Península Coreana
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O ministério público sul-coreano pediu 20 anos de prisão para um deputado acusado de ser partidário de um levantamento contra o governo e apoiante da Coreia do Norte.
Lee foi acusado pelo Ministério Público de pensar em conspirar para derrubar o governo, enquanto falava com membros da Organização Revolucionária (RO).
O legislador esquerdista foi acusado de violar a Lei anti-comunista de Segurança Nacional por que ele elogiou a Coreia do Norte, por cantar músicas marcha militar de Pyongyang e pensar em derrubar o governo.
A promotoria pediu juízes no julgamento final para sentenciar Rep. Lee Seok-ki do Partido Unido Progressista de esquerda (UPP) a 20 anos de prisão por acusações de traição ao pensamento. O promotor também exigiu a suspensão dos direitos de Lee como o sufrágio por 10 anos após a sua libertação da prisão.
A proliferação destas acusações na Justiça da Coreia do Sul ocorre quando a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) avançou com propostas visando reduzir a tensão na Península.
Em 16 de Janeiro, a Comissão Nacional de Defesa da RPDC propôs a Seul a interrupção de todas as manobras militares (incluindo as conjuntas norte-americanas e sul-coreanas), das provocações e operações de vigilância máxima, disponibilizando-se para, neste último aspecto, dar o primeiro passo.
Pyongyang apelou, também, a medidas conjuntas para evitar um holocausto nuclear, frisando que se tal se concretizar, desde logo pela não transferência de mais armamento nuclear dos EUA para a Coreia do Sul, «todas as questões que nos separam, grandes e pequenas, podem começar a ser resolvidas».
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