O que faz um juiz de primeira instância, a mais baixa na hierarquia do Poder Judiciário, ter tanto poder, a ponto de intimidar o STF? De onde vem o poder de Sérgio Moro?
Comecemos pelos antecedentes: a origem de Moro é o município paranaense de Maringá, coincidentemente o do doleiro Youssef e do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), com os três se conhecendo de longa data.
Moro foi o juiz do caso Banestado, onde o doleiro, coincidentemente era Youssef, beneficiado com delação premiada, ficando menos de um ano na cadeia, além de terem arquivado diversos processos, investigações e indiciamentos de Youssef, por conta do acordo Moro-Youssef.
Esta foi só uma parte do escândalo, que desviou aproximadamente 20 bilhões de reais para os Estados Unidos.
Houve uma CPI, que terminou em pizza e, depois, com a privatização do banco, tudo foi abafado.
Isso no Paraná de Moro e Youssef.
Ainda no Paraná, o escândalo que ficou conhecido como Publicano, envolvendo o governador, Beto Richa e conselheiros do tribunal de contas do estado. E que caminha a passos de tartaruga.
Antes, Moro trabalhou no escritório do Dr. Irisvaldo Joaquim de Souza, quando defendeu o ex-prefeito de Maringá, Jairo Gianoto(PSDB), que, com quadrilha de empresas e servidores públicos, desviou meio bilhão de reais da prefeitura.
Claro que o doleiro Youssef e o então candidato a governador, Álvaro Dias, estavam nessa também.
Álvaro fez toda a sua campanha em jatinho fretado e pago pela prefeitura de Maringá.
O ex-prefeito foi preso, juntamente com o seu advogado, Irisvaldo. Posteriormente Moro depôs como testemunha (testemunha de defesa e advogado, cumulativamente, coisa da justiça paranaense rsrsrsrs) e os dois foram soltos (não devolveram a grana, até hoje, só meio bilhão).
A mulher de Sérgio Moro, a advogada Rosângela Woff de Quadros Moro, é advogada do PSDB e da Shell, empresa diretamente concorrente da Petrobras, interessadíssima em escândalos na empresa, depreciando-a comercialmente. É também assessora jurídica do vice governador do Paraná(vice de Richa), Flávio José Arns(PSDB-PR).
A Shell é a maior interessada na modificação do regime de partilha do pré-sal, para abocanhá-lo.
Pois foi com essas credenciais tucanas que o Juiz Sérgio Fernando Moro assumiu a chamada Operação Lava Jato, para apurar desvios na Petrobras, envolvendo políticos da situação e da oposição, com Youssef, Álvaro Dias e outros mais, velhos conhecidos de Moro, ex-clientes seus, envolvidos.
Assim como o chamado “Mensalão” nasceu para impedir a reeleição de Lula, a Lava Jato nasceu para encerrar as carreiras políticas de Lula e Dilma, além de reduzir o PT a partido pequeno.
No Paraná o Código Penal e o de Processo Penal são diferentes, onde vale o vazamento de informações que correm em segredo de justiça, de maneira seletiva, atendendo a objetivos políticos, sem que o juiz apure como isso acontece, e mais: com ele mesmo dando informações sigilosas dos autos, à mídia.
Há a não consideração de denúncias, feitas nas delações premiadas, contra amigos e correligionários seus, a começar por Álvaro Dias, Aécio Neves, Aloysio Nunes.
Há a supressão de nomes, nos autos, e até colocação de tarjas pretas sobre determinados nomes, para que não sejam identificados, como aconteceu com o nome do senador José Serra (PSDB-SP) e de outros.
Há denúncias de negociação entre o juiz e os presos, intermediadas por policiais federais, para que peçam o benefício da delação premiada e apontem nomes ligados ao governo, preferencialmente a Lula e Dilma.
Sobre o papel da polícia federal no Paraná, um adendo: só tolos e gente com problemas mentais acreditam em posição ideológica em policiais.
Das guardas municipais à polícia federal, o interesse é pecuniário mesmo.
Ao lado disso temos dois tipos de advogados na Lava Jato: os que estão reclamando que não estão recebendo os honorários, já que os seus clientes estão com os bens bloqueados, e os que estão caladinhos recebendo em dia. Deduza quais são uns e outros.
Houve prisões arbitrárias, invasão de empresas, apreensão de bens e escutas telefônicas sem autorização judicial, por iniciativa do juiz, onde salta aos olhos a prisão da cunhada de Vaccari, sob falsa alegação, sendo libertada depois, sem retratação e indenização por danos morais e cerceamento ilegal da liberdade.
A postura do juiz é de pop star, na mídia, recebendo prêmio na televisão, tratando um ex-presidente da República por Nine, escarniando de uma mutilação conseguida enquanto trabalhava, ainda adolescente.
Claro que isso tudo envolve dinheiro, muito dinheiro! Vindo da onde?
Está curioso(a)? Então vou adiantar: da mesa da Dona Liliana Ayalde, embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, aquela mesma que coordenou a derrubada de Lugo, o Lula paraguaio, na Lava Jato de lá, muito parecida com a nossa.
Fonte: Artigo de Francisco Costa
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