Novos confrontos
A polícia turca voltou a dispersar milhares de manifestantes em Istambul que protestavam contra o governo islamita e conservador do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan
A polícia recorreu a gazes lacrimogéneos, canhões de água e balas de borracha. O protesto estendeu-se por várias cidades turcas e em Istambul os manifestantes ergueram barricadas no bairro Kadicoui, considerado, segundo a televisão NTV, o reduto da oposição. Os milhares de pessoas que se reuniram durante a tarde para concertos ao ar livre reclamavam «justiça liberdade e paz», segundo a agência noticiosa Dogan.
Embora o governo turco tivesse afirmado que o jovem teria morrido na sequência de uma queda de um edifício, os manifestantes desmentem esta versão dos acontecimentos e asseguram que Ahmet terá falecido por não resistir a ferimentos causados pelo espancamento da polícia. O médico que autopsiou o jovem confirmou a existência de várias fracturas cranianas, mas afastou a hipótese de queda porque não verificou a existência de fracturas nos membros.
Segundo a associação de médicos turcos, desde o início das manifestações contra Erdogan, em Junho, já foram mortos seis manifestantes e oito mil ficaram feridos.

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