Pixels ZN

Globo tenta diminuir a importância do acordo

Distorcendo informações e editando imagens Globo vende uma mentira ao telespectador
http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/v/diplomacia-brasileira-no-ira-nao-convence/1265986/


Quem assistiu ao Bom dia Brasil de Hoje, 19/05/10, foi informado de que a diplomacia Internacional e todo resto do mundo já mandou o Acordo entre Irã, Brasil e Turquia para o espaço.
No início da matéria Alexandre Machado já da o tom fúnebre da matéria dizendo que o Acordo não convenceu a ninguém no Mundo. Depois, para respaldar suas palavras, apresenta reportagem cheia de edições dando a entender que a ONU já aprovara sanções contra o Irã, logo após anunciado o pacto dos três países trapalhões. Era a resposta do Planeta contra o acordo do ingênuo Brasil. Então, a imagem conjugada ao áudio apresentou Hilary Clinton como estivesse discursando em plena assembléia na ONU. No entanto, pesquisando em outras fontes, pode-se constatar que na verdade ela esta falando a uma comissão do Congresso Americano. Aliás, informação sonegada na edição. Ela esta dando resposta ao Publico Interno Americano em uma reunião organizada as pressas, tentando rebater o tal acordo teoricamente Nati Morto.
Depois, buscando dar impressão de já serem favas contadas a pretensões brasileiras, mostram propostas de sansões elaboradas pelos americanos. São medidas que eles ainda pretentedem apresentar ao Conselho da Onu. Na edição também tentam demonstrar como garantido o apoio de China e Rússia para as Sanções. Eles dão como certo esse apoio somente com base no que diz a Secretaria Americana. Ela é a voz oficial da matéria, não tem contradita.
É importante denotar que para receber pretenso apoio foi retirada de Pauta a sanção contra o comercio de Petróleo Iraniano, que seria restrição efetiva a economia do País. Contudo a ênfase da Globo vem por escrito, destacando duas Sanções de impacto absolutamente nulo: Restrições a bancos Iranianos (talvez, proibindo a reza durante o expediente) e Inspeção de Aviões e Navios que entram e saem do Irã (nos portos e aeroportos americanos, certamente).
Então, toda matéria se desenrola tendo como pano de fundo a montagem de imagens de arquivo apresentando Obama e Hilary nas Nações Unidas e encontros entre China e Russia; como se todas as nações estivessem debatendo e se colocando em contra as ações Brasileiras. E a reportagem fecha com a diplomata brasileira declarando a não participação brasileira nessas conversas que supostamente estariam se desenrolando a pleno vapor. Enfim, outro desastre diplomático de Lula.
E na verdade, temos apenas a Secretaria americana em reunião extraordinária numa Comissão do Parlamento, declarando intenções e dizendo que tem apoios. Aliás, tais medidas foram consideradas tão insatisfatórias na visão dos Congressistas americanos, que eles resolveram por conta própria tomar providencias contra o Irã. Portanto, na concepção dos representantes do povo americano, no frigir dos ovos, computou-se mesmo, uma derrota da Política externa de Obama.

Globo coloca palavras dela em boca alheia para desqualificar nossa Diplomacia

Nessa parte da reporcagem, a Globo extrapola do direito de inventar. Apresenta a matéria de El País retirando frases do contexto para induzir os telespectadores a impressão de haver não somente por parte dos governos, mas também da imprensa do Planeta, a mesma visão sobre a incompetência brasileira no plano da Diplomacia Internacional.
Na leitura do que supostamente estaria escrito no Jornal espanhol El País, a âncora Renata Vasconcellos comete um erro, que não se pode negar razão a hipótese de ser proposital, trocando a palavra despertou por desrespeita. Dessa forma, ela profere a frase o “Acordo desrespeita...” para corrigir posteriormente por “O acordo despertou...”. Talvez, fosse apenas um ato falho e ela estivesse expressando o desejo do que gostaria ver escrito verdadeiramente num período serio e honesto da imprensa internacional. Pura ilusão.
Seguindo nessa batida, a Âncora Global dá credito ao jornal El País como fosse fato apurado diretamente junto aos países desenvolvidos, lendo texto que traz nada mais do que impressões levantadas pelo Jornalista Antonio Cano, onde há uma reflexão sem realmente apontar fontes das conclusões porque, em verdade, é um achismo de alguém sobre aquilo que poderiam suspeitar as grandes potencias.

