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PREFEITOS PAULISTAS DEBATERAM A CRISE HÍDRICA - GRAVE AUSÊNCIA DO GOVERNO ESTADUAL LIMITOU DECISÕES!

CRISE HÍDRICA - REUNIÃO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO, QUE OBJETIVAVA DISCUTIR A CRISE HÍDRICA, FOI PREJUDICADA PELA AUSÊNCIA DO GOVERNO ESTADUAL! 

Haddad defende discussão sobre falta de água para orientar população

Crise hídrica era um dos temas da 8ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo; prefeitos aprovaram anteprojeto de lei de proteção aos mananciais


O prefeito Fernando Haddad defendeu nesta o trabalho em conjunto entre a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e os prefeitos da Região Metropolitana de São Paulo para discutir a questão da falta de água e orientar a população e os responsáveis pelos órgãos públicos municipais sobre como proceder frente à crise hídrica. O assunto seria tratado na 8ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo, realizada no Pavilhão de Culturas Brasileiras no Parque Ibirapuera, zona sul, mas a discussão foi adiada devido à ausência do secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce.


"Nós temos que nos basear na orientação técnica da Sabesp. Essa reunião, um dos objetivos era receber orientações. Por exemplo, a questão das piscinas públicas. Qual é a maneira adequada de proceder? Nós queremos colaborar. Os gestores dos CEUs, dos CDCs, dos CDNs da Prefeitura querem cooperar, mas há uma demanda social para o lazer, para o esporte. Qual é a orientação da companhia de abastecimento? São essas questões que precisariam ser mais bem discutidas para que a gente possa orientar os próprios gestores dos próprios municipais e também os munícipes, que às vezes não têm a orientação devida", afirmou Haddad, após a reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana.

O prefeito disse que pediu para discutir o tema na reunião porque os prefeitos são abordados nas ruas com questões que não sabem responder por falta de orientação técnica. “São perguntas comuns que aparecem todos os dias para os prefeitos e que às vezes falta uma cartilha que oriente em cada caso. Obras públicas, próprios municipais, piscinas públicas. Qual é a recomendação?”, afirmou.

Haddad disse que uma forma de tratar a crise hídrica seria discutir uma lei comum aos municípios da região metropolitana, por iniciativa da Sabesp e endereçada às câmaras municipais, para organizar melhor o comportamento das pessoas. "Precisamos trabalhar juntos. Sozinhos vai ser muito difícil nós encaminharmos algumas questões que às vezes afligem o cidadão comum."


Mananciais

Na reunião desta terça-feira, os prefeitos aprovaram o anteprojeto de lei que prevê a recuperação e proteção para os mananciais do Alto Tietê. A Lei Específica da Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Alto Tietê Cabeceiras estabelece regras de preservação com áreas de restrição à ocupação, locais onde deverá haver investimentos de recuperação ambiental e também regula as possibilidades de regiões para consolidação ou implantação de usos rurais e urbanos.

Segundo o prefeito de Salesópolis, Benedito Rafael da Silva, a lei corrige sérios problemas na região porque regula restrições de ocupação, criando possibilidades de desenvolvimento econômico sustentável da região, inclusive com contrapartidas de investimentos.

Foram ainda criadas as Câmaras Temáticas de Mobilidade Urbana e de Integração da Defesa Civil, que deverão ter representantes das prefeituras e do governo estadual.

O conselho metropolitano é um órgão vinculado ao governo do estado e composto pelos 39 municípios que integram a região metropolitana. O anteprojeto aprovado afeta a região onde está localizada a nascente do rio Tietê, nos municípios de Salesópolis, Biritiba Mirim, Mogi das Cruzes, Suzano, Ribeirão Pires e Paraibuna.

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