DA SERIE: ESPETÁCULO DO CRESCIMENTO
- ESSE PIB FOI DILMAIS!
O primeiro trimestre de 2010 mostra que o Brasil é outro. Ficou na historia os tempos Demotucanos quando o povo sofria com qualquer crise no mundo. Naquela época, quando os Estados Unidos espirravam o Brasil dizia saúde e ficava de cama. Só para lembrar aos mais velhos e para ensinar ao mais novos; confiram as crises que fizeram muitos trabalhadores perderem empregos e muitas empresas fecharem as portas na decada de noventa. Veja os importantes países que influenciavam a economia brasileira:
CORÉIA, TAILÂNDIA, SINGAPURA, MALÁSIA, RUSSIA, ARGENTINA, MÉXICO
Abaixo uma descrição das Crises.
O que está nos resumos são as explicações Oficiais do Mercado. O Fato é que todas foram Crises especulativas que serviam apenas para os especuladores ganharem mais dinheiro de Países submissos como o Brasil.
Um ponto interessante é que, mesmo depois de os Países sairem da Crise, ainda o Brasil continuava nela obedecendo a receita do FMI e pagando juros estratosfericos (vide crise russa) aos especulatores, quebrando a Industria Nacional, além de aumentar a divida junto ao Fundo.
CRISE DO MEXICO
O México atola-se em uma crise que culmina com a surpreendente moratória do governo mexicano em agosto de 1982. Mais de 40 países recorreram ao FMI, incluindo o Brasil, que viu a retração de seu PIB em 5% e a inflação ultrapassar os 200%
CRISE DA BOLSA DE NOVA YORK
Em 19 de outubro de 1987, o índice Down Jones sofre a maior queda de sua história em um único dia: 22,6%. A combinação de temores com os empréstimos bancários, a desaceleração da economia e a desvalorização da moeda americana injetou pânico nos mercados americanos e o temor se alastrou pela Europa e pelo Japão. O Brasil quebrou novamente, suspendendo o pagamento da dívida. Na ocasião, como na atual crise, o Fed e outros BCs do mundo rapidamente intervieram, baixando taxas de juros. Na prática, foi a primeira crise que demonstrou o potencial de rápido contágio do pânico num mercado financeiro globalizado.
CRISE DA ASIA
Em 1997, um rápido processo de fuga de capitais e desvalorização cambial entre os chamados Tigres Asiáticos - Tailândia, Malásia, Coréia do Sul, Hong Kong, Indonésia e Filipinas - espalha medo nos mercados internacionais, em grande parte pela surpresa de ver mercados supostamente sólidos e confiáveis sucumbirem a uma crise financeira. O Brasil quebrou novamente.
CRISE DA RUSSIA
Com a crise asiática, o preço dos commodities caiu em todo mundo e a Rússia, cuja economia depende largamente da exportação de commodities como gás natural e petróleo, declarou calote de sua dívida externa privada de curto prazo. A manobra acendeu a luz de alerta entre os investidores, que passaram a evitar mercados emergentes. No Brasil o governo reagiu elevando a taxa de juros, que chegou ao pico de 45% no início de 1999, e desvalorizando o Real, que até então mantinha a paridade com o dólar.
CRISE DO 11 DE SETEMBRO
A semana mais violenta na história das bolsas dos EUA, por qualquer indicador financeiro. A queda de 1370 pontos no índice Dow Jones foi uma das piores do século, com os investidores perdendo mais de 8 trilhões de dólares, ou 10% do valor total do mercado de ações. Uma recessão moderada atingiu os Estado Unidos, e surgiram as primeiras advertências sobre os riscos no mercado imobiliário. A economia brasileira sofreu amargamente com aumento do desemprego, retração do PIB e aumento da Inflação e Taxa de Juros.
PIB TEM FORTE EXPANSÃO ENTRE JANEIRO E MARÇO 2010
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve um forte crescimento no primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (8/6) pelo IBGE. Os três primeiros meses de 2010 tiveram uma expansão de 2,7% em comparação ao último trimestre de 2009 e 9% em relação aos três primeiros meses do ano passado.
