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O PIG RENOVA APOSTA NA CRISE E SONHA COM O TSUNAMI EM 2011, MAS O POVO ESTA VACINADO.

O PIG CONTINUA TENTANDO ESPALHAR O MEDO
Atualmente os Agentes do PIG se dedicam em comprovar que o País só pode sair da tenebrosa Crise que se avizinha desde 2002 se seguir o receituário vencedor que prosperou durante as duas decadas perdidas de 80 e 90. Qual seja:
Aumentar a Taxa de Juros
Elevar o Valor do Dolar
Cortar gastos principalmente em Salarios e Projetos Sociais
Cortar impostos dos Grandes Especuladores e Multinacionais
Resumo da Ópera: Vamos Frear nossa Economia e mandar as riquezas para fora.

Para convencer, principalmente a Classe Media, de que a Crise que abateria o Brasil com a chegada de Lula ao Poder será realidade justamente com a saída dele, as manchetes são sempre alarmistas, carregadas de perspectivas irremediavelmente sinistras. Afinal é necessário que a roda de uma economia virtuosa pare de girar para que tudo se torne verdade e, para tanto é imprescindível que o brasileiro pare de consumir.
Em suas profundas e entendidas analises econômicas, eles dão a entender que as dificuldades que o País tem pela frente são situações internas, como se lá fora a crise já estivesse superada e nada pudéssemos fazer para ativarmos nossa debilitada economia. Os Sábios da Imprensa tupiniquim querem a todo custo convencer o Povo de que não há saída para o Brasil, a não ser sofrer as conseqüências de uma desastrosa administração Petista.
VÃO PERDER DE NOVO!
O PIG NÃO PÁRA! NÃO PÁRA! NÃO PÁRA!...

Perspectivas 2011: Mercado financeiro prevê aumento da taxa de juros para conter inflação

Economistas esperam que as altas e o aperto monetário durem pelo menos até abril - CANAL RURAL



Vendas de carros ficarão abaixo de produção em 2011 - O GLOBO


IPCA continuará pressionado em 2011

Além dos preços de alimentos, tarifas de serviços como transporte, água e luz devem puxar alta do índice oficial de inflação - ESTADÃO

FGV prevê inflação de 5,5% para o IPC-S em 2011 - ESTADADÃO

Inflação oficial fecha no maior nível desde 2004 - JORNAL DO BRASIL

TSUNAMI X MAROLINHA
Sempre é bom lembrar a Polemica que o PIG criou quando Lula se recusou reconhecer que o Brasil deveria seguir Bovinamente para o Centro da Crise Mundial, como era hábito no receituário brasileiro, e pagar a conta da farra promovida pelos bancos nos Paises desenvolvidos. 

Enquanto isso, na Europa...

O medo aumenta mais em alimentos em 2011

Taza de café
Os preços do café e do cacau tinham permanecido estagnado durante muitos anos.
"O custo de um copo do chocolate vai subir", dizia uma manchete em um jornal no Reino Unido ainda este ano. "O café vai custar mais", disse outro artigo, desta vez no Japão.
E tudo numa altura em que o inverno do hemisfério norte é mais necessário um gole bom de tais bebidas.
Ambas as manchetes refletem o aumento dos preços do cacau, por um lado, e café e açúcar, por outro.
Mas, embora os motivos variam de um produto para outro, o fato é que o aumento destas áreas tem sido parte de uma tendência ascendente em quase todas as commodities em 2010 e, segundo muitos analistas, é esperado que continue a aumentar em 2011.
"O preço para os bens primários continuam a subir em 2011 e possivelmente em 2012", disse à BBC Niels Jensen, um analista do Retorno Absoluto Partners , um fundo de investimento baseado em Londres.

alerta FAO

O índice de preços dos alimentos atingiram seu maior nível da história em dezembro passado, disse quarta-feira a Organização das Nações Unidas para a Alimentação ea Agricultura (FAO, por sua sigla em Inglês).
Com a pressão que está sobre os preços mundiais da maioria das commodities (...) a comunidade internacional deve permanecer alerta para novas flutuações na demanda em 2011
FAO
A agência disse que, mesmo ultrapassado os valores atingidos durante a crise de 2008, quando um surto de alimentos gerados
série de operações em vários países. O maior aumento foi registrado nos preços dos óleos vegetais e açúcar.
Em um comunicado no final deste ano, a FAO alertou que tempos difíceis poderia vir, a menos que a produção das principais culturas vai aumentar significativamente em 2011.
"Com a pressão que está sobre os preços mundiais da maioria das commodities, que não cede, a comunidade internacional deve permanecer alerta para novas flutuações na demanda em 2011 e estar pronto", disse a FAO em um comunicado.
O banco de investimentos Goldman Sachs prevê um aumento de 18% no valor das matérias-primas para o novo ano começou, mas o aumento é mais acentuado no caso dos metais, que, tal como calculado registrou um aumento de 28% .
Caroline Bain, um analista da Unidade de Inteligência da revista britânica The Economist , disse à BBC que "praticamente todas as commodities , com exceção do gás natural, têm aumentado nos últimos tempos, com os metais para a cabeça. "

