O governo de Bashar al-Assad estará representado na conferência Genebra II, prevista para 22 de Janeiro próximo, para defender os interesses do seu povo, refere um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Expatriados divulgado há uma semana.
Segundo o documento, citado pela agência Prensa Latina, a presença de Damasco na conferência não se destina a entregar a autoridade a ninguém, mas sim a participar nas decisões sobre o futuro da Síria juntamente com os que estão interessados no bem estar do povo e na procura de uma solução política para o país.
A posição dos delegados de Damasco em Genebra II, acrescenta o documento, reflectirá as exigências do povo sírio, desde logo a eliminação do terrorismo, de acordo com as instruções do presidente Bashar al-Assad.
Repudiando as exigências da França e da Grã-Bretanha no sentido de o presidente sírio não ter qualquer papel na etapa de transição, o Ministério dos Negócios Estrangeiros fez questão de lembrar que «a era do colonialismo desapareceu para sempre», sublinhando que se aqueles dois países persistirem na sua posição não têm nada a fazer na conferência. «O nosso povo não permitirá que ninguém, seja quem for, roube o seu direito inalienável de determinar o seu futuro e a sua liderança», refere o comunicado.
Quanto às exigência dos que designa por «assalariados do Ocidente colonialista», bem com as dos mercenários e grupos de extremistas islâmicos que operam na Síria, Damasco considera que não merecem qualquer comentário.
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