Boulos diz: “É um marco”
Ato na Paulista fecha dia de mobilização em São Paulo
Do Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde se concentram os manifestantes, não é possível ver onde terminava a ocupação da via. A todo momento os presentes iniciavam coros de "Fora Temer", reivindicando a rejeição total da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que define a reforma.
Depois de uma dia de intensa mobilização, com paralisação de motoristas de ônibus, metroviários, bancários, metalúrgicos, professores, químicos e servidores públicos de várias áreas em todo o país, o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que o recado está dado. "Não vamos aceitar as reformas da Previdência e trabalhista. É bom que deputados e senadores saibam que quem votar a favor será cobrado. Vamos visitar as casas deles, vamos denunciar insistentemente. Não vão acabar com os direitos dos trabalhadores."
Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) afirmou que o dia de hoje é "um marco". "Até aqui, nas últimas manifestações e dias de luta, estavam vindo às ruas apenas os movimentos organizados. Hoje tivemos um salto de qualidade. Muita gente que não está necessariamente mobilizada veio às ruas. Vários trabalhadores de diversas categorias estão paralisados em todo o Brasil. Temos já mais de 100 mil pessoas na Paulista, seguramente. Começou a cair a ficha sobre o tamanho do ataque das reformas trabalhista e da Previdência. É o início de um novo momento", concluiu.
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