Vídeo encontrado com
grupo neonazista
teria ameaças a Paulo PaimEntre os materiais apreendidos pela Polícia gaúcha com o grupo neonazista desarticulado nesta quarta-feira, no centro de Porto Alegre, está um vídeo com ameaças ao senador reeleito Paulo Paim (PT). A informação foi confirmada pelo delegado Paulo César Jardim, responsável pelo caso.
Através de um mandado judicial de busca e apreensão, os agentes entraram numa casa na rua Riachuelo e encontraram diversos materiais que fazem apologia ao nazismo e a Adolf Hitler. Foram apreendidos cerca de cem CDs, símbolos nazistas, livros, roupas com suásticas e um vídeo feito pelo grupo contra o racismo. Nas imagens aparecem arrastões, cenas de violência contra negros, além de supostas ameaças ao senador. O grupo seria contra o parlamentar pelo fato dele defender cotas raciais nas universidades. Apesar das ameaças, Paulo Paim garante que não irá mudar a sua forma de agir no Senado.
— Eles não vão me intimidar com isso. Vou seguir o meu trabalho normalmente aqui em Brasília. Defendo os discriminados e vou seguir defendendo. É inacreditável que esse tipo de coisa siga ocorrendo até hoje — afirmou.
O senador garantiu que não irá pedir reforço na sua segurança pessoal.
— O delegado Paulo César Jardim me telefonou e avisou que essas facções têm ramificações em todo o Brasil. É preciso ficar atento, mas não vou pedir aumento na minha segurança. O que eu vou fazer é solicitar uma audiência pública aqui em Brasília para discutir esse tema — disse.
No final da tarde, o senador Paulo Paim divulgou uma nota oficial. Paim diz não se intimidarpor ameaça de neonazistasO senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou hoje que não vai se intimidar por ameaças ou por nenhum tipo de armação patrocinada por grupos neonazistas. Ele foi informado pelo delegado da Polícia Civil de Porto Alegre, Paulo Cesar Jardim, que é ameaçado no vídeo encontrado numa casa da cidade, junto a outros objetos - como CDs, livros e roupas com suásticas - que fazem apologia ao nazismo e a seu principal representante, Adolf Hitler. Paim recusou a sugestão dada pelo delegado de reforçar sua segurança.
Através de um mandado judicial de busca e apreensão, os agentes entraram numa casa na rua Riachuelo e encontraram diversos materiais que fazem apologia ao nazismo e a Adolf Hitler.
Reeleito senador, o petista disse que não é a primeira vez que recebe esse tipo de ameaças, segundo ele, patrocinadas por pessoas contrárias à defesa que faz de setores discriminados do País. O senador afirma, em nota divulgada no final da tarde de hoje, que considera 'inadmissível' a existência de atitudes de cunho nazista.
'Se eles pensam que com esse movimento vão calar a minha voz no Congresso, estão enganados', afirma. 'Pelo contrário, continuarei a minha luta para que todos os preconceitos e discriminações sejam eliminados em nosso País', diz o parlamentar.
Para discutir a manifestação pró-nazista, Paulo Paim marcou para o dia 19, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra, uma audiência pública no Senado. Serão convidados representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre outras entidades.
Apreensão de material neonazista
NOTA OFICIAL DO SENADOR PAULO PAIM
NOTA OFICIAL DO SENADOR PAULO PAIM
“Se eles pensam que com este movimento vão calar a minha voz no Congresso Nacional, que sempre foi e será, em defesa dos discriminados, sejam eles negros, brancos, índios, ciganos, evangélicos, católicos, de matriz africana, judeus, palestinos e daqueles que lutam pela livre orientação sexual, estão enganados. Pelo contrário. Continuarei a minha luta para que todos os preconceitos e discriminações sejam eliminados em nosso país. Se o material elaborado por essas pessoas foi feito para me intimidar ou prejudicar, isso não aconteceu, pois não me intimido e tampouco os gaúchos. Lembro que há oito anos fui eleito para o Senado com 2 milhões de votos e o povo gaúcho numa demonstração de repúdio a esse tipo de atitude neonazista me reelegeu com quase o dobro de votos, 3.9 milhões. Sou o único senador negro eleito e reeleito na história da República Brasileira. Sei das minhas responsabilidades perante este momento. É inadmissível que em pleno século 21, quando os Estados Unidos elegeram um negro presidente, a Bolívia um índio presidente e o Brasil uma mulher presidente, nós tenhamos que conviver com situações como a ocorrida hoje em Porto Alegre. Tenho absoluta certeza que atitudes como essa não são aceitas pelo povo gaúcho e brasileiro. Não vou exigir segurança pessoal como foi levantado. Pretendo sim, realizar uma audiência pública aqui no Senado no dia 19 de novembro, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra com a presença da OAB, CNBB, Ministério da Justiça, Direitos Humanos, Movimento Negro”.