“O acordo despertou as suspeitas de grandes países, que viram a “Operação” como uma manobra política entre dois países com fortes interesses econômicos no Irã e com vontade de ganhar relevância Internacional”.

Na tradução literal desta parte do artigo observa-se a manipulação mais claramente. Pode-se notar que há um questionamento, convenientemente deixado a parte, logo na seqüência da frase apresentada que demonstra tratar-se de ilação sobre possíveis suspeitas do P5. É uma questão que procura dar sentido lógico para as pretensas suspeitas dos grandes Países. Contudo, nenhuma declaração de qualquer país membro é citada em toda reportagem para dar suporte a estas informações. Aliás, a matéria gira em torno da exposição de Hilary no Congresso Americano.

Este acordo, imediatamente despertou as suspeitas dos países do P5 +1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança mais a Alemanha), que viu a operação como uma mera manobra política promovida por dois países com fortes interesses econômicos no Irã e para ganhar reconhecimento internacional. Se o Irã jogou de volta o acordo alcançado em outubro, com o P5 +1 para enviar urânio para a Rússia, o que garante que agora passarão a acreditar num acordo similar que não concede qualquer papel para Agencia Internacional de Energia Atômica?

Ato contínuo, Renata Vasconcellos afirma que El País lança litígios desafiadores contra Brasil e Turquia.

“E “El País” pergunta: Cabe a países como Brasil e Turquia decidir as grandes preocupações Internacionais? Eles querem virar um grupo alternativo ao Conselho de Segurança?

Aqui é tão nítida a distorção de tudo apresentado nessa parte do texto de El País que deveria o Jornal pedir direito de reposta pela tentativa descarada de colocar palavras em sua boca.
Pela leitura do original nota-se que as palavras são de autoria de Hilary Clinton em seu encontro com os Parlamentares Americanos e, pelo contrario, El País procura demonstrar o quanto as posições de Brasil e Turquia estão sendo respeitadas pelos atores desse evento, demandando esforços dos Estados Unidos tentando neutralizar o sucesso vislumbrado para ação diplomática brasileira.

Washington Urgência
Em Washington, o acordo de Teerã foi imediatamente interpretado como uma manobra para evitar sanções, e o Departamento de Estado apertou ao máximo o acelerador em uma negociação que caminhava no habitual ritmo de passeio das Nações Unidas. Durante toda noite, literalmente, correu-se o risco de que as sanções propostas fossem torpedeadas na discussão do rascunho de um projeto entre os membros do Conselho de Segurança.
Que a urgência, se dá, em parte, devido a ameaça cada vez mais evidente de que o Irã possa construir uma arma nuclear, é evidente. Mas, acima de tudo, a pressa tem a ver com a impressionante cúpula em Teerã. "Há uma série de perguntas não respondidas sobre o anúncio de Teerã",
reconheceu Clinton.
Algumas delas são questões que afetam a predominância do E.U. sua política externa e até mesmo o papel de outras grandes potências. Pode dois países como Brasil e Turquia para decidir as grandes questões de interesse internacional? Estas nações estariam tentando ser o embrião de um modelo alternativo ao Conselho de Segurança? Rússia e China também teriam motivos para se preocupar com essa possibilidade?


