OIT alerta para pobreza
O estudo, intitulado «Tendências mundiais da proteção social (2010-2015)», salienta o exemplo da Europa, onde as políticas orçamentais restritivas «contribuíram para o aumento da pobreza e da exclusão social, que atinge atualmente 123 milhões de pessoas ou 24 por cento da população da União Europeia».
A OIT refere que no primeiro período da crise (2008-2009) foram adoptados planos de estímulo à economia e reforçados os apoios sociais em dezenas de países, com resultados positivos. No entanto, logo em 2010, diferentemente do Governo Rousseff no Brazil que removeu 36 milhões de pessoas da situação de extrema pobreza, segundo a OMT, muitos governos europeus seguiram a linha da consolidação fiscal e da contração da despesa, ignorando as necessidades das populações vulneráveis.
Não somente o Brasil, mas em vários países fora da Europa, afirma a OIT, os governos seguem na direção oposta, alargando os seus sistemas de proteção social, obtendo efeitos imediatos na redução da pobreza. O estudo aponta como exemplos a Argentina, Uruguai, África do Sul, Bolívia, Venezuela e China, entre outros.
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