TEMER, FELICIANO, BOLSONARO, DANILO GENTILE, GILMAR MENDES. Estes são apenas alguns daqueles que alimentam a Cultura do Estupro, que hoje apresenta sua face horrenda com a violência praticada por Trinta homens contra uma menina de dezesseis anos. #EstuproNaoÉCulpaDaVitima
Todavia, tão urgente quanto prender os trinta estupradores e operar a justiça exemplarmente, cabe ao povo tirar do Poder todos os elementos que, por meio de atos e palavras, ações e omissões, cinicamente mantem uma estrutura que oprime a mulher e constituem institucionalmente um arcabouço jurídico e politico que da suporte a cultura do estrupo.
Nesse ponto, todos temos a responsabilidade de combater estes estupradores e combate-los em todas as frentes em que se apresentarem.
O NOSSO SILENCIO
É A ARMA DO ESTUPRADOR!
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Gilmar Mendes deu a Abdelmassih a liberdade que vítimas não tiveram
Sou uma das vítimas do ex-médico Roger Abdelmassih e, inconformada com fato de o ministro do STF Gilmar Mendes ter concedido habeas corpus ao condenado em 2009, moverei um tipo de moção de repúdio contra essa decisão. Abdelmassih estava preso há cerca de quatro meses quando foi agraciado com a decisão do ministro.
Esse monstro ficou à solta, desfrutando da liberdade que eu não tive em função da crise de pânico que enfrentei por conta das ameaças que sofri desde que começou minha via crúcis, pois ajudei a desmascará-lo durante a sentença. Continua aqui
GOVERNO TEMER ASSINA PROJETO QUE DIFICULTA ATENDIMENTO À VÍTIMA DE ESTUPRO
Líder do governo na Câmara Federal, deputado André Moura (PSC-SE), é um dos autores do projeto de lei em tramitação na Casa que dificulta o acesso ao aborto por mulheres vítimas de abuso sexual; o texto, de autoria do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prevê que a vítima deve ser obrigada a fazer um exame de corpo de delito para que seja autorizada a interromper a gravidez; ou seja, há um constrangimento extra à vítima, que precisará passar por atendimento policial além de médico; discussão veio à tona após uma jovem de 16 anos sofrer um estupro coletivo no Rio de Janeiro; o crime teve a participação de 33 homens. Continua aqui
Pesquisa mostra que 86% das mulheres brasileiras sofreram assédio em público
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Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil
Pesquisa divulgada pela organização internacional de combate à pobreza ActionAid nesta sexta-feira (20) mostra que 86% das mulheres brasileiras ouvidas sofreram assédio em público em suas cidades. O levantamento mostra que o assédio em espaços públicos é um problema global, já que, na Tailândia, também 86% das mulheres entrevistadas, 79% na Índia, e 75% na Inglaterra já vivenciaram o mesmo problema.
A pesquisa foi feita pelo Instituto YouGov no Brasil, na Índia, na Tailândia e no Reino Unido e ouviu 2.500 mulheres com idade acima de 16 anos nas principais cidades destes quatro países. No Brasil, foram pesquisadas 503 mulheres de todas as regiões do país, em uma amostragem que acompanhou o perfil da população brasileira feminina apontado pelo censo populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todas as estudantes afirmaram que já foram assediadas em suas cidades. Para a pesquisa, foram considerados assédio atos indesejados, ameaçadores e agressivos contra as mulheres, podendo configurar abuso verbal, físico, sexual ou emocional. Continua aqui
Nota pública da ONU Mulheres Brasil
sobre estupros coletivos
A ONU Mulheres Brasil se solidariza com as duas adolescentes vítimas de estupro coletivo: uma, no Rio de Janeiro, violada por mais de 30 homens, e outra, em Bom Jesus (PI), vitimada por cinco homens. Além de serem mulheres jovens, tais casos bárbaros se assemelham pelo fato de as duas adolescentes teriam sido atraídas pelos algozes em tramas premeditadas e terem sido violentamente atacadas num contexto de uso de drogas ilícitas.
