A PM está expulsando 600 famílias da ocupação Nelson Mandela. São 400 soldados fortemente armados, 20 cavalos, 15 viaturas e outros aparatos de guerra contra mulheres e homens pobres, desarmados e sem ter pra onde ir. O terreno está abandonado há anos. Entre os sem-teto há 282 crianças (65 bebês), idosos e deficientes.
Uma rede de apoio a Ocupação Nelson Mandela, que fica no Jardim Capivari, em Campinas, em uma área de cerca de 100 mil metros quadrados, coletou assinaturas de intelectuais, pesquisadores e professores para que a Justiça não desrespeite a Constituição Federal, que garante o direito à moradia. O objetivo da rede é evitar que a ocupação se transforme em um novo Pinheirinho.
A Ocupação Nelson Mandela é composta por 600 famílias e surgiu em julho de 2016 na periferia de Campinas/SP. Segundo os organizadores, a ocupação ocorreu devido ao aprofundamento da crise econômica e à completa omissão do poder público municipal (prefeito Jonas Donizette-PSB) em garantir moradia para a população trabalhadora.
A área da ocupação pertence a uma antiga cerâmica que há décadas não cumpriu função social alguma, servindo apenas para especulação fundiária.
“Não bastasse terem o direito à moradia negado, as famílias da ocupação Nelson Mandela sofre atualmente um processo de reintegração de posse. Por meio da Polícia Militar, os donos dos terrenos e dos imóveis, a prefeitura e poder judiciário de Campinas querem despejar centenas de famílias, em total descumprimento com a Constituição Federal”, anotam.
Os organizadores esperam que o apoio possa evitar um outro Pinheirinho. “Estamos reunindo forças em diferentes frentes, e o manifesto dos intelectuais tem se demonstrado como uma importante frente de ação junto ao judiciário para reversão de reintegração de posse. Assim, contamos com colegas da universidade e de outras instituições que possam declarar seu apoio assinando o manifesto”, relatam.
Todas as medidas que os golpistas promovem são assim, chicote no povo!
Esses neoliberais atendem prontamente aos anseios mercenários, não dos trabalhadores. Esses políticos promovem a total redução do papel do Estado no desenvolvimento econômico e social e políticas recessivas que só desemprega o povo.
COLIGAÇÂO PSB E PSDB
O PSDB é tudo, menos uma caixinha de surpresas!
A coligação oficializada entre PSB e PSDB em São Paulo,que é maior colégio eleitoral do país com 32 milhões de eleitores, tem dupla estratégia: minar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e barrar crescimento do PT. O PSB virou o maior fiador de Alckmin para as eleições de 2018.
Jonas Donizette foi reeleito Prefeito de Campinas pelo PSB em 2016, na coligação Campinas Olhando Pra Frente. Aliança PSB-PSDB em SP.
Em 06/07/2015 o MPE (Ministério Público Estadual) ajuizou ação na Justiça pedindo a cassação do mandato do prefeito Jonas Donizette, sob acusação do uso da máquina pública para contratação de aliados políticos ou pessoas próximas a membros do alto escalão como comissionados. A Promotoria pede na ação a redução de dos atuais 846 servidores em comissão na administração direta para 100.
O MPE também pede a perda dos direitos políticos por cinco anos, multa 100 vezes o valor da remuneração recebida por ele - o equivalente a R$ 2,1 milhões -, e proibição de contratar ou receber quaisquer benefícios e incentivos fiscais do poder público por três anos.
A ação de 66 páginas e ajuizada na sexta-feira foi distribuída para o juiz Mauro Iuji Fukumoto, da 1ª Vara da Fazenda Pública. A investigação das contratações ocorre desde 2013 pela promotora Cristiane Corrêa de Souza Hillal. Ela ouviu 846 comissionados da administração direta e indireta - como Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento), Emdec (Empresa de Desenvolvimento de Campinas) e Ceasa (Centrais de Abastecimento de Campinas).
Em um dos depoimentos, Gabriela Barreiro de Lacerda, assessora da Secretaria de Gestão e Controle, disse conhecer o secretário para quem trabalha desde a infância, segundo a denúncia do MPE. "Fui convidada pelo secretário porque ele é um grande amigo de meus pais e o conheço desde que nasci. Meus pais militam no PSDB".
Já Cleber Daniel Parra, assessor da Secretaria de Serviços Públicos, disse ter sido nomeado por indicação de seu partido, apontou a Promotoria. "Sou filiado ao Pros e integro a administração por indicação do meu partido", disse, em trecho de depoimento divulgado.
Por conta de declarações como essas, a promotora apontou existir clientelismo, concluindo que parte dos contratados foi nomeada em razão da proximidade com o prefeito ou com partidos que apoiaram a candidatura do pessebista.
PEDIDO DE CASSAÇÃO DE MANDADO DO PREFEITO JONAS DONIZETTE FERREIRA
Para: Câmara Municipal de Campinas e Ministério Público do Estado de São Paulo
Declaro apoio ao Pedido de Cassação de Mandato do Excelentíssimo Senhor Prefeito de Campinas, JONAS DONIZETTE FERREIRA, sob as acusações de:
1) Estelionato eleitoral;
O Prefeito JONAS DONIZETTE FERREIRA omitiu informações sobre as finanças da Prefeitura, bem como utilizou de inverdades em sua campanha eleitoral. Tal conduta de má-fé foi utilizada para obter vantagem sob os demais candidatos.
2) Improbidade administrativa;
Houve, em Campinas, um verdadeiro leilão de cargos comissionados. Essa prática resultou na quebra do caixa campineiro.
3) Mau uso do dinheiro público;
O erário público deve ser utilizado com prudência, algo que não foi realizado durante o primeiro mandato do Excelentíssimo Senhor Prefeito de Campinas, Jonas Donizette. Percebe-se isso quando políticas estéticas foram priorizadas em lugar das políticas essenciais à manutenção da vida cotidiana do município.
4) Não cumprimento de decisões judiciais
Colocou-se acima das autoridades judiciais quando não cumpriu decisões de demissões dos funcionários comissionados, bem como, publicou a Lei Complementar 153/2016 no Diário Oficial do Município mesmo com liminar da justiça proibindo tal feito.
5) Pedalada fiscal.
Pretensão de retirar o dinheiro do caixa do CamPrev para cobrir os rombos financeiros da Prefeitura e que foram causados em sua gestão.
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