Ato pró-Lula, contra a condução coercitiva da PF mobilizou milhares de militantes que lotou o Sindicato dos Bancários em São Paulo.
A militância ovacionou o companheiro Lula com frases como "não vai ter golpe" e cartazes "1964 nunca mais".
Militantes lotaram a quadra do Sindicato dos Bancários, no centro de São Paulo, nesta sexta-feira num ato em homenagem ao presidente Lula e contra as investigações "seletivas" da operação Lava-Jato. Na parte final do ato, Lula foi recebido sob aplausos e gritaria. E chorou durante parte de seu discurso. "Hoje é o dia da indignação para mim. Já sofri muitos revés, me comportei como democrata", disse o ex-presidente, em meio a gritos de "olê, olá, Lula".
"No meu governo, os negros começaram a ser mais respeitados, a juventude da periferia também. As pessoas começaram a ter acesso à universidade. Os aposentados passaram a receber aumento real de salário, o salário mínimo aumentou e sei que isso incomodava as elites. Banqueiro ganhou no meu governo, mas os trabalhadores nunca ganharam como ganharam"
O ex-presidente chorou nas ocasiões em que falou sobre a ascensão social de negros e pobres, de quando recebeu minorias no Palácio do Planalto e quando mencionou a eleição de Dilma. "Esse país não pode suportar uma mulher na Presidência. É uma pena que nossa consciência política não evoluiu e só 10% do parlamento é feminino."
Lideranças do PT, incluindo o presidente do partido, Rui Falcão, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, participaram do evento. "Nós estamos aqui disponíveis para garantir a integridade física do Lula. Marcharemos para qualquer lugar para proteger o ex-presidente. Escoltaremos Lula da próxima vez", afirmou sobre a ação coercitiva da Polícia Federal.
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