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Brazil Absorbs Revelations That Its Nasty Past Isn't so Bygone by Bloomberg Press |
SOB O OLHAR DOS TORTURADORES POR MUITO TEMPO DEPOIS DA PRISÃO
O fim da ditadura militar no Brasil em 1985, após 21 anos de trevas, era suposto ter terminado intromissão do governo na vida das pessoas. Mas ao pesquisar através de documentos do governo, o jornal Folha de São Paulo encontrou a evidência em contrário. Documentos mostram que o serviço secreto do Brasil espionou tanto na vida particular de Dilma Rousseff, agora, presidente, e seu mentor e antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, desde de que a democracia foi restaurada até o início dos anos 90.

Um usuário do Twitter identificada apenas como Mara não sabia o que era pior: se ele sabia ou não sabia. "Isso é realmente sujo ou assustador", ela twittou.

Sem comentar sobre o papel de Sarney, um engenheiro químico anônimo na cidade de Recife, escrevendo no blog "Eu estou assistindo a Dupla Negociação", endossou assustado. O blogueiro considera as revelações como um sinal de que a ditadura militar poderia surgir a qualquer momento, como aconteceu no golpe de 1964: "Isso só mostra que os sobreviventes do regime estão mais vivos do que nunca, em um estado de latência, aguardando uma abertura assim como em 1964. "

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Newspaper attempts to involve Rousseff and Lula in scandal |
Muito do comentário sobre o caso centraliza na ironia de Dilma, Lula e o Partido dos Trabalhadores a Sarney e seu Partido do Movimento Democrático. Sarney é o presidente do Senado e uma figura política muito poderosa.
Ele e sua família dominam a política no seu estado de origem do Maranhão, onde sua filha Roseana é governador.
Em 2009, Sarney sobreviveu alegações de corrupção depois que a mídia publicou uma série de decisões secretas no Senado, envolvendo muitos benefícios aos membros de seu clã.
No calor do escândalo, para atacar ao PT, os jornais fizeram manchete que Lula disse: "Sarney tem história suficiente no Brasil para não ser tratado como uma pessoa comum."

Enquanto a divulgação de espionagem sob a presidência de Sarney convidou zombaria, outra revelação sobre Rousseff atingiu um acorde diferente. É do conhecimento comum que como um membro do movimento armado do país revolucionário, ela foi torturada na prisão em São Paulo durante a ditadura.




O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que eu estava sozinha. Eu encarei a morte e a solidão. Lembro-me que a minha pele tremeu de medo. É algo que nos marca para o resto da vida.
"Eu não votei para ela, mas comecei a admira-la e respeitá-la. Corajosa! "Twittou um brasileiro,
chamando a si mesmo Fabio Spavieri.
Revelações de Dilma foram amplamente divulgadas e discutidas. Depois que Augusto Ferreira compartilhou uma história de primeira página sobre eles, em sua conta do Facebook, um debate começou rapidamente entre seus amigos. "Eu não consigo entender, para além de torturadores, que ainda há alguém neste país que defende a tortura institucionalizada", escreveu Ferreira.

Marco Agostinho levantou a questão dos crimes cometidos a resistência armada. "Se eu resolver roubar ou sequestrar um embaixador, como uma forma de justificar a luta democratica que julgo ser certa, não há problema? Ou um crime com fins políticos não é crime? " Rafael Cesar teve uma resposta. "Diga-me qual alternativa existia para a dissidência naquela época?"

É um sintoma do medo e até mesmo a vergonha que os brasileiros nutrem sobre o seu passado ditatorial. Nem a vigilância governamental nem história da tortura de Dilma atraiu muitos comentários na mídia oficial. Foi nas mídias sociais que os brasileiros escutou a noticia e se sentiu livre para dar a sua opinião. Cada vez mais eles usam Twitter e Facebook para expressar o crescente numero de assuntos que a grande mídia não cobre.

Uma mulher se identificando como Carla Zahlouth, para acabar com a conversa, perguntou no Twitter se era correto fazer as revelações de Dilma, dado ela ser uma das vítimas na comissão, serem publicado tão amplamente, quando a presidenta própria disse tão pouco sobre o assunto abertamente. Zahlouth perguntou: "Será que os meios de comunicação que relataram depoimento de Dilma tiveram a dignidade de pedir sua permissão?"

Não houve resposta para isso, mas durante o período eleitoral último, a mídia não só se recusou de manter o silêncio sobre assuntos pessoais, mas também criou ataques, como o chamado "bala de prata", para impedir Rousseff de se tornar a primeira mulher presidente, nunca se preocupando com a dignidade da presidente.
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