Causas

As causas desta escalada são mais otimistas. Os preços dos grãos, como trigo e milho são gerados devido às más colheitas na Rússia e nos Estados Unidos. E arrastou outros grãos, como soja e centeio.
Enquanto isso, a instabilidade política na Costa do Marfim, que produz 40% do cacau do mundo, tem impulsionado o valor da base de produtos para a fabricação de chocolate.
Metais como o cobre, que atingiu um preço recorde de EUA $ 9.327 por tonelada no final do ano, beneficiar da demanda contínua da China, enquanto o ouro subiu porque muitos investidores estão à procura de um refúgio para seu dinheiro.
Cobre
Os preços do cobre atingiram níveis históricos em 2010.
No entanto, Niels Jensen disse que, para além desses fatores que afetam de modo particular a determinados produtos, a tendência de alta das matérias-primas são duas razões principais.
"Por um lado, a economia global está se recuperando, o que cria uma maior demanda por commodities e da demanda uma outra grande parte de investidores privados e fundos de pensões, que estão a colocar mais recursos nesse mercado" , disse Jensen.
Em outras palavras, a especulação financeira está se voltando para o mercado e pressionando os preços das commodities.
"O crescente interesse dos investidores no mercado de commodities é como jogar gasolina no fogo, porque há razões fundamentais para o aumento dos preços como a demanda de economias emergentes como a China ea Índia", disse Niels Jensen.
De acordo com Caroline Bain, da The Economist , o interesse dos investidores devido à baixa rentabilidade de outros investimentos.

RICARDO REIS: ELE NÃO É UM DOS HETERONÔMIOS DE FERNANDO PESSOA MAS PORTUGAL NÃO TEM DISPENSADO O TEXTO DELE. 

Cquote1.svgRicardo Reis é um pouco, mas muito pouco, mais baixo, mais forte, mais seco [que Caeiro]. Cara rapada (...) de um vago moreno mate.Cquote2.svg
Fernando Pessoa

A nova estrela da economia lusitana é Ricardo Reis, um jovem de 27 anos e professor na universidade americana de Princeton. Falando sobre o momento económico de Portugal em 2010, ele ressalvou: “É uma crise de liquidez e não financeira”. A diferença entre ele e os "economistas", ditos "Analistas", sempre presentes na Midia Brasileira, é que as conclusões dele têm pé e cabeça e ele não tem medo de fazer Previsões. Vamos guardar uma delas para conferir. 

