Órgão foi extinto e suas atribuições absorvidas pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, comandado pelo Fabiano Silveira, que foi flagrado em gravações 'aconselhando' Renan Calheiros e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
Servidores da extinta Controladoria Geral da União (CGU) realizam um protesto pedindo a imediata exoneração do ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira. No ato, eles lavam as dependências do prédio onde funcionava a CGU e hoje é a pasta criada pelo presidente em exercício Michel Temer (PMDB) para detectar possíveis irregularidades e corrupção no governo.
A mobilização acontece após a divulgação de conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. No áudio divulgado nesse domingo (29), Silveira critica a Operação Lava Jato e aconselha como Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), devem se comportar diante de questionamentos da Procuradoria Geral da República (PGR). O
audio foi gravado na residência oficial do Senado em 24 de fevereiro, quando o atual ministro era conselho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro também fez recomendações a Machado sobre como ele deveria se comportar diante de uma medida cautelar
audio foi gravado na residência oficial do Senado em 24 de fevereiro, quando o atual ministro era conselho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro também fez recomendações a Machado sobre como ele deveria se comportar diante de uma medida cautelar
CGU tem entrega de cargos em massa em protesto contra ministro
Chefes de 23 representações estaduais da CGU e outros 200 ocupantes de cargos de direção e assessoramento superior (DAS) anunciam a entrega de seus cargos para pressionar a saída de Fabiano Silveira.
Servidores em marcha até o Planalto para cobrar a demissão do ministro!
Servidores em marcha até o Planalto para cobrar a demissão do ministro!
Os nomes dos chefes demissionários foram lidos em um carro de som durante o protesto que barrou a entrada de Fabiano no ministério e promoveu uma lavagem, com água e sabão, na fachada da CGU e no nono andar, onde fica o gabinete do ministro.
O ato impediu a entrada de Fabiano Silveira na sede do ministério. Ele chegou ao local, tentou entrar no prédio, mas acabou recuando. A CGU foi extinta por Temer e teve suas atribuições absorvidas pelo novo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.
Mais cedo, o Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) defendeu a exoneração do ministro. Para a entidade, Silveira "demonstrou não preencher os requisitos de conduta para estar à frente de um órgão que zela pelo combate à corrupção".
"O Sr. Fabiano Martins Silveira, ao participar de reuniões escusas para aconselhar investigados na operação Lava Jato, bem como ao fazer gestões junto a autoridades e órgãos públicos a fim de apurar denúncias contra seus aliados políticos, demonstrou não preencher os requisitos de conduta necessários para estar à frente de um órgão que zela pela transparência pública e pelo combate à corrupção", afirma trecho do texto do sindicato.
Um grupo de servidores da CGU cercou o carro de Fabiano e o impediu de entrar na sede do ministério. Cerca de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar, ocupam a entrada do prédio, localizado no Setor de Autarquias Sul.
Os manifestantes saíram em marcha até o Palácio do Planalto para cobrar a demissão de Fabiano.
Em nota divulgada nesta manhã, o Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacom) pediu a saída imediata de Fabiano Silveira. “O Sr. Fabiano Martins Silveira, ao participar de reuniões escusas para aconselhar investigados na operação Lava Jata, bem como ao fazer gestões junto a autoridades e órgãos públicos a fim de apurar denúncias contra seus aliados políticos ‘demonstrou não preencher os requisitos de conduta necessários para estar à frente de um órgão que zela pela transparência pública e pelo combate à corrupção’”, afirma o comunicado assinado por Rudinei Marques, presidente do Unacom Sindical.
Além de cobrar a exoneração imediata de Fabiano Silveira, o sindicato também pede a revogação da medida provisória assinada pelo presidente interino Michel Temer que criou o Ministério da Transparência, alterando a estrutura da CGU. Outro ponto reivindicado pelos sindicalistas é a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC 45/2009) que dá “soberania” à CGU para investigar e apresentar laudos. Embora tenham conseguido o apoio de todos os líderes partidários, chegou a ficarem primeiro lugar na lista, Renan disse que a pauta era muito corporativista e não botou em pauta.
Os manifestantes saíram em marcha até o Palácio do Planalto para cobrar a demissão de Fabiano.
Em nota divulgada nesta manhã, o Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacom) pediu a saída imediata de Fabiano Silveira. “O Sr. Fabiano Martins Silveira, ao participar de reuniões escusas para aconselhar investigados na operação Lava Jata, bem como ao fazer gestões junto a autoridades e órgãos públicos a fim de apurar denúncias contra seus aliados políticos ‘demonstrou não preencher os requisitos de conduta necessários para estar à frente de um órgão que zela pela transparência pública e pelo combate à corrupção’”, afirma o comunicado assinado por Rudinei Marques, presidente do Unacom Sindical.
Além de cobrar a exoneração imediata de Fabiano Silveira, o sindicato também pede a revogação da medida provisória assinada pelo presidente interino Michel Temer que criou o Ministério da Transparência, alterando a estrutura da CGU. Outro ponto reivindicado pelos sindicalistas é a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC 45/2009) que dá “soberania” à CGU para investigar e apresentar laudos. Embora tenham conseguido o apoio de todos os líderes partidários, chegou a ficarem primeiro lugar na lista, Renan disse que a pauta era muito corporativista e não botou em pauta.
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