A incapacidade tucana
O Daily Telegraph de londres publicou: "São Paulo and Rio authorities battle over scarce water resources as reservoirs run dry."
O Telegraph diz que a prevista seca que atinge a maior cidade do Brasil levou a uma "guerra da água", que poderia fazer com que o abastecimento de água a entrar em colapso em partes de São Paulo e Rio de Janeiro.
As autoridades de São Paulo finalmente começaram a batalhar a crise de água que vem por meses enquanto os reservatórios secam por falta de planejamento do governo, e de chuva.
No início deste mês, a empresa estatal de energia em São Paulo (Cesp) solicitou ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para reduzir o fluxo de água na represa Jaguari hidrelétrica no Rio Paraíba do Sul a partir de 40 mil litros por segundo para 10 mil litros por segundo.
A medida foi destinada a priorizar o abastecimento de água aos residentes no estado de São Paulo em relação à geração de energia.
Mas de acordo com o ONS, que reduziu o fluxo ao longo de vários dias para apenas 30 mil litros por segundo, uma redução unilateral esvaziaria reservas e deixaria milhões em 41 municípios sem água até o final de outubro.
Em um comunicado, o operador disse: "O ONS informou a Agência Nacional de Águas e Cesp que não foi considerado viável atender a solicitação da agência."
Ministério Público do Rio requisitou informações sobre como aumentar o fluxo de água do rio Paraíba do Sul, que atravessa o Estado do Rio e em São Paulo.
A disputa de recursos tem causado conflito entre os governos estaduais de São Paulo e Rio de Janeiro. Os relatórios sugeriram a batata quente pode acabar nas mãos da presidente, Dilma Rousseff.
"Tenho certeza que o governo federal, através da Agência Nacional de Águas, irá determinar o que deve ser feito com o rio Paraíba do Sul. São Paulo, que não conseguiu se planejar para a seca, não pode tomar uma decisão unilateral", Luiz Fernando Pezão, governador do Rio, disse ao jornal Estadão.
Moradores do Estado do Rio supostamente já foram afetadas com a escassez que coincidiram com a redução temporária do fluxo de água na barragem.
As autoridades locais disseram que muitas famílias em Barra do Piraí foram afetadas pela desorganização do Estado de São Paulo e encontraram suas torneiras secas durante 12 horas por dia. O prefeito Maércio de Almeida acusa o pedido de Cesp pela redução no fluxo de água. "Esta decisão foi absurdo, tomada sem consultar ninguém", disse ele. "Espero que a Agência Nacional de Águas vai tomar algumas medidas."
A seca na região abastecida pelo rio Paraíba do Sul foi dito ser pior do que a que afeta o sistema Cantareira, que abastece 8.450.000 pessoas em São Paulo e arredores.
No final do mês passado, uma vez que o governador de São Paulo não estava agindo, o Ministério Público Federal recomendou água imediato racionamento em São Paulo depois de um estudo científico sugeriu que o sistema poderia secar dentro de 100 dias, trazendo conseqüências catastróficas para o Estado.
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