A coligação Centro da Concórdia, que junta o Partido Social-Democrata e o Partido Socialista, obteve um estrondoso êxito nas recentes eleições autárquicas, realizadas dia 2, na Letónia, conquistando as duas maiores cidades do país, com destaque para a capital, Riga, onde reside mais de um terço da população do país.
A capital letã já era governada pela coligação desde 2009, quando obteve 34,6 por cento dos votos e 29 lugares. Agora, a sua votação subiu para 58,5 por cento, elegendo 39 candidatos num total de 60.
O Centro da Concórdia opõe-se à adesão do país à moeda única, prevista para Janeiro de 2014, e é a única formação que tem combatido as políticas neoliberais que têm empobrecido a população.
Em 2010, a coligação progressista foi a força mais votada nas legislativas, com 28,4 por cento dos votos, dispondo do maior grupo parlamentar com 29 deputados em 100. Porém, os restantes partidos uniram-se para formar um governo de «unidade nacional».
O Partido Socialista da Letônia, de ideologia marxista-leninista, é o herdeiro do Partido Comunista da Letônia, cujos símbolos estão proibidos. O seu líder é Alfred Rubiks, presidente da câmara de Riga entre 1984 e 1990 e membro do Bureau Político do PCUS (1990-1991). Opositor à restauração do capitalismo na URSS, Rubiks manteve as suas convicções comunistas, tendo sido por isso condenado, em 1995, a oito anos de prisão. Libertado em 1997, voltou à vida política. Desde 2009 é deputado no Parlamento Europeu.
A capital letã já era governada pela coligação desde 2009, quando obteve 34,6 por cento dos votos e 29 lugares. Agora, a sua votação subiu para 58,5 por cento, elegendo 39 candidatos num total de 60.
O Centro da Concórdia opõe-se à adesão do país à moeda única, prevista para Janeiro de 2014, e é a única formação que tem combatido as políticas neoliberais que têm empobrecido a população.
Em 2010, a coligação progressista foi a força mais votada nas legislativas, com 28,4 por cento dos votos, dispondo do maior grupo parlamentar com 29 deputados em 100. Porém, os restantes partidos uniram-se para formar um governo de «unidade nacional».
Alfred Rubiks |
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