É surpreendente a fabricação da matéria por parte de um órgão de imprensa de tamanha relevância. Confesso nem fui conferir o que Renato Machado jura ter sido dito pelo Financial Time, mas, não duvido que nesse jornalismo de disse que disse os telespectadores da Globo serão sempre ignorantes maridos traídos da estória; os últimos a saber.
Por outro lado, o Jornalismo tão competente da Globo passou ao largo de outra matéria sobre o acordo que busca dar o famoso “outro lado” e que se encontra na mesma edição e com mesmo destaque da reportagem aludida pelo Bom dia Brazil (Brasil). O titulo do artigo é Brasil e Turquia pedem igualdade com as Potencias e o inicio do texto já demonstra o quão sério esta o nivel das negociações brasileiras.

Brasil e Turquia estão decididos a demonstrar que no mundo já não mandam as Potências surgidas depois da Segunda Guerra Mundial e que o Conselho de Segurança da ONU ficou pequeno. Depois de descolocar a diplomacia americana e Européia com um acordo com Irã para enriquecer urânio fora do País, as duas Potencias emergentes pedem um assento no G-6 (EUA, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha) para participar das negociações sobre o programa nuclear Iraniano.


Colaboração com o Blog da ZN:Douglas
Abaixo Materias Originais do Jornal El País.

Brasil y Turquía piden igualdad con las potencias
Lula y Erdogan quieren participar en las negociaciones del plan nuclear iraní
FERNANDO GUALDONI / JUAN CARLOS SANZ - Madrid - 18/05/2010

