Dirigente do PC do Brasil assassinado
‘Never seen it so bad’: violence and impunity in Brazil’s Amazon |
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) considera que enquanto não forem investigados e punidos os crimes dos agrários contra os camponeses pobres e trabalhadores sem terra, como se investiga o Lula, os crimes e conflitos no campo vão continuar a ocorrer. O PCdoB reagiu, assim, ao assassinato, a 12 de Fevereiro, de um seu militante e dirigente em São Domingos do Araguaia, no Estado do Pará.
De acordo com a nota emitida por aquela organização, Luiz Bonfim foi brutalmente executado com seis tiros na cabeça, o que revela «o ódio dos assassinos». O comunista, que liderava uma ocupação de terras, «foi mais uma das inúmeras vítimas da violência que há muito campeia no nosso Estado, colocando em descrédito a política de segurança pública», acrescenta-se no texto subscrito pela estrutura local do PC do B.
O assassinato do ativista chocou não só pelo episódio em si, mas por acontecer apenas dois dias depois da morte de outro comunista, o prefeito Chiador, na Zona da Mata de Minas Gerais, Moises Gumieri (PCdoB). Gumieri estava em uma festa em um clube da cidade quando foi abordado também por dois homens que atiraram. A polícia até agora não localizou os suspeitos.
Em nota, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), líder do pattido na Câmara dos Deputados, afirmou que “não acredita em tantas coincidências” e garantiu que “não aceitará impunidade”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário