A Grã-Bretanha ataca o direito da Russia na Crimeia, mas hipocritamente, ignora «com prepotência a exigência mundial de dialogar com a Argentina sobre as Ilhas Malvinas, e busca, uma vez mais, o caminho da militarização», acusou, sexta-feira, 3, a representante argentina nas Nações Unidas.
María Cristina Perceval reagiu assim às declarações do ministro da Defesa de Londres, Michael Fallon, que justificou a modernização e reforço do dispositivo militar nas ilhas que os britânicos ocupam desde 1833 com uma alegada «ameaça patente» por parte da nação sul-americana.
Um dia antes, quando se assinalou 33 anos sobre o início da Guerra das Malvinas (2 de Abril a 14 de Junho de 1982), a presidente Cristina Fernández desclassificou toda a documentação relativa ao conflito, sublinhou que o seu país não representa qualquer ameaça, e exigiu que a Argentina não seja usada para efeitos de campanha eleitoral interna, recomendando aos políticos britânicos a defenderem um diálogo maduro sobre o conflito.
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