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ACABOU A POLITICA EXTERNA TUCANA; AGORA O BRASIL EXPORTA SAPATOS E O FMI VEM PEDIR EMPRÉSTIMO

Ministro Lafer das Relações Exteriores de FHC que tirou os sapatos para entrar nos Estados Unidos
Foi-se os tempos de quando o Brasil sofrendo a incompetencia do PSDB, se ajoelhava aos pés do FMI

 Hoje o Brasil tem DILMA!
Um acordo de líderes da União Europeia para reforçar os recursos do Fundo Monetário Internacional pode abrir a porta para empréstimos semelhantes vindos da Coréia do Sul e do Brasil em um esforço global para conter a crise da dívida europeia.
Isto podera acontecer graças ao encontro ocorrido no Palácio do Planalto, em Brasília, entre Christine Lagarde, diretor-gerente do FMI, com a presidente do Brasil Dilma Rousseff, segundo a Forbes, a nona mais poderosa mulher do mundo a terceira mais poderosa, respectivamente.
"Desta vez, o FMI não veu aqui trazer dinheiro como no passado", disse o ministro das Finanças, Guido Mantega a jornalistas depois do encontro do dia primeiro de dezembro. "Desta vez o FMI veio pedir Brasil para emprestar dinheiro e eu prefiro ser um credor do que devedor."  O Brasil enfrentou décadas com lições do mundo desenvolvido sobre as formas de conduzir seu perdulário. Mas agora tem uma das economias com mais rápido crescimento do mundo
Presidenta Rousseff, ou simplesmente Dilma, como é chamada no Brasil, ja havia mandado sinais em novembro no encontro com os líderes dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para Lagarde.
Eu não tenho a menor intenção de fazer nenhuma contribuição direta para o Fundo de Estabilização Europeu. Se nem eles têm,  que motivo eu teria?
Respondeu a Presidente brasileira quando questionada sobre o tema, em conferência de imprensa, em Cannes, transmitida ao vivo pelo canal do Governo.
A Presidente brasileira indicou que durante a reunião realizada com os líderes dos BRIC, na quinta-feira, todos os países deram a mesma indicação – que um possível investimento seria feito unicamente através do FMI.
Dilma Rousseff explicou que estava disposta a fazer uma contribuição via FMI, a destacar que a instituição dá garantias que o Brasil considera indispensáveis para este tipo de investimento.
Brasil estaria disposto a contribuir com fundos para o Fundo Monetário Internacional para ajudar a minimizar os efeitos da crise da dívida europeia, disse Mantega, se os líderes europeus concordaram em fazer empréstimos bilaterais.
Lagarde disse que a crise dos países europeus afetaria em outras partes do mundo e disse que oferta do Brasil para contribuir com fundos para o FMI seria encorajadora.
Ela disse que nenhum país está imune a crise, mas que o Brasil estava em uma posição muito mais forte para resistir a seus efeitos por causa das políticas economicas do país.
"A capacidade de recuperação acentuada da economia brasileira é o produto de um forte recente histórico de gestão macroeconômica competente com base nos três pilares da responsabilidade fiscal, metas de inflação e taxa de câmbio flexível", disse Lagarde em um comunicado.

Nos últimos anos, o Brasil também tem beneficiado de um sector bancário sólido e bem capitalizado, que até agora amorteceu o impacto de um importante canal de contágio da crise financeira global.
Mas isso não quer dizer que o Brasil está imune à crise. Em nosso mundo altamente interconectado, ninguém é...

Em uma reunião em Bruxelas, os líderes europeus concordaram em fazer empréstimos bilaterais para o FMI de até 200 bilhões de euros (267,000 milhões dólares americanos) e curvaram-se às exigências do Banco Central Europeu por um reforço dos regras anti-déficit. Esse movimento aumenta as chances de ajuda do Brasil e China que lideram o grupo de 20 nações, que realizou no mês passado para trás, porque acreditavam que a Europa não estava fazendo o suficiente para ajudar a si mesmo.

