O Ultraje!
Não! Nem uma linha foi dispensada para a situação da mulheres em Israel. O PiG, tão preocupado com os direitos de Sakineh, a mulher condenada a Morte, no Irã, porque assassinara o marido para ficar como o amante, e que não foi executada, jamais noticiou a morte de uma Americana que, mesmo diagnosticada com problemas mentais, foi executada nos Estados Unidos, na mesma época do drama de Sakineh. Tanto ela como as mulheres Israelenses nunca mereceram uma linha de defesa de seus direitos por parte do PiG. É a tão conhecida moral e ética seletiva de nossa imprensa Golpista.
Mulheres israelenses ainda estão sendo segregadas em ônibus, apesar de ser prática ilegal, o governo israelense fecha os olhos para a pratica sexista.
Uma mulher levou para Facebook sua repugnância para desabafar depois de ter sido empurrada para o fundo de um ônibus em Israel, apesar da segregação ter sido banida mais de um ano atrás, a conivência do governo gerou indignação em todo o país .
Tanya Rosenblit, 28, do sul da cidade de Ashdod, embarcou em um ônibus para Jerusalém.
Pouco depois de se sentar atrás do motorista, um homem entrou no ônibus e mandou que ela se retirasse dali.
Desde que a Sra. Rosenblit falou do tratamento machista que recebeu, ela se tornou uma celebridade na mídia internacional.
O caso obrigou ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e aos rabinos-chefe comentarem publicamente o assunto. Eles disseram que lamentam a segregação de gênero.
Cerca de 10 por cento da população de Israel de 7,6 milhões, aprovam a segregação de gênero e tornaram-se cada vez mais agressivos em seus esforços para impor tais normas em todos os espaços públicos.
Quando recusei mover-me para o fundo, o homem então parou o ônibus. Disse Sra. Rosenblit aos repórteres.
Ela não se moveu - até mesmo depois que um policial chegou ao local e perguntou se ela estava "disposta a respeitá-lo e ir para a fundo do ônibus."
Sra. Rosenblit: "Eu disse modestamente ao Policial, que eu o respeitava suficiente, mas que para tanto eu não precisava humilhar nem para ele e nem para qualquer outra pessoa."
Em Jerusalém, cartazes retratando as mulheres se tornaram uma raridade, porque vândalos judeus os rasgam.
A questão da disputa dos direitos da mulher também já se infiltrou nas forças armadas, onde soldados sairam de um evento militar, há alguns meses, porque as mulheres estavam cantando - simplesmente por que os religiosos judeus altamente devotos acreditam que é contrário à lei judaica.
O judaísmo do passado tem se confinado suas práticas rigorosas para ortodoxos em seus próprios bairros, mas há movimentações ocasionais visando passar leis restritivas, que proíbem venda de carne de porco ou abertura das lojas no Sábado judaico.
Recentemente, os judeus extremistas têm tentado impor suas normas fora de seu próprio enclave.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal foi obrigado entrar na polêmica, no ano passado, quando se pronunciou sobre os ônibus e calçadas segregadas. Embora ativistas concordarem que o assédio em ônibus tem diminuído, os devotos ferozmente persistem com seus esforços para bloquear a mistura dos sexos em público.
Dois rabinos-chefes de Israel, eles próprios judeus ultra-ortodoxos, concordaram que os religiosos não têm o direito de impor suas opiniões sobre os outros e propôs linhas de ônibus privadas para religiosos como alternativa ao conflito.
"Uma pessoa pode submeter-se a um rigoroso código, mas não pode submeter outros", Ynet cita o rabino-chefe Shlomo Amar, que representa os judeus sefarditas de origem no Oriente Médio.
Em Israel, nada de novo aconteceu e nada mudou, exceto que a mídia israelense esta lidando com a questão alguns decibeis acima do normal e jogando o abacaxi para as mãos de Netanyahu, Livni e todo o resto dos políticos, que de manhã à noite passam fazendo declarações sobre a questão, se expressando entre a condenação e a consternação sobre o fenômeno das "mulheres excluidas do espaço público".
Até agora, ninguém solicitou-lhes a questão subjacente, de como o fenômeno da segregação nos ônibus surgiu na última década com a aprovação de uma longa linha de ministros de transporte, muitos dos quais ainda proeminenteslideranças do Likud, Kadima , e Yisrael Beiteinu como: Ariel Sharon, Tzachi Hanegbi, Avigdor Lieberman, Meir Sheetrit, Shaul Mofaz e Yisrael Katz.
O ônibus em que viajava Rosenblit naquele dia, No. 451, está registrado no Superior Tribunal de Justiça como uma "linha Mehadrin", também conhecido como" estritamente kosher". Esta designação foi dada a mais de 50 linhas de ônibus, servindo tanto inter-cidade e interior, por um curto "período experimental", que já dura mais de dois anos.
O tribunal, que emitiu uma ordem contra a adição de mais linhas de ônibus durante esse "período experimental", também se recusou a defini-los de acordo com o termo popular da mídia 'Mehadrin'. Na realidade, o tribunal se recusou a definir estas linhas de ônibus em tudo.
O incidente em que Tanya Rosenblit entrou em choque com o outro passageiro no ônibus para Jerusalém foi incomum, mas não sem precedentes. E esse não foi o incidente mais grave ocorrido a bordo do linhas Mehadrin desde o começo de sua itinerância, há uma década atrás, como o Supremo Tribunal se esclareceu.
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