apoio ao governo de Nicolás Maduro contra a hostilidade dos Estados Unidos de declarar a Venezuela uma "incomum e extraordinária ameaça" e decretar por isso a emergência nacional.



Argentina rebate falácias de representante estadunidense
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Escrito por Camila Carduz   
       

Buenos Aires, 5 abr (Prensa Latina)

A Argentina qualificou os comentários ingerencistas aqueles proferidos pela figura pública do governo estadunidense sobre o comportamento da política e economia deste país.
Em um comunicado, a Chancelaria afirma que diferente dos Estados Unidos, Argentina não costuma opinar a respeito das questões internas de outros países ainda que, sim, critique e seguirá criticando a ingerência nos assuntos internos de outras nações.

A resposta foi dada a partir dos comentários da subsecretaria de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, que emitiu uma opinião negativa sobre a marcha da política e a economia argentina, ao afirmar que "está em muita má forma".

A nota ministerial falou que "antes de opinar sobre a realidade de outros países, os servidores públicos de Estados Unidos deveriam ser ocupado da realidade de milhões de seus compatriotas".

Destacou que quase 12 anos de uma política econômica autônoma, soberana e inclusiva têm ensinado aos argentinos a não se deixar atemorizar por expressões falaciosas de representantes de governo estrangeiro.

Depois das declarações de Jacobson -realçou o comunicado- é necessário assinalar que a atual crise financeira internacional, a qual provocou que grande parte do mundo se encontre "em muito má forma", se originou pura e exclusivamente no coração do sistema financeiro estadunidense. O documento cataloga de tendenciosos as falas da subsecretaria de Estado, e assinala que o "Estado Unido nos tem acostumado a este tipo de excessos".

Na resposta, a Chancelaria realça a queda da dívida pública de 137,8% em 2003 para 42,8% em junho de 2014 o que permitiu reorientar os recursos para fins produtivos e às políticas sociais que o país demandava.

Assim mesmo, destaca alguns lucros dos últimos anos, como o crescimento econômico médio de 2003 a 2014 de 5,7 %, e que a taxa de investimento se localizou em 19,8% do PIB em 2014, isto é, 5,5 pontos percentuais acima do registrado em 2003.

O comunicado também faz ênfase no aumento das exportações e o equilíbrio na frente externa, que permitiram acumular reservas internacionais e aplicar uma profunda política contra o endividamento.

Essa política -sustenta- foi fundamental para proteger à economia interna dos efeitos contrácteis da economia mundial resultante da crise iniciada nos Estados Unidos.

O Governo também critica a Washington por seu papel no conflito com os fundos oportunistas, em particular seu Poder Judiciário.

O caminho do não endividamento tem tido uma única ameaça em todos estes anos, que tem sido o acionar dos fundos oportunistas, que têm encontrado importante respaldo na justiça e o congresso norte-americanos, critica a nota.

Por último, o texto considera que diferente do ocorrido durante a década neoliberal de 1990, Argentina hoje reafirma que é um país soberano que decide suas próprias políticas em função dos interesses de seu povo, e não procurando ser o melhor aluno dos Estados Unidos.


 

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