Previsões para a economia em 2011

Ricardo Reis  
06/01/11 


A política económica na zona euro não vai voltar a ser a mesma. Saiba quais vão ser os desafios.
É preciso ter muita coragem para fazer previsões económicas para 2011. O ano que agora acaba teve tantos acontecimentos, tantas voltas e volte-faces, tantas crises e mudanças de política, que é estonteante reflectir sobre tudo o que aconteceu. É ainda mais difícil acreditar que alguém pudesse ter previsto isto há 12 meses.
No entanto, baixando o nível de exigência, os principais eventos económicos de 2010 não foram uma surpresa. O primeiro evento marcante foi a crise da dívida soberana na zona euro. Não faltaram os economistas que previram este problema. Há anos que era difícil compreender que Portugal ou a Grécia pagassem juros tão baixos na sua dívida ao mesmo tempo que eram incapazes de reduzir os seus défices, público e externo. Mesmo o ‘timing' da crise não foi uma completa surpresa. Por exemplo, em Dezembro de 2009 eu alertava com algum pânico que a crise no mercado da dívida grega ia-se inevitavelmente espalhar a Portugal, como aconteceu dois meses depois. Por fim, a reação atabalhoada da União Europeia e dos seus membros, incapazes de qualquer acção coerente de resposta à crise já tinha sido, não só antecipada, mas também discutida há mais de uma década, aquando da criação do euro e da discussão dos seus pontos fracos.
O segundo evento do ano foi a falta de crescimento económico no nosso país e o nosso enorme défice externo. Novamente, estes não foram surpresa. Alguns economistas já apontavam para a falta de competitividade do nosso país há quase uma década, e de há cinco anos para cá este é o principal ponto de debate económico por pessoas sérias em Portugal. Os nossos políticos também não estavam distraídos. Os governos de José Sócrates tinham o défice externo em mente quando apostaram na educação, nas medidas de desburocratização para reduzir os custos das empresas, no apoio estatal claro a novas tecnologias como as renováveis, e no investimento em infraestruturas de comunicação como o TGV e o novo aeroporto. Podemos discutir se estas medidas foram eficazes ou mesmo desejáveis, mas elas revelam que o problema português não apanhou o governo de surpresa.
Por fim, mais longe da realidade portuguesa, os EUA iniciaram uma recuperação lenta da recessão mais profunda desde a Grande Depressão, e a China ultrapassou o Japão tornando-se a segunda maior economia do mundo. O comportamento da economia americana em 2010 foi um meio termo entre as previsões pessimistas e as previsões otimistas no final de 2009. A emergência da China é o corolário de duas décadas de crescimento acelerado. Ambos não eram muito difíceis de prever.
Olhando desta perspectiva para 2011, quais são então os eventos que podemos antecipar com relativamente pouco risco?
Previsões para a Europa e para o euro
A política económica na zona euro não vai voltar a ser a mesma. Sempre se soube que uma união monetária exige alguma coordenação de políticas fiscais. Por isso se estabeleceu desde o início do projeto do euro que o Banco Central Europeu seria independente dos Estados-membros para que não fosse coagido a comprar dívida pública, e se fixaram limites à dívida pública e aos défices de cada Estado. Os eventos de 2010 mostraram claramente que estas duas protecções não funcionam. Em 2011, a zona euro vai ter de seguir um de três caminhos.
A primeira possibilidade é acabar o euro, devolvendo a política monetária a cada Estado. A história ensina que as uniões monetárias acabam quando o elemento mais forte sai. Também no caso do euro, parece mais provável que seja a Alemanha a precipitar o fim do euro e não a Irlanda ou Portugal, por pelo menos três razões.
Primeiro, o euro foi para Portugal um motivo de orgulho pela pertença ao mundo avançado europeu, mas não para os alemães, ainda saudosos do seu marco. Segundo, uma nova moeda portuguesa sofreria uma desvalorização imediata inflacionando o valor real das dívidas dos portugueses que estão denominadas noutras moedas. A nossa dívida externa aumentaria acentuando os nossos problemas. Terceiro, no regime pós-euro, não seria difícil para a Alemanha recuperar a credibilidade do velho Bundesbank, enquanto países como a Grécia ou Espanha sofreriam durante anos ou décadas com juros altos antes de estabelecerem a credibilidade dos seus bancos centrais.
A segunda possibilidade é um aprofundamento da integração europeia. Não seria a primeira vez que a Europa saía se uma crise com um grande salto em frente. Já existem sugestões, sobretudo de políticos franceses, de impor uma harmonização dos impostos ao nível europeu e dar maior controlo à Comissão Europeia sobre os gastos públicos. A União Europeia ficaria parecida com os EUA, com uma divisão de impostos e programas públicos entre os Estados e Bruxelas. As eleições nacionais passariam a contar pouco, pois que os nossos governantes teriam poucos instrumentos a seu dispor para afectar as nossas vidas.
