O desemprego na zona euro elevou-se, em Fevereiro, para 12 por cento, nível recorde desde a introdução da moeda única em 1999, segundo dados do Eurostat divulgados dia 2.
No conjunto dos 27 países da União Europeia, a taxa de desemprego também se agravou de 10,8 por cento em Janeiro para 10,9 por cento no mês seguinte. Ao todo, as estatísticas europeias indicam que o número de pessoas desempregadas já supera os 26,9 milhões, das quais 19 milhões vivem nos 17 países que adoptaram o euro.
O próprio comissário europeu de Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão, Laszlo Andor, citado pela EFE, reconheceu que estes níveis de desemprego são «inaceitáveis» e significam «uma tragédia para a Europa»
As maiores tragédias verificam-se na Grécia com 26,4 por cento de desempregados; Espanha, com 26,3 por cento e Portugal, com 17,5 por cento.
Porém, estes números sobem acentuadamente no que respeita ao desemprego juvenil. Na Grécia, 58,4 por cento dos jovens não encontra trabalho, em Espanha, 55,7 por cento e em Portugal 38,2 por cento, de acordo com os indicadores do Eurostat.
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