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Frente Amplio por la Paz pede ao presidente colombiano o fim das ofensivas militares contra as FARC

Movimento colombiano pede fim de agressões por parte de efetivos militares contra as FARC-EP

Bogotá, 14 jan (Prensa Latina) A Frente Amplio por la Paz fez um chamado ao presidente colombiano Juan Manuel Santos para por um fim às ofensivas militares contra as FARC-EP, um dos movimentos insurgentes envolvidos hoje no conflito armado, que dura mais de meio século.


As organizações que fazem parte desse bloco pediram ao presidente que suspenda as agressões e ofensivas contra os acampamentos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP), para garantir a continuidade do cessar fogo unilateral decretado pelo grupo guerrilheiro.



Representantes do governo e das FARC-EP dialogam em Havana desde 2012 para acabar com a guerra através de uma saída negociada.



Desde o passado 20 de dezembro, as FARC-EP detiveram suas ações bélicas por tempo indefinido com o objetivo de avançar para o fim do confronto interna e minimizar a vitimização da população civil.

Em uma declaração conjunta emitida após uma reunião de emergência em Bogotá, a Frente Amplio por la Paz considerou muito preocupantes as denúncias realizadas nos últimos dias por esse grupo, ao receber novos ataques por parte de efetivos militares.

As FARC-EP cumpriram com sua palavra, disse a ex-senadora Piedad Córdoba, quem destacou que as verificações realizadas por vários organismos corroboraram o cumprimento do cessar fogo, que hoje mantêm ainda vigente.

Fazemos um chamado ao governo nacional para que ponha fim aos tais atos hostis, explicou a advogada e defensora de direitos humanos.

A Frente Amplio por la Paz, integrada pelo Partido Comunista, Marcha Patriótica, o Pólo Democrático Alternativo e outros grupos, é uma das observadoras da trégua iniciada pelas FARC-EP.

Além disso, essa Frente se ofereceu para colaborar com os futuros encontros entre representantes do governo e do Exército de Libertação Nacional (ELN).

Na semana passada o ELN manifestou sua disposição para dialogar de forma oficial com porta-vozes da administração de Santos, após uma fase de aproximações exploratórias.

Como resultado do período bélico já morreram aproximadamente 230 mil colombianos, o registro geral de vítimas inclui 6,8 milhões de pessoas, segundo as cifras oficiais.




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