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Aviões dos EUA e aliados atacam fundamentalistas na Síria e no Iraque


Aviões caças, bombardeiros e aeronaves teleguiadas da coalizão militar encabeçada pelos Estados Unidos realizaram 18 ataques aéreos contra aglomerações do Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, informou hoje (14/01/2015) o Departamento de Defesa.

Cerca de 6 desses ataques, lançados entre os dias 13 e 14 de janeiro, destruíram oito posições de combate e um veículo blindado dos rebeldes na cidade síria de Ain al Arab (Kobane).

Em uma operação independente no mesmo período, as aeronaves realizaram uma dúzia de incursões no Iraque contra grupos táticos, peças de artilharia, refúgios, edifícios e veículos dos jihaadistas nos arredores de Bagdá, Bayji, Sinjar, Taji, Rutbah, Baquba, Asad e Mosul.

Os bombardeios de Washington e seus aliados em território iraquiano começaram no dia 8 de agosto passado, e se estenderam até o dia 23 de setembro à Síria, sem a anuência do governo do presidente Bashar al Assad.

De acordo com a nota do Pentágono, nos ataques contra o Iraque participam normalmente aeronaves da França, Reino Unido, Austrália, Bélgica e Holanda junto aos Estados Unidos, enquanto aviões da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Barém cooperam com as ações norte-americanas em solo sírio.

Até o momento, Washington e seus aliados realizaram mais de 1.680 bombardeios em ambas as nações árabes.

O presidente estadunidense, Barack Obama, realizou ontem uma reunião com líderes legislativos de ambos os partidos, aos quais informou que solicitará ao Congresso a aprovação de uma medida que autorize o uso da força contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

Desde novembro passado, os republicanos vêm criticando o presidente por não apresentar uma solicitação explícita que inclua especificações sobre a participação estadunidense nesta campanha militar.

A discussão deste projeto nas próximas semanas reabrirá o debate sobre as faculdades do chefe da Casa Branca para realizar operações bélicas e a inquietude entre alguns congressistas, a maioria democratas, sobre a possibilidade de que os Estados Unidos se veja envolvido em um conflito prolongado com o emprego de tropas terrestres.

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