Brasil y Turquía están decididas a demostrar que en el mundo ya no mandan las potencias surgidas tras la II Guerra Mundial y que el Consejo de Seguridad de la ONU se ha quedado pequeño. Tras descolocar a la diplomacia de Estados Unidos y Europa con un acuerdo con Irán para enriquecer uranio fuera de este país, las dos potencias emergentes piden una silla en el G-6 (EE UU, Rusia, China, Reino Unido, Francia, y Alemania) para participar en todas las negociaciones sobre el programa nuclear iraní.
"Creo que sería normal que por lo menos una buena parte de las negociaciones se abran [a Brasil y Turquía]. Sería normal y deseable", ha declarado en Madrid el brasileño Marco Aurelio García, asesor en política exterior del presidente Lula da Silva. Ha añadido que Alemania, que participa en el G-6, no es miembro del Consejo de Seguridad, mientras que brasileños y turcos ocupan actualmente dos de los 10 asientos reservados a los miembros no permanentes. "No se trata de crear formalmente un nuevo grupo para tratar el tema iraní, sino de algo informal, similar al grupo ya existente", ha aclarado.
"Hemos puesto diplomacia allí donde no había ninguna. Antes no había interlocución, había amenazas. Y con amenazas la gente muchas veces no quiere reaccionar", ha rematado García, dando a entender que Brasil se ha ganado el derecho a tener voz y voto en la crisis iraní. Mientras el influyente asesor de Lula defendía la irrupción de su país en el conflicto iraní, el ministro de Exteriores brasileño y gran artífice del acuerdo con Teherán, Celso Amorim, ponía en marcha desde Brasilia la ofensiva para aumentar más el peso brasileño en las negociaciones. China ya ha respaldado el acuerdo con Teherán y el presidente de Rusia, Dmitri Medvédev, no dejó de alabar el papel de Lula. Tanto a Pekín como a Moscú, reacios a unas duras sanciones contra Irán, el pacto les ofrece una vía de escape.
El presidente francés, Nicolas Sarkozy, ha manifestado en Madrid, en el marco de la cumbre UE-América Latina, su reconocimiento a los esfuerzos de Brasil para llegar a un acuerdo con Irán sobre el programa atómico y calificó como un "paso positivo" el pacto alcanzado para que la república islámica envíe 1.200 kilos de uranio poco enriquecido (al 3,5%) al extranjero y, a cambio, recibir 120 kilos de uranio más enriquecido (al 20%). Fue después de una reunión con Lula en la que éste le contó "todos los detalles del acuerdo y de su estancia en Teherán", según un portavoz del Elíseo. Más tarde, también el secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, celebró el pacto con Teherán.
El gigante sudamericano se juega mucho en estas negociaciones. Si el presidente iraní, Mahmud Ahmadineyad, no cumple su parte del trato, Brasil podría perder muchos enteros en su carrera para obtener un puesto permanente en el Consejo de Seguridad. También sería un mal trago para Turquía, que se postula como el gran mediador en Oriente Próximo, a pesar de los reveses que ha tenido con el Gobierno de Israel. Los dos países también defienden una salida diplomática a la crisis iraní porque quieren dejar la puerta abierta al desarrollo de sus propios planes atómicos con fines civiles.
En rueda de prensa, por la tarde, el primer ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, ha declarado que el acuerdo con Teherán era "la mejor garantía" que ha tenido hasta ahora la comunidad internacional de las intenciones pacíficas del programa nuclear iraní, y previno a Irán de que si no cumple con lo que se comprometió, "se quedará solo". Aunque se ha mostrado convencido de que esto no ocurrirá, aseguró que llegado el caso, ellos, los "amigos" de Irán, no tendrán inconveniente en "dar un paso a un lado" y abandonar su mediación para resolver el contencioso nuclear iraní.
"De todos modos", ha precisado Erdogan, "es increíble que quienes más se alarman sobre el desarrollo de armas nucleares sean los que tienen esas armas. Nosotros no queremos armas atómicas en nuestra región ni en ninguna otra parte del mundo".
Pocas horas antes, Erdogan ya había pedido a la comunidad internacional que respaldara el acuerdo nuclear alcanzado con Irán. En su discurso de ingreso en la Universidad Europea de Madrid, por la que ha sido investido doctor honoris causa como reconocimiento a su papel de cofundador de la Alianza de Civilizaciones, el jefe del Gobierno turco ha puntualizado que el intercambio de combustible nuclear deberá utilizarse solo para uso civil.
Vestido con la toga de su flamante doctorado en Ciencias Sociales, el primer ministro de Turquía ha proclamado la necesidad de defender en las relaciones internacionales la "supremacía del derecho" frente al "derecho de los poderosos", en una nada velada alusión a los miembros permanentes del Consejo de Seguridad de Naciones Unidas.
"Si prevalece la supremacía del derecho, debe regir para todo el mundo", ha advertido Erdogan. "Mientras [las grandes potencias] sigan manteniendo sus armas nucleares, ¿dónde está su credibilidad para pedir a los demás países que no las tengan?". Lo contrario -"el derecho de los poderosos"- conllevaría, a su juicio, un nuevo tipo de "imperialismo" y una "vergüenza para la humanidad".

Estados Unidos acuerda con China y Rusia nuevas sanciones a Irán
Las grandes potencias se movilizan para abortar la iniciativa de Brasil y Turquía
ANTONIO CAÑO - Washington - 18/05/2010