Senador Paulo PaimA XENOFOBIA SE ACENTUA CONTRA NORDESTINOS
A estudante de Direito Mayara Petruso atendendo ao chamado da campanha tucana que transformou a campanha numa guerra entre gente limpinha e a massa fedida, principalmente a que reside no Nordeste e vive do Bolsa Família, escreveu a seguinte mensagem na noite de domingo, logo após o anúncio da vitória de Dilma Roussef.
A estudante é uma típica paulistana de classe média alta.
Um tipo que não gosta de estudar, adora consumir e que considera nordestino um ser inferior.
Nada mais comum em almoços de domingo nos ambientes dessa elite branca paulistana do que ouvir gente falando coisas semelhantes ao que escreveu Mayara Petruso na sua conta no tuiter.
Na cabeça da menina, ela não deve ter falado nada demais.
Afinal, é isso que deve ouvir desde criança entre familiares e amigos.
Fui ao tuiter de Mayara para checar minhas desconfianças.
E confirmei tudo que imaginava.
Ela deve morar na região Oeste de São Paulo, onde vive este blogueiro há muito tempo e onde este preconceito é ainda mais latente do que em outras bandas da cidade.
Digo isto porque uma de suas comunidades é a do “Parque Villa Lobos”.
Se morasse na Mooca provavelmente ela nem se lembraria de tal parque.
Se vivesse nos Jardins, citaria o Parque do Ibirapuera.
Mas há outras comunidades que revelam mais profundamente a alma da “artista” que escreveu o post mais famoso do pós-campanha.
A elas: “Perfume Hugo Bossa, Eu acho sexy homens de terno, Rede Globo, CQC, MTV, Magoar te dá Tesão e FMU Oficial”.
FMU é a Faculdade Metropolitanas Unidas e pelo que li nos twetts de ontem, a moça faz Direito por lá... (CONTINUA)
Texto do Blog do Paulinho
A estudante de Direito Mayara Petruso atendendo ao chamado da campanha tucana que transformou a campanha numa guerra entre gente limpinha e a massa fedida, principalmente a que reside no Nordeste e vive do Bolsa Família, escreveu a seguinte mensagem na noite de domingo, logo após o anúncio da vitória de Dilma Roussef.
A estudante é uma típica paulistana de classe média alta.
Um tipo que não gosta de estudar, adora consumir e que considera nordestino um ser inferior.
Nada mais comum em almoços de domingo nos ambientes dessa elite branca paulistana do que ouvir gente falando coisas semelhantes ao que escreveu Mayara Petruso na sua conta no tuiter.
Na cabeça da menina, ela não deve ter falado nada demais.
Afinal, é isso que deve ouvir desde criança entre familiares e amigos.
Fui ao tuiter de Mayara para checar minhas desconfianças.
E confirmei tudo que imaginava.
Ela deve morar na região Oeste de São Paulo, onde vive este blogueiro há muito tempo e onde este preconceito é ainda mais latente do que em outras bandas da cidade.
Digo isto porque uma de suas comunidades é a do “Parque Villa Lobos”.
Se morasse na Mooca provavelmente ela nem se lembraria de tal parque.
Se vivesse nos Jardins, citaria o Parque do Ibirapuera.
Mas há outras comunidades que revelam mais profundamente a alma da “artista” que escreveu o post mais famoso do pós-campanha.
A elas: “Perfume Hugo Bossa, Eu acho sexy homens de terno, Rede Globo, CQC, MTV, Magoar te dá Tesão e FMU Oficial”.
FMU é a Faculdade Metropolitanas Unidas e pelo que li nos twetts de ontem, a moça faz Direito por lá... (CONTINUA)
Texto do Blog do Paulinho
Em manifesto na web, jovens paulistas criticam migração
Aqui não é o Nordeste.
