de chamadas na Europa
WASHINGTON, 29 Oct. (a Europa PRESS) - O diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, Keith Alexander, assegurou que as informações sobre a suposta captação de milhões de chamadas na Europa são "completamente falsas" e aclarou que estes dados correspondem a agências de Inteligência estrangeira e a comunicações realizadas, na sua maioria, fora da Europa.
Alexander compareceu esta terça-feira ante a comissão de Inteligência da Câmara de Representantes e, contra o hermetismo mantido pelo Governo, negou de plano as informações sobre a suposta espionagem em massa de chamadas na Itália, França e Espanha, segundo informa o portal de notícias 'Politico'.
O principal responsável da NSA disse que estes dados procedem de agências de Inteligência estrangeira e a comunicações que, na sua maioria, foram captadas fora da Europa. "Não é informação de cidadãos europeus que tenhamos recolhido nós", aclarou.
"Representa, acredito, informação que nós e os nossos aliados da OTAN recopilamos para defender os nossos países e apoiar as operações militares", acrescentou, em umas declarações que assemelham-se à versão publicada pouca antes pelo jornal 'The Wall Street Journal'.
O diário, que cita fontes oficiais norteamericanas informou de que as ligações telefônicas às quais teria tido acesso a NSA correspondem a comunicações captadas pelos serviços de Inteligência espanhol e francês. Neste sentido, assegura que os documentos filtrados pelo ex-analista da NSA Edward Snowden teriam sido interpretados mal.
Tanto Alexander como o diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper, defenderam no Congresso os programas de vigilância de estrangeiros levados a cabo por agências norteamericanas. Clapper sublinhou que aparentemente não espiam de forma categoricamente "ilegal" ou "indiscriminada" a "cidadãos de nenhum país".
"Não espiamos a ninguém a não ser por propósitos de Inteligência exterior válida", apostilou Clapper, que não obstante também reconheceu que as agências cometeram muitos "erros", segundo 'The New York Times '.
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