A presidenta Dilma Rousseff foi convidada de honra do seminário internacional "La Solitudine della Democrazia", na Universidade de Salento, em Lecce, que tratou do tema da "erosão das democracias contemporâneas". Dilma denunciou o golpe de Estado no Brasil e defende democracia.
O impeachment faz parte de um processo bastante grave.
O golpe foi causado por duas grandes razões. Golpistas necessitavam de um argumento para TIRAR A DILMA DO PODER - Como eles mesmos diziam, acabar com a sangria, derrubá-la para que não fossem mais investigados nos casos de corrupção. Políticos aliados decidiram trai-la.
"Trata-se de políticos do movimento democrático brasileiro [PMDB], que fazia parte da minha coalizão, que se aliou à oposição neoliberal, que nós derrotamos por quatro eleições consecutivas".
Já a segunda razão do impeachment seria que esses políticos neoliberais queriam "criar limites nos quais o Brasil teria que se restringir tanto econômica quanto geo-politicamente".
POLÍTICOS QUERIAM A VOLTA DO NEOLIBERALISMO INTERROMPIDO NOS GOVERNOS DO PT!
Nesse sentido, Dilma apontou que a política adotada pelo seu governo sempre foi a social democracia, não o neo-liberalismo, como aconteceu nos governos do PSDB no Brasil e em países da América Latina. Citou o golpe de Estado no Chile.
"Por quatro vezes o nosso projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda e reafirmação da soberania impediu que o neo-liberalismo tivesse qualquer possibilidade de acontecer pelos meios democráticos".
Dilma salientou o interesse privado no nosso pré-sal.
Ela também explicou como a crise internacional impactou na crise da economia brasileira.
Dilma destacou as principais políticas adotadas para desenvolver o país no seu governo e criticou os acentuados cortes sociais promovido pelo atual governo neoliberal do golpista Temer.
A presidenta explicou o papel da imprensa no golpe.
Dilma ressaltou o papel do Brasil na geopolítica e salientou as relações multilaterais e BRICS.
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