Ana Cláudia Barros
Eles têm entre 18 e 25 anos, são universitários e se uniram a partir de um manifesto virtual, batizado de "São Paulo para os paulistas". A iniciativa, que começou com a voz solitária de uma jovem indignada diante da proposta de inserção da cultura nordestina na grade curricular de escolas da capital do Estado, foi ganhando adeptos e, em poucos meses, já contava com mais de 600 adesões, demonstrações de apoio expressas em assinaturas numa petição online.
Escolhido como porta-voz do grupo por ter um discurso mais moderado e menos conservador, o estudante Willian Godoy Navarro, 22 anos, conversou com Terra Magazine. Nitidamente preocupado em dosar as palavras, ele falou sobre as pretensões do movimento, que tem entre os principais objetivos discutir a questão da migração e a suposta subvalorização da cultura paulista, preterida, segundo o universitário, em função do espaço que culturas "estrangeiras" conquistaram em São Paulo.
-Existe uma representatividade muito forte, na Assembleia Legislativa, de deputados de origem nordestina, que trabalham para o povo paulista. E eles aprovam e trabalham em projetos de lei que valorizam a cultura de lá. Isso não é errado. O que ocorre é que existe uma supervalorização dessa cultura e nenhuma da paulista. Muitas vezes, o aluno passa pelo Ensino Fundamental, pelo Ensino Médio e nunca estudou, não sabe qual é a história de São Paulo, o que são os bandeirantes. E agora o cara quer inserir isso como uma disciplina, "culturas do Nordeste". Aqui não é o Nordeste. Ele deve fazer isso no Nordeste - afirma, garantindo que a preocupação do grupo não se dirige, especificamente, aos migrantes dessa região do país.
O universitário conta que a sondagem na internet foi apenas uma etapa inicial. O plano agora é criar o Movimento Juventude Paulistana, uma organização com "personalidade jurídica", que, a exemplo dos ativistas ambientais do Greenpeace, pretende buscar visibilidade por meio de atos públicos.
O universitário conta que a sondagem na internet foi apenas uma etapa inicial. O plano agora é criar o Movimento Juventude Paulistana, uma organização com "personalidade jurídica", que, a exemplo dos ativistas ambientais do Greenpeace, pretende buscar visibilidade por meio de atos públicos.
-A gente vai fazer alguma coisa na Ponte Estaiada. Uma faixa, uma mobilização que chame a atenção dos principais veículos de comunicação de São Paulo - adianta, sem, no entanto, revelar detalhes.
Confira a entrevista
Terra Magazine- Como surgiu a ideia do manifesto?
Willian Godoy Navarro - A ideia do manifesto surgiu por conta de algumas leis que ainda estão em discussão na Câmara, na Assembleia Legislativa, que defendem a aplicação de uma disciplina nas escolas públicas em relação à cultura nordestina. Isso desencadeou o movimento, porque não existe uma promoção da cultura paulista. Os alunos saem do Ensino Médio e não sabem o que foi a Revolução Constititucionalista de 1932.
Então, a Fabiana (uma das integrantes) criou a petição, jogou na internet e conseguiu a adesão. Foi formado um grupo. Dezenas jovens apoiam e se mobilizam na internet para divulgar. Foram se conhecendo pela internet. A petição está há poucos meses no ar e já tem mais de 600 assinaturas.
O que vocês pretendem exatamente?
A gente quer levantar a discussão. Não apoio a petição. Há uma discussão interna. Acredito que a petição é ousada demais, muito radical. A gente não pode fazer uma petição como se São Paulo fosse um Estado independente.
A petição dá a ideia de que há uma intenção separatista. Não há um consenso no grupo?
Existe um movimento separatista, que é o MRSP, Movimento República de São Paulo, mas a gente não faz parte. A gente apoia o MRSP, mas não apoia a ideia de separar São Paulo do Brasil. Na passeata de 9 de julho, conversamos com eles. É um movimento organizado. São centenas de jovens em todo o Estado. Tem sede em Ribeirão Preto, Sorocaba, Campinas, Santos, São José dos Campos e na cidade de São Paulo. Geralmente, são de famílias italianas. Também são grupos de universitários.
Mas o que vocês objetivam com esse manifesto?
Criar uma influência. Agregar outros jovens que tenham o mesmo interesse em discutir os temas de sua cidade. A gente está trabalhando agora de forma diferente. Vamos criar um grupo de jovens, o Movimento Juventude Paulistana. A migração deve ser discutida e deve ser criticada, mas uma crítica construtiva.
Continua
2 comentários:
Thanks :)
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