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Governo da Venezuela rechaça campanha midiática orquestrada pela direita


(Prensa Latina) O governo da Venezuela rechaçou esta campanha midiática orquestrada pela direita local e internacional em torno da viagem a Caracas de um grupo de legisladores brasileiros. De acordo com um comunicado do Ministério de Relações Exteriores, a visita dos parlamentares com o objetivo de respaldar líderes opositores vinculados com ações violentas em 2014 faz parte de planos desestabilizadores.


O grupo de parlamentares, dirigidos pelo senador Aécio Neves, ex-candidato presidencial e contrário ao governo de Dilma Rousseff, denunciou suposta falta de liberdade na Venezuela e anunciou que começarão ações para impulsionar o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União de Nações Sul-americanas (Unasul).

"Chama a atenção que figuras da extrema direita, participantes em golpes de Estado na Venezuela, participaram de toda a agenda destes fatores de oposição internacional".

Ante este novo cenário perturbador à estabilidade e à paz no país, e que também busca gerar conflito entre países irmãos, o Governo venezuelano reitera seus laços de amizade e cooperação, baseados no respeito mútuo e a não ingerência em assuntos internos, acrescenta a nota diplomática.

A primeira grande mentira midiática foi apontar falsamente que o Governo venezuelano havia negado a permissão de sobrevoo para esta comitiva, quando nem sequer haviam apresentado solicitação formal alguma, precisou o relatório.

Também mentiram, segundo esse texto, quando afirmaram que a segurança e integridade física destes senadores esteve comprometida.

Na quarta-feira passada, o Comitê de Vítimas da Guarimba (ações violentas de 2014) e do Golpe Contínuo também condenou o apoio à direita dos senadores brasileiros liderados por Aécio Neves.

Em um comunicado, o grupo rechaçou o respaldo desses políticos brasileiros aos autores materiais e intelectuais das ações extremistas do ano passado.

Além disso, criticou a intromissão dos senadores - que visitam este país - no processo legal aberto contra opositores venezuelanos como Leopoldo López, principal acusado de impulsionar as manifestações do ano passado.

O Comitê exigiu que deixem de utilizar o tema dos direitos humanos como instrumento político para tentar justificar e legitimar atos que constituem crimes e verdadeiros fatos de violência.

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