Lagarde reuniu com o presidente Dilma Rousseff, mas ela manteve a mesma posicão que o Brasil adotou com o BRIC e o G-20. 
A ajuda do Brasil a Europa será a mesma que os líderes da União Europeia estão dispostos a oferecer ao Fundo Monetário Internacional. Nós nunca vamos aceitar, como participantes do FMI, que certas condições injustas que nos foram impostas no passado, sejam impostas aos outros países.
A CRISE É MUNDIAL

"Podemos contribuir, se algumas condições forem atendidas," Sohn Byung Doo, diretor-geral do ministério G-20 bureau de Finanças da Coréia do Sul, disse:
"Estamos acompanhando de perto o resultado final da reunião os líderes europeus" 
Ele disse que procurara desenvolver um plano viável para restaurar a confiança do mercado.

Para tanto, propõe usar o FMI como um canal de ajuda para os países desenvolvidos da região europeia e com isso permitir às nações rebater críticas domésticas de que mercados emergentes, os mais pobres em particular, se metem nos negócios dos maiores.  Esses analistas não querem saber se a crise afeta a todos. E como a crise da Europa prejudica as exportações do Japão a Tailândia, diversas regiões fora da Europa, todos têm um incentivo para ajudar a conter os danos aos mercados globais

Âmbito dos Recursos
O dinheiro novo do G-20 iria permitir o Fundo a ajudar as nações da região europeia como Itália e Espanha, além de manter o suficiente em reserva para os países fora do bloco de 17 membros.

O G-20 inclui os líderes mundiais em economias industriais e em desenvolvimento responsáveis ​​por cerca de 85 por cento do produto interno bruto global.
"Eu aprecio esta demonstração de liderança da Europa e estou esperançosa de que outros também façam a sua parte", Lagarde disse do compromisso da UE após 12 horas de conversações durante a noite em Bruxelas. "Esses recursos vão aumentar a capacidade do FMI para cumprir suas responsabilidades sistêmicas em apoio de seus membros globais", disse ela.
China, que detém as maiores reservas cambiais do mundo, reiterou a sua vontade de ajudar, e parar com qualquer indicação de quando esta preparado para anunciar uma contribuição do FMI.
"A China tem observado que os países europeus apresentaram propostas importantes para lidar com a crise da dívida", o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Hong Lei disse a repórteres em Pequim. A UE tem a "sabedoria e capacidade de superar" a crise da dívida, disse ele. "Estamos sempre confiantes."
Processo para a Contribuição

A restrição para o aumento de crédito chinês para o FMI não está em Pequim, mas no estabelecimento de um processo para que os países fazem suas contribuições, disse Zhang Zhiwei, economista-chefe para a China na Nomura Holdings Inc. em Hong Kong, que já trabalhou no FMI.

A contribuição da UE para o fundo será confirmada no prazo de 10 dias, Lagarde disse a jornalistas hoje. Ela indicou que os 390.000 milhões dólares do FMI tem atualmente disponíveis podem não bastar para atender às demandas de crédito se piorar as perspectivas mundiais.
O ministro das Finanças brasileiro, Guido Mantega, ontem repetiu a disposição de seu país a emprestar para o FMI, com a condição de que as nações européias fazer o mesmo.
Ponto de vista do Brasil
"Nós vamos fazer algo que vai ser organizado em conjunto com China, Índia e Rússia", disse Mantega a jornalistas em Brasília. Governador do banco central mexicano Agustin Carstens, na semana passada disse que seu país também se dispôs a ajudar.

A ajuda pode vir com um porém: As Nações em desenvolvimento querem uma maior participação no FMI que apesar de estar baseado em Washington, ele foi criado no final da Segunda Guerra Mundial para ajudar a garantir a estabilidade de todo sistema monetário mundial.
O Fundo tem participado em salvamentos de Portugal, Irlanda e Grécia nos últimos 19 meses.

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