Os setores que mais cresceram em relação ao último trimestre de 2009 foram a indústria (4,2%), agropecuária (2,7%) e serviços (1,9%). Na comparação com o primeiro trimestre de 2009, a indústria também aparece como o setor que mais cresceu (14,6%), seguido de serviços (5,9%) e agropecuária (5,1%). O IBGE informou também que a taxa de investimento no período subiu para 18% e a taxa de poupança bruta atingiu 15,8% no País.
No acumulado dos quatro últimos trimestres o PIB cresceu 2,4%, com alta nos Serviços (3,6%), estabilidade da Indústria (0,0%) e queda na Agropecuária (-3,3%).
CRESCIMENTO DO PIB EXIGE
MAIS TRABALHO E SERIEDADE
Se alguém pensa que o governo federal vai se deixar deslumbrar com os números do PIB divulgados terça-feira (8/6) pelo IBGE está redondamente enganado, afirmou o presidente Lula em discurso realizado nesta quarta-feira (9/6) em Natal durante inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas e entrega de ambulâncias do SAMU 192 em Natal, no Rio Grande do Norte. O crescimento do País em ritmo chinês, conforme observaram os jornais, e a geração de mais de 2 milhões de novos empregos este ano devem ser tratados com humildade, disse Lula.
A gente tem que tratar isso com muita humildade. A gente não pode sair por aí batendo bumbo não. A gente tem que continuar trabalhando com seriedade. Se alguém pensa que por conta das eleições eu vou rasgar nota de R$ 5, pode tirar o cavalo da chuva. Porque eu sei o que eu passei para chegar até aqui. Eu sei o que tentaram fazer comigo em 2005. Eu sei quantos torciam para que eu não desse certo neste País. Agora, com a ajuda de vocês, essas pessoas vão ter que aceitar algumas coisas.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira (08/06), em Frankfurt, que o crescimento de 2,7% do PIB no primeiro trimestre deste ano ante o quarto trimestre de 2009 reflete todos os estímulos fiscais e monetários concedidos pelo governo durante a crise financeira internacional: as desonerações do IPI, a redução do compulsório dos bancos e a taxa de juros.
“O resultado foi mais do que eu esperava e mostra que a economia brasileira teve uma das melhores recuperações do mundo. Eu diria que o primeiro trimestre foi o auge da retomada do crescimento”, comentou, acrescentando que apenas a China teve um crescimento dessa magnitude.
Conforme Mantega, que está em trânsito na Alemanha para retornar ao Brasil após cumprir agenda na ExpoXangai e na reunião do G-20 em Bussan (Coréia do Sul), o crescimento da economia brasileira em 2010 deve situar-se entre 6% e 6,5%.
Ele avaliou ainda que a expansão registrada nos três primeiros meses de 2010 não indica superaquecimento da economia e que o PIB nos próximos trimestres deve apresentar desaceleração em função da retirada dos benefícios fiscais e do corte de gastos do Governo anunciado no mês passado.
O ministro revelou que para o segundo trimestre já há dados de desaquecimento. “O crescimento no ano vai ficar alto, mas a taxa já está decrescente. Temos a volta dos impostos, que vai fazer a demanda cair, a volta do compulsório e a taxa de juros, que já subiu 0,75%, a maior alta de todos os países. Além disso, tivemos o corte de R$10 bilhões nos gastos do Governo”.
Para Mantega, o resultado do PIB do primeiro trimestre mostra o vigor e o dinamismo da economia brasileira. O ministro destacou a qualidade do crescimento, revelado principalmente pelo desempenho da indústria (4,2%), da Formação Bruta de Capital Fixo (7,4%) e do consumo das famílias (1,5%), na comparação com o quatro trimestre de 2009. “Temos que lembrar ainda que isso se dá em relação a um ano que foi muito fraco”, advertiu.
Mantega disse ainda que a crise europeia também ajudará no desaquecimento, pois diminui a disponibilidade de crédito para a economia brasileira e dificulta a rolagem da dívida das empresas. “Também vai dificultar os IPOs e diminuir a abertura de capital das empresas”, completou.
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