A terceira possibilidade seria a União Europeia manter uma moeda e política monetária comuns e Estados soberanos em termos fiscais, mas criando instituições que evitem os erros de 2010. Um bom ponto de partida seria reconhecer que as instituições financeiras podem, e devem, fechar portas quando fazem maus negócios, desde que exista um processo célere para guiar a execução da falência. Um segundo contributo seria tratar as dívidas de diferentes países por aquilo que são: diferentes nos riscos, e logo no retorno que oferecem. Por muito que pareçam abusivas as taxas de juro pagas por gregos e portugueses em 2010, mais inacreditável é que estes dois países, apesar do estado das suas contas, tenham pago durante uma década quase a mesma taxa de juro que a Alemanha. Isto só foi possível porque existia a impressão, mesmo que difusa, que uns países se responsabilizariam pelas dívidas dos outros. Em última instância, isso é incompatível com a existência de políticas fiscais independentes.
Previsões para o resto do mundo
Todos os anos, em Outubro, o Fundo Monetário Internacional apresenta as suas previsões para o crescimento económico em cada país do mundo. Para 2010-2011, o FMI prevê que o PIB mundial cresça 4,2%, o valor mais rápido dos últimos 20 anos. Os EUA, o Japão, o Canadá e os países na União Europeia vão todos crescer menos do que 4%. Mas a China irá crescer 10,4%, a Índia 9,2%, e o Gana ou a Nigéria 7,4%. Dividindo os países em dois grupos, os países desenvolvidos irão crescer 2,2% em 2011 enquanto os países em desenvolvimento irão crescer 6,4%.
As previsões do FMI frequentemente falham em 1 ou 2%. Mas a discrepância entre estes dois grupos de países é tão grande que é uma previsão segura afirmar que os mais pobres vão-se aproximar dos mais ricos a um dos ritmos mais rápidos das últimas décadas. Por um lado, isto tem forçosamente de ser razão para contentamento. Não podemos passar anos a desejar o fim da pobreza no mundo para depois não celebrarmos um ano em que o continente africano vai crescer a um ritmo extraordinário. Por outro lado, o Ocidente, e sobretudo os europeus, não parecem estar preparados para esta nova realidade. Mais cedo ou mais tarde, vamos ter de perceber que é no Oriente, não no Ocidente, que se joga o futuro do mundo.
Um exemplo extremo vem da política energética. A Europa está há anos a discutir em grandes cimeiras um conjunto de medidas para reduzir a emissão de CO2 em 15%. Num mero mês em 2011, a China vai emitir esta quantidade de dióxido de carbono. Na política externa, os EUA estão cada vez mais centrados no Médio Oriente e na Ásia. Nas relações comerciais, são os mercados indiano e chinês que estão a impulsionar o crescimento em África.
Nos EUA, com o congresso controlado pelos republicanos e um presidente democrata, 2011 provavelmente não vai trazer quaisquer reformas importantes na regulação económica, no sistema fiscal, ou nos gastos públicos. Por outro lado, a Reserva Federal continua empenhada em fazer tudo o que possa para evitar uma nova recessão. Por fim, a profundidade do aumento no desemprego em 2008-10, a anemia no sector da construção, e as debilidades no sistema financeiro aconselham algum pessimismo. Tudo somado, a economia americana vai provavelmente recuperar em 2011, mas o desemprego não vai voltar tão cedo aos valores de há poucos anos atrás.
Por fim Portugal
No curto prazo, o primeiro trimestre de 2011 vai ser terrível para a maioria das famílias portuguesas. O impacto total do corte de salários na função pública e do aumento generalizado dos impostos vai pesar, e muito, no dia-a-dia das pessoas. Se o aumento da pobreza já está nas notícias em Portugal, os próximos três meses vão trazer pouco alívio.
Mesmo assim, quando chegarmos ao fim do ano, 2011 vai ser talvez recordado como o ano chave das mudanças. Portugal, simplesmente, não pode continuar no mesmo rumo da última década. As contas públicas vão ter de entrar em ordem porque já restam poucos investidores dispostos a emprestar-nos dinheiro. A economia não pode continuar anémica e estagnada. Ou Portugal irá finalmente começar a crescer, puxado pelas exportações, ou vai ter um colapso no seguimento de um acentuar do aumento de impostos, por pressão da Alemanha ou intervenção do FMI.
Mais do que noutros anos, o futuro de Portugal depende muito de fatores externos ao país. A reforma da zona euro descrita acima vai afetar os portugueses mais do que qualquer outro país europeu. O crescimento nos países lusófonos e nos EUA vão ditar a evolução das nossas exportações. E o poderio chinês poderá ser decisivo na colocação da dívida portuguesa no curto prazo.
No entanto, como sempre, não podemos esperar de braços cruzados. Os desafios que se aproximam são grandes e mesmo assustadores, mas é nestas alturas que se define uma nação e o seu povo. Portugal e os portugueses têm uma brilhante tradição de se superarem nestas ocasiões.
POEMA DE RICARDO REIS
Acima da verdade

Acima da verdade estão os deuses.
A nossa ciência é uma falhada cópia
Da certeza com que eles
Sabem que há o Universo.
Tudo é tudo, e mais alto estão os deuses,
Não pertence à ciência conhecê-los,
Mas adorar devemos
Seus vultos como às flores,
Porque visíveis à nossa alta vista,
São tão reais como reais as flores
E no seu calmo Olimpo
São outra Natureza.

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