Governo cai na República Checa
Czech Republic and the Political Crisis |
O governo tecnocrata da República Checa, encabeçado por Jiri Rusnok, nomeado em meados de Julho pelo presidente Milos Zeman, foi derrubado, dia 7, por uma maioria parlamentar que lhe negou o voto de confiança.
Dos 193 deputados presentes, 93 apoiaram o governo e 100 votaram contra.
A crise política checa entrou em erupção em 13 de junho 2013, quando a Unidade de Combate ao Crime Organizado e do Gabinete do Chefe do Ministério Público (de Olomouc) invadiram conjuntamente vários escritórios de políticos e empresários, o prédio do gabinete e vários ministérios da República Checa. No dia seguinte, a polícia confiscou ouro e dinheiro recebido de empresas privadas que esses corruptos tinham em um banco na Praça Venceslau.
A equipe de Rusnok, que substituiu o governo de centro-direita chefiado por Petr Necas, no seguimento do escândalo de corrupção e escutas ilegais, continuará interinamente em funções até à realização de legislativas antecipadas.
Com esse objetivo, o parlamento checo deverá reunir-se na próxima sexta-feira, 16, para votar a dissolução da câmara e pedir ao presidente a convocação do ato eleitoral, que poderá ter lugar em Outubro, 60 dias depois do anúncio.
A dissolução do parlamento deverá, no entanto, ter o apoio de uma maioria qualificada de 120 deputados.
De momento, as sondagens mostram que o Partido Democrata Cívico (ODS) continua perdendo popularidade, ao passo que os sociais-democratas se apresentam como possíveis vencedores do escrutínio com 30 por cento das intenções de voto.
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