Anticipándose con urgencia a lo que entiende como un intento de cortocircuitar su política exterior, Estados Unidos ha anunciado un acuerdo con las principales potencias de las Naciones Unidas, incluidas Rusia y China, para aprobar inmediatamente sanciones contra Irán. De esta manera, la Administración norteamericana quiere evitar que Irán utilice el acuerdo anunciado por Brasil y Turquía para ganar tiempo en el desarrollo de su programa nuclear.
El anuncio, hecho por la secretaria de Estado, Hillary Clinton, ante el Congreso, permite acelerar el debate en el Consejo de Seguridad de la ONU, donde ha empezado a circular el borrador de lo que será un severo paquete de medidas contras el régimen iraní. Pero, sobre todo, consigue abortar el intento de diplomacia alternativa que dos países de gran influencia entre el grupo de naciones emergentes -uno de ellos musulmán; el otro, una potencia económica-parecían poner en marcha con el sorprendente acuerdo sobre Irán.
"Hemos alcanzado un acuerdo sobre un duro borrador con la cooperación de Rusia y China", ha declarado Clinton ante un comité del Senado. "Creo que este anuncio es una respuesta convincente a los esfuerzos desarrollados en Teherán en los últimos días", ha añadido.
Aunque no lo dijo, la secretaria de Estado se refería a la reunión por sorpresa que el presidente de Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, y el primer ministro de Turquia, Recept Taryy Erdogan, mantuvieron el pasado domingo en Teherán con el presidente de Irán, Mahmud Ahmadineyad, y que concluyó con un compromiso para que este último país enviara parte de su uranio a Turquía a fin de someterlo allí al proceso de enriquecimiento.
Ese acuerdo despertó inmediatamente las sospechas de los países que integran el P5+1 (los cinco miembros permanentes del Consejo de Seguridad más Alemania), que vieron la operación como una simple maniobra política promovida por dos países con fuertes intereses económicos en Irán y con voluntad de ganar relevancia internacional. Si Irán se echó atrás del acuerdo que alcanzó en octubre con el P5+1 para enviar el uranio a Rusia, ¿qué garantías había ahora para creer en un acuerdo similar que, además, no concede ningún papel al Organismo Internacional de la Energía Atómica?
Urgencia en Washington
En Washington, el acuerdo de Teherán se interpretó inmediatamente como una argucia para evitar las sanciones, y el Departamento de Estado apretó al máximo el acelerador en una negociación que caminaba con el habitual ritmo cansino que se practica en Naciones Unidas. De la noche a la mañana, literalmente, se pasó del peligro de que el proyecto de sanciones fuese torpedeado a la discusión de un borrador entre los miembros del Consejo de Seguridad.
Esa urgencia se explica en parte, desde luego, por la amenaza cada día más evidente de que Irán construya un arma nuclear. Pero, sobre todo, por la llamativa cumbre de Teherán. "Hay una serie de preguntas sin respuestas sobre el anuncio procedente de Teherán", ha admitido Clinton.
Algunas de ellas son preguntas que afectan al predominio de la política exterior de Estados Unidos e incluso al papel de las otras grandes potencias. ¿Pueden dos países como Brasil y Turquía decidir los grandes asuntos de preocupación internacional? ¿Intentan esas naciones ser el embrión de un modelo alternativo al del Consejo de Seguridad? ¿Tienen Rusia y China también razones para preocuparse por esa posibilidad?
Si para otros esta iniciativa podía ser inquietante, para Obama, que había apostado por Lula, por el diálogo con Irán y que visitó Turquía en su primera gira internacional, este encuentro en Teherán resultaba casi grotescamente embarazoso, una bofetada a su rostro y una verdadera puñalada a su política exterior.
Cualquiera que fuera el propósito último de Brasil y Turquía, lo cierto es que Estados Unidos, Rusia y China han creído oportuno actuar con rapidez. Y, al parecer, con contundencia. Aunque el proyecto de resolución sobre las sanciones no es todavía un texto cerrado, distintas fuentes han adelantado que incluye medidas que pueden causar un daño considerable a la economía del régimen islámico y, especialmente, a su clase dirigente.
El proyecto puede incluir el boicot a todas las instituciones financieras conectadas con la Guardia Revolucionaria iraní, un cuerpo de élite que se ocupa del programa nuclear y que dirigió también la represión de las protestas populares de los meses pasados, y la inspección internacional de los barcos procedentes de puertos iraníes cargados con productos que los países vigilantes consideren sospechosos.
Irán ha sufrido sanciones otras dos veces antes y no han impedido el progreso de su programa nuclear. Quizá esta vez tampoco sirvan. Pero el régimen es más débil en esta ocasión. Las protestas abrieron una brecha entre el Gobierno y la población que un mayor aislamiento internacional podría ayudar a profundizar.

Nenhum comentário:

Visitantes