A AFRICA DO SUL NÃO PODE
TER MEDO DE SER FELIZ
Os governos de Brasil e África do Sul realizaram nesta sexta-feira, em Johannesburgo, um seminário empresarial com cerca de 160 empresários para tentar incrementar uma relação comercial que, embora crescente e pautada em produtos manufaturados, de maior valor agregado, ainda orbita pelo patamar de US$ 2 bilhões anuais, menos de 1% do fluxo brasileiro.
Ao participar da sessão de encerramento do Fórum, o presidente Lula defendeu que haja dois novos encontros empresariais, um em cada país, para que os parceiros potenciais possam conhecer o que o outro tem a oferecer como oportunidade de negócio. “A África do Sul não deve ter medo do empresário brasileiro”, afirmou Lula. Segundo ele, da parte do Brasil, já acabou o tempo em que “uma elite subserviente achava que só devíamos fazer negócio com a Europa rica e com os EUA.”
O ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, que participou do seminário, ficou otimista com o resultado. “Esse encontro certamente vai ajudar Brasil e África do Sul tanto no comércio bilateral, quanto nos investimentos”, declarou. Segundo ele, a tendência é que o incremento se dê em torno do setor que já caracteriza a relação bilateral. “Nosso comércio com eles é de boa qualidade, preponderantemente de manufaturados.”
O CÉU NÃO É O LIMITE; É O CAMINHO
No discurso no encerramento do Fórum, o presidente também se comprometeu a trabalhar para corrigir uma situação que chamou de “uma vergonha” e que atrapalha o aumento do comércio do Brasil com todo o continente africano: a falta de linhas aéreas regulares do Brasil para o continente africano operadas por empresas brasileiras.
No evento, Lula aproveitou a chance para, mais uma vez, defender a retomada de negociações comerciais no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), a chamada Rodada Doha. Para ele, a conclusão da rodada ajudaria muito os países mais pobres, que encontram mais dificuldades de abrir mercado nos países ricos do que o contrário. Ele entende que, no século XXI, o mundo em desenvolvimento tem de comprar brigas que não comprou no século passado.
UM CONVITE TENTADOR
CONHECER A TERRA DO CARA
A Copa do Mundo de 2010 termina neste domingo (11/7) e o Brasil já abre os braços para receber a próxima edição, em 2014, e todos os turistas e investidores que queiram aproveitar a oportunidade para se divertir ou fazer negócios. Para que o País também tire proveito da maior competição esportiva do mundo, o governo brasileiro se valerá do clima de futebol que se respira nas ruas da África do Sul para lançar uma campanha internacional que buscará vender o Brasil como atraente destino para viajantes e empreendedores.
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