Nesse sentido, a ONU Mulheres solicita, aos poderes públicos dos estados do Rio de Janeiro e do Piauí, que seja incorporada a perspectiva de gênero na investigação, processo e julgamento de tais casos, para acesso à justiça e reparação às vítimas, evitando a sua revitimização. Alerta, ainda, que uma das formas com que a revitimização acontece é pela exposição social da vítima e dos crimes, incluindo imagens e vídeos em redes sociais e demais meios de comunicação, em ações de violação do respeito e da dignidade das vítimas, entre eles a falta de privacidade, a culpabilização e os julgamentos morais baseados em preconceitos e discriminações sexistas.
Como crime hediondo, o estupro e suas consequências não podem ser tolerados nem justificados sob pena do comprometimento da saúde física, mental e emocional das mulheres, as quais devem dispor de todas as condições para evitar a extensão do sofrimento das violências perpetradas. Deste modo, urge a plena aplicação da Lei 12.845/2013 de atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual, com profilaxia de gravidez e antirretrovirais, em consonância com normativas internacionais a exemplo da Declaração sobre a Eliminação das Nações Unidas sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres
Por fim, a ONU Mulheres reforça a necessidade de garantia e fortalecimento da rede de atendimento a mulheres em situação de violência e de órgãos de políticas para as mulheres e profissionais especializadas e especializados em gênero em todas as esferas governamentais, para o pleno acolhimento às vítimas, primando pelo cumprimento de protocolos, pela celeridade e pela humanização nos procedimentos de saúde, assistência psicossocial e justiça em todas as etapas do atendimento às vítimas e seus familiares, assim como a rigorosa punição dos agressores. À sociedade brasileira, a ONU Mulheres pede a tolerância zero a todas as formas de violência contra as mulheres e a sua banalização.
Nadine Gasman
Representante da ONU Mulheres Brasil
NOTA PÚBLICA
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES
"Companheira me ajuda, que eu não posso andar só. Sozinha, eu ando bem, mas com você ando melhor..."
#EstuproNuncaMais
A Central Única dos Trabalhadores vem a público repudiar mais um crime hediondo contra as mulheres como ocorrido com a jovem menor de idade moradora da zona Oeste do Rio de Janeiro, violentada por 33 estupradores.
No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos. Nós, trabalhadoras e trabalhadores da CUT, repudiamos o machismo e a misoginia que sustentam a cultura do estupro que torna todas as mulheres vulneráveis à violência.
As estatísticas mostram que, na base desta cultura da violência, a maioria das vítimas são as mulheres da classe trabalhadora: 52% das vítimas de estupro são mulheres pobres e negras.
Lamentamos que o governo golpista tenha primeiro desmontado o Ministério da Cidadania responsável pela pasta da Secretaria de Política para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e depois tenha escolhido para a Secretaria das Mulheres uma parlamentar fundamentalista que entre outros absurdos ataca os direitos sexuais das mulheres e seus direitos reprodutivos.
Repudiamos o ataque ao SUS que amplia a precariedade do sistema público de saúde para o atendimento das vítimas de estupro.
A Central Única dos Trabalhadores convoca todos e todas cutistas a refletirem e combaterem a cultura machista internalizada na sociedade brasileira. Em nosso 12º Congresso avançamos na luta pela equidade, aprovando a paridade entre homens e mulheres nos cargos de direção de nossa central. Lutamos cotidianamente contra a violência machista que vitimiza a vida de milhares de mulheres ano a ano. Nossa luta resultou em políticas públicas concretas em defesa da mulher, como a Casa da Mulher Brasileira e o programa Mulher, Viver sem Violência.
Expressamos nossas preocupações na continuidade e fortalecimento dessas ações num governo formado por homens, brancos, ricos e sem qualquer compromisso com a luta das mulheres.
Sob a coordenação da Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, a Central Única dos Trabalhadores convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras a se unirem no combate a todas as formas de violência. É a força, a resistência e a sororidade das mulheres que juntas nos ensinam a enfrentar a cultura da violência. Não permitiremos nenhum retrocesso.
Declaramos nosso apoio ao coletivo de feministas de todo o Brasil e a elas nos unimos na campanha Vigília Feminista #EstuproNuncaMais para denunciarmos a cultura do estupro e estimular a sociedade brasileira a combatê-la em suas múltiplas dimensões.
Juntas somos fortes!
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