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SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO

Agressão de Israel à Palestina
Barbárie sionista


Israel continuou a bombardear a Faixa de Gaza apesar de o Egipto ter proposto a suspensão da ofensiva que, em sete dias, já provocou mais vítimas que a agressão de 2012 e agravou o drama humanitário no território.

Só na madrugada de terça-feira, 15, a aviação israelita efetuou 25 ataques, fazendo o número de mortos resultantes dos bombardeos disparar para 185 e o total de feridos para mais de 1280. Segundo informações difundidas por agências de notícias, o governo de Telavive estará disposto a interromper as hostilidades contra a Faixa de Gaza e a negociar a entrada de ajuda de emergência no enclave, mas o fato é que a proposta egípcia de um cessar-fogo, apresentada anteontem, foi espezinhada por Israel escassas horas após ter sido tornada pública.

O Hamas, por seu lado, rejeita um armistício sem negociação dos termos e condiciona a trégua ao fim dos bombardeamentos, ao levantamento do bloqueio à Faixa de Gaza, à abertura da passagem de fronteira de Rafah e à libertação de prisioneiros.
Os desenvolvimentos diplomáticos podem suspender a campanha que os responsáveis políticos militares israelitas denominaram de «Margem Protetora» e que se previa que culminasse com uma invasão terrestre, mas nada pode apagar a barbárie sionista.
Drama humanitário

O balanço de uma semana de agressão revela que foram efectuados cerca de 1400 bombardeos, incluindo com bombas de fragmentação. O total de vítimas mortais ultrapassou o registado em Novembro de 2012, quando Israel realizou a operação «Pilar Defensivo» a pretexto da destruição da capacidade do Hamas em disparar foguetes a partir de Gaza – o que, aliás, não foi conseguido, uma vez que nos últimos dias o movimento disparou centenas de artefactos sem, no entanto, provocar qualquer vítima mortal entre os israelitas.

De acordo com dados divulgados pelo departamento das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, 80 por cento dos mortos da atual ofensiva são civis palestinianos. Entre estes, mais de um terço são crianças e mulheres. No rol de feridos, cerca de metade são também mulheres e menores de idade.
Centenas de edifícios estão em escombros obrigando milhares de palestinianos a procurar abrigo nas ruínas de um território exíguo. Calcula-se que 75 por cento da população não tenha electricidade e que, onde a rede não foi destruída, o fornecimento seja muito limitado. As infraestruturas de saneamento básico colapsaram, assim como as de distribuição de água potável, cuja contaminação atinge proporções catastróficas. Os combustíveis e os alimentos são muito insuficientes. 
Castigo coletivo

Na sexta-feira, 11, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos revelou ter «relatórios perturbadores sobre o fato de numerosas vítimas civis serem resultado de ataques a habitações». A estrutura branqueia, no entanto, os crimes cometidos por Israel, falando em «dúvidas sobre se estes ataques estão em conformidade com o Direito Internacional», referindo-se a «ataques proporcionados» mesmo quando os edifícios albergam «militares», e na tomada de «precauções para proteger civis». 
A máquina de guerra sionista encontra assim margem para continuar a acusar o Hamas de se esconder atrás de civis, para justificar os ataques indiscriminados e defender o sistema de avisos prévios com o objetivo de evitar processos por crimes de guerra.
A brutalidade não conhece limites e no quadro da ofensiva contra uma população de 1,8 milhões, realça-se o terror psicológico provocado pelas mensagens, chamadas telefónicas e panfletos enviados antes dos bombardeios, ou pelos obuses sem carga explosiva disparados sobre habitações a precederem o fogo mortal. Ainda que o Alto Comissariado para os Direitos Humanos expresse «dúvidas», a condenação internacional é inequívoca.
O presidente palestiniano, Mahmud Abbas, pediu proteção à ONU, considerou que se está perante um genocídio e que a guerra é «contra todo o povo».


Solidariedade

O FORUMZN  declara a nossa ativa solidariedade com o povo palestiniano, com a sua heróica e determinada resistência e luta de libertação nacional frente à política genocida do Estado de Israel, bem como com os povos da região, nomeadamente o povo Sírio, vítimas da política de ingerência e guerra levada a cabo pelos EUA e seus aliados da NATO. O FORUM exige também aos companheiros petistas uma posição firme de condenação de mais esta ofensiva militar do exército israelita contra a população palestiniana, e apela à mobilização da opinião pública na expressão dos sentimentos de solidariedade ativa do povo brasileiro com o heróico e martirizado povo da Palestina.

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