Novos confrontos
A polícia turca voltou a dispersar milhares de manifestantes em Istambul que protestavam contra o governo islamita e conservador do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan
A polícia recorreu a gazes lacrimogéneos, canhões de água e balas de borracha. O protesto estendeu-se por várias cidades turcas e em Istambul os manifestantes ergueram barricadas no bairro Kadicoui, considerado, segundo a televisão NTV, o reduto da oposição. Os milhares de pessoas que se reuniram durante a tarde para concertos ao ar livre reclamavam «justiça liberdade e paz», segundo a agência noticiosa Dogan.
A mesma fonte adianta que a polícia deteve cerca de uma dezena de pessoas, entre as quais um jornalista da cadeia de televisão IMC, adiantou um fotojornalista da AFP. Os protestos estenderam-se também aos arrabaldes de Ancara, onde foram igualmente erguida barricadas e, segundo a CNN-Turquia, os confrontos ocorreram igualmente em Atakya (no Sul), com a população a protestar pela morte de Ahmet Atakan, um jovem de 22 anos morto pela polícia durante os protestos realizados naquela cidade a 9 de Setembro.
Embora o governo turco tivesse afirmado que o jovem teria morrido na sequência de uma queda de um edifício, os manifestantes desmentem esta versão dos acontecimentos e asseguram que Ahmet terá falecido por não resistir a ferimentos causados pelo espancamento da polícia. O médico que autopsiou o jovem confirmou a existência de várias fracturas cranianas, mas afastou a hipótese de queda porque não verificou a existência de fracturas nos membros.
A mesma fonte adianta que a polícia deteve cerca de uma dezena de pessoas, entre as quais um jornalista da cadeia de televisão IMC, adiantou um fotojornalista da AFP. Os protestos estenderam-se também aos arrabaldes de Ancara, onde foram igualmente erguida barricadas e, segundo a CNN-Turquia, os confrontos ocorreram igualmente em Atakya (no Sul), com a população a protestar pela morte de Ahmet Atakan, um jovem de 22 anos morto pela polícia durante os protestos realizados naquela cidade a 9 de Setembro.
Embora o governo turco tivesse afirmado que o jovem teria morrido na sequência de uma queda de um edifício, os manifestantes desmentem esta versão dos acontecimentos e asseguram que Ahmet terá falecido por não resistir a ferimentos causados pelo espancamento da polícia. O médico que autopsiou o jovem confirmou a existência de várias fracturas cranianas, mas afastou a hipótese de queda porque não verificou a existência de fracturas nos membros.
Segundo a associação de médicos turcos, desde o início das manifestações contra Erdogan, em Junho, já foram mortos seis manifestantes e oito mil ficaram feridos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário