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A CHIBATA ATRASOU A MARINHA BRASILEIRA
João Candido - Lider da Revolta da Chibata |
A aquisição dos dois navios - bem como a aquisição prevista de um terceiro - desencadeou uma corrida naval no Cone Sul, com Chile e Argentina, que brevemente seguiram o exemplo brasileiro. Infelizmente, os encouraçados eram espantosamente caros e praticamente levaram à falência o governo brasileiro.
O Brasil em busca de hegemonia naval regional terminou quando os marinheiros mal remunerados e brutalizados que compunham as tropas dos encouraçados voltaram suas armas para as fortalezas no Rio de Janeiro. Sendo a revolta sufocada, as armas principais do Minas Gerais e do São Paulo foram desativadas, e os navios foram abandonados ao longo de precários 40 anos de serviço intermitente. O primeiro esforço do Brasil para declarar-se uma potência marítima terminou num ferro-velho enferrujado enormente caro para o Brasil.
O Brasil em busca de hegemonia naval regional terminou quando os marinheiros mal remunerados e brutalizados que compunham as tropas dos encouraçados voltaram suas armas para as fortalezas no Rio de Janeiro. Sendo a revolta sufocada, as armas principais do Minas Gerais e do São Paulo foram desativadas, e os navios foram abandonados ao longo de precários 40 anos de serviço intermitente. O primeiro esforço do Brasil para declarar-se uma potência marítima terminou num ferro-velho enferrujado enormente caro para o Brasil.
O BRASIL É O PAÍS DO PRESENTE
A MARINHA É DO PASSADO
MAS O FUTURO PASSA POR ELA
Hoje o Brasil é muito mais preparado para se envolver nos planejamentos navais e mercantes ambiciosos do que era em 1906. Seu PIB, superior ao da Rússia e Índia - que juntamente com China compõem o resto do bloco BRIC - para não mencionar uma série de países europeus que têm frotas avançadas. Embora a indústria brasileira continua inexperiente quando se trata de construção moderna, navios de guerra avançados, o trabalho de construção naval indígenas na última década se ampliou as perspectivas de construção de encouraçados caseiros. No entanto, a Marinha brasileira está atrasada em relação aos de outros estados com menor PIB. Espanha, Itália, Rússia e Índia estão todos desenvolvendo modernas plataformas poderosas que fazem clara a obsolescência dos navios de guerra da frota brasileira.
A frota de superfície do Brasil é composta por nove fragatas, um terço das quais são obsoletas para os padrões europeus. E embora os relatórios no início deste ano sugeriam que o Brasil estava procurando modernizar a sua frota com a compra de seis fragatas do Reino Unido, o Brasil, desde então, freou as compras em sua defesa devido a restrições orçamentais em um curso resultantes da crise econômica global. Mas as nossas analises não demonstram que o Brasil vá sofrer com crise econômica global a ponto de expandir sua marinha. O Brasil abandonou as fragatas por que esta concentrado em outras áreas e há muitas razões para acreditar que os brasileiros têm até agora, pensado muito seriamente sobre a proteção de sua frota mercante, principalmente seus mega-cargueiros chineses, os "Vales".
De um modo geral, as três metas principais do poder naval moderno são; guerra submarina, a aviação naval e guerra anfíbia. Marinhas têm relativamente poucas possibilidades para dominar todas as três. Até mesmo a China carece de recursos significativos para a aviação naval. Brasil esta se empenhado quase que completamente para a marinha mercante, contudo, com relação a marinha de guerra, tem feito esforços nos dois primeiros pontos, e nenhum esforço perceptível na terceira meta.
A Marinha brasileira é fraca comparada com o resto do BRICs, e por causa de sua idade, a força está ficando mais para trás. Não há nada de errado com uma nação escolher manter uma frota relativamente pequena. O dinheiro gasto em armas e barcos de guerra é muitas vezes mais bem gasto em outras prioridades nacionais. A experiência de 1910 não é algo que o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continuado pela sua sucessora Dilma Rousseff (PT) deseja de repetir, pelo contrário e, atualmente o Brasil não enfrenta qualquer ameaça à sua segurança marítima. Portanto, nada mais correto que colocar os estaleiros e ir fundo na construção de navios a serviços da marinha mercante.
O SUBMARINO NUCLEAR BRASILEIRO
Embora recentemente, a especulação sobre os planos do Brasil para o uso da energia nuclear em sua defesa nacional para construção submarinos e bombas tenha ressurgido em relatórios do Center for Brazilian Studies, da Universidade de Oxford e também na revista alemã "Der Spiegel", a verdade é que, dos quatro países BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - o Brasil é o único sem um submarino de propulsão nuclear ou armas nucleares.
E reforçando as especulações, comentaristas políticos disseram que o Brasil pode querer um submarino de propulsão nuclear como parte de sua pretensão de predominância na América do Sul e que tal caminho inclua o "Lobby" por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Líderes militares em Brasília ficaram genuinamente chocados com a facilidade com que a Argentina foi derrotada na Guerra das Malvinas...
A lição que os brasileiros aparentemente tiram da guerra foi a importância dos submarinos...
Lucius Lomax - comentárista da MercoPress; citando o sucesso da Grã-Bretanha no conflito naval contra a Argentina em 1982.
A lição que os brasileiros aparentemente tiram da guerra foi a importância dos submarinos...
Lucius Lomax - comentárista da MercoPress; citando o sucesso da Grã-Bretanha no conflito naval contra a Argentina em 1982.
A NOVIDADE BRASILEIRA
A idéia de uma nação patife usando a tecnologia nuclear pacífica para armamentos tem sido explorada extensivamente por Hollywood, e por ambos os governos; americano e Nações Unidas, mas a idéia de adquirir poder nuclear sob o pretexto de uso militar, com a intenção real de desenvolvimento comercial parece ser uma idéia original do governo do Brasil.
Analistas brasileiros que não concordam com a tese dos americanos de Oxford de uma bomba nuclear brasileira, dizem que um programa que inclui a implantação da energia nuclear em armas não passaria pela aprovação do Congresso e nem ganharia apoio público no País.
Analistas brasileiros que não concordam com a tese dos americanos de Oxford de uma bomba nuclear brasileira, dizem que um programa que inclui a implantação da energia nuclear em armas não passaria pela aprovação do Congresso e nem ganharia apoio público no País.
2 comentários:
Nós estamos questionando a construção ainda do primeiro submarino nuclear brasileiro.Enquanto que o USA há alguns anos atrás desativou perto de 50 submarinos desse tipo.Estamos numa novela prá comprar 50 caças que não são de ultima geração.Os USA tem entre 5.000 caças convecionais e de última geração.Sem contar com as unidades não tripuladas"dromes"que é o futuro da guerra.O que eu quero dizer com isso é que o Brasil precisa se armar sim,no entanto,acredito que precisamos de mísseis balisticos inter continentais de alta precisão.Unidades montadas com armas desse tipo espalhadas por todo litoral brasileiro e até unidades sub-marinas porque não.O Brasil precisa obter mesmo que de forma irregular,armas convecionais ou não no mercado negro de armas e praticar "ENGENHARIA REVERSA"com maestria.Afinal de contas todo mundo sabe com a crise e o desmonte da U.R.S.S tem armas sobrando no mercado.E o principal quantos engenheiros projetistas estão desempregados. O Brasil precisa buscar esses cientistas e e adquirir conhecimento desses. caras.Não dá pra ser bomzinho neste segmento.
Só uma curiosidade!!! Em que ponto parou o "PROJETO DE BOMBA NÚCLEAR" brasileiro? Já que todos nós sabemos que o cagão do Collor de Mello assinou o tratado de não proliferação da armas nucleares.No entanto, há muitos anos atrás eu assisti uma matéria em que o babaca aparecia jogando uma "pá de cal" no poço de 300 metros de profundidade feito pela FORÇAS ARMADAS ,no qual possívelmente,teoricamente seria testado o artefato nuclear.Agora qual é a lógica e trabalho de se fazer um poço e não ter o artefato/ogiva para ser testado. Alguém sabe a resposta,por favor me diga?
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