Ibope: Dilma aparece com 51%, contra 40% para Serra
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A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem onze pontos de vantagem sobre seu adversário José Serra (PSDB), segundo pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira. Dilma tem 51% das intenções de voto, enquando José Serra aparece com 40%. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Votos em branco e nulos somam 5% e os indecisos, 4%. O Ibope ouviu 3010 eleitores entre os dias 18 e 20 de outubro. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo e está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 36476/2010.
Votos em branco e nulos somam 5% e os indecisos, 4%. O Ibope ouviu 3010 eleitores entre os dias 18 e 20 de outubro. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo e está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 36476/2010.
CNT/Sensus
Pesquisa CNT/Sensus, também divulgada na noite desta quarta-feira, aponta diferença de cinco pontos percentuais entre os candidatos, com Dilma Rousseff à frente. A petista aparece com 46,8% das intenções de voto e o tucano José Serra, com 41,8%. Redator: Samanta Dias
Pesquisa CNT/Sensus, também divulgada na noite desta quarta-feira, aponta diferença de cinco pontos percentuais entre os candidatos, com Dilma Rousseff à frente. A petista aparece com 46,8% das intenções de voto e o tucano José Serra, com 41,8%. Redator: Samanta Dias
Serra tenta o golpe do Rojas
Saiu no Blog Amigos do Presidente Lula, que a dra Cureau quis calar:
Serra deu xilique: Assista aqui e confira o tamanho da minuscula bolinha de papel quicando na Careca do Rojas brasileiro...
Como é fresco esse José Serra hein!O candidato do PSDB José Serra, disse ter se sentido “grogue” após alguém sem muita paciência com as baixarias do Serra, ter encostado em sua cabeça o mastro de uma bandeira ou uma bobina de adesivos de papel (isso é o que relata a Folha).
Mas claro que o jornal não deixaria de mencior que hoje confronto entre militantes do PSDB e do PT quando o tucano participava de caminhada em Campo Grande, na zona oeste do Rio.
Serra que se esondeu dentro de uma loja, saiu depois de algum tempo para declarar aos jornalistas: “O PT tem tropa de choque. Não sei se foi previsto ou não, mas eles fazem no piloto automático. Lembra a tropa dos nazistas? É típico de movimentos fascistas”, disse Serra.
Serra chegou a colocar gelo na cabeça para amenizar a “dor” quem nem chegou a sangrar. Mas ele pediu para ser levado para o Hospital para avaliação. O tucano se deslocou até o hospital num helicóptero. Após ser atendido no local, seguiu para o Maracanã para cumprir agenda de campanha.Ou seja, golpe publicitário. Puro merchandising.Quem não tem votos conta história.
Em nota, PF desmente manchete da Folha sobre quebra de sigilo de tucanos
Em nota divulgada agora à tarde, a Polícia Federal desmentiu o jornal Folha de S.Paulo desta quara-feira (20), que estampou, em manchete, o seguinte título: “PF liga quebra de sigilo fiscal de tucano à pré-campanha de Dilma”.
Segundo a nota, a PF concluiu que a quebra de sigilo “ocorreu entre setembro e outubro de 2009” (quando não havia pré-campanha) e que o levantamento das informações foi utilizado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. “no interesse de investigações próprias”.
A nota diz ainda que não foi comprovada a utilização dos dados em campanha política.
“A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação”, afirma o texto.
Leia a íntegra:
Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:
1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;
2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;
3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;
4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;
5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;
6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.
Segundo a nota, a PF concluiu que a quebra de sigilo “ocorreu entre setembro e outubro de 2009” (quando não havia pré-campanha) e que o levantamento das informações foi utilizado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. “no interesse de investigações próprias”.
A nota diz ainda que não foi comprovada a utilização dos dados em campanha política.
“A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação”, afirma o texto.
Leia a íntegra:
NOTA À IMPRENSA
1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;
2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;
3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;
4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;
5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;
6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.
Em SP, ativistas pró-Dilma criticam 'obscurantismo' da campanha
Frei Betto e o padre Júlio Lancelotti criticaram uso indevido da religião no período eleitoral
Publicado em 20/10/2010, 13:05
Última atualização às 18:56
Juristas e intelectuais em ato de apoio à candidatura de Dilma Rousseff, no Tuca, em São Paulo (Foto: Geraldo Lazzari)
São Paulo – Aberto em 1965 e tendo como marco de estreia a apresentação de "Morte e Vida Severina", o Teatro da Universidade Católica (Tuca), da PUC de São Paulo, foi lembrado na noite de terça-feira (19) como local de resistência à ditadura. Na visão de várias participantes do ato pró Dilma Rousseff, o velho Tuca foi mais uma vez cenário de manifestações contra o que consideram ser o obscurantismo.
"Lamento que numa campanha presidencial temas que são importantes, mas não prioritários, como aborto e religião, tenham se destacado. Lamento que bispos panfletários estejam falando tantas mentiras. Felizmente, eles não falam em nome da Igreja e da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil)", afirmou o escritor e religioso Frei Betto. Para ele, a América Latina vive uma "primavera democrática" e talvez esteja vivendo sua última chance de fazer reformas estruturais por vias pacíficas.
Para a senadora eleita por São Paulo, Marta Suplicy, esta foi uma das campanhas eleitorais mais "sórdidas" do país. "Talvez 1989 tenha chegado nesse nível. Mas esta dói mais, porque é uma mulher que está sendo desrespeitada e desqualificada", afirmou. Para ela, certos acontecimentos da campanha fazem o Brasil se tornar "um país de aiatolás, de Idade Média, contra tudo que lutamos". A mesma visão tem o deputado eleito Gabriel Chalita: "Assistimos a uma das mais feias eleições, com uma política de submundo, de subsolo".
O padre Júlio Lancelotti, bastante aplaudido, lembrou que naquele local ele celebrou a missa de corpo presente do educador Paulo Freire, que morreu em 1997. E destacou a diferença entre o atual governo e o de Serra em São Paulo, "aquele que tem a visão de que o povo de rua não é cidadão". E também lamentou o uso indevido da religião na campanha eleitoral. "A religião é para libertar, não para aprisionar. A Igreja não tem a tutela da consciência do povo. O povo quer liberdade de consciência. A missão da Igreja é lavar os pés dos pobres e não dominar a consciência dos ricos."
O senador Eduardo Suplicy também criticou os golpes baixos da campanha, revelando que seu filho André recebeu um e-mail de um advogado com um suposto artigo de Frei Betto, enumerando 13 motivos para não votar em Dilma. "Eu não vou citar aqui os 1.300 motivos pelos quais votarei em Dilma", comentaria Frei Betto pouco depois. Suplicy disse ter encaminhado a mensagem para as representações estadual e nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
"Lamento que numa campanha presidencial temas que são