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ARGENTINA DÁ UMA LIÇÃO AO BRASIL

Argentina julga crimes da ditadura

Rosario: el excapellán policial Eugenio Zitelli, a los Tribunales Federales

Treze ex-polícias e o sacerdote católico Eugenio Zitelli, antigo capelão das forças de segurança durante a

última fase da ditadura argentina, começam a ser julgados a 16 de Março por crimes contra a humanidade, num processo que envolve 155 casos de violações dos direitos humanos.

Segundo a Agência Latino-americana de Informação (ALAI), esta é a terceira fase de uma ampla investigação aos crimes cometidos no centro clandestino de detenções que funcionou no Serviço de Informações (SI) do Comando da Polícia de Rosario, envolvendo homicídios, privação ilegal de liberdade, torturas, abusos sexuais e associação ilícita.

De acordo com o advogado Adolfo Villate, estima-se que o julgamento, durante o qual serão ouvidas cerca de 300 testemunhas arroladas pelas partes, vá durar um ano e meio a dois anos. O dado mais saliente do processo, afirma Villate, radica no facto de pela primeira vez «se ir julgar a responsabilidade do ex-capelão do Serviço de Informações da Polícia do Rosário».

O SI do Rosario foi o maior centro clandestino de detenções do Sul a província de Santa Fé, calculando-se que por ali passaram cerca de 2000 presos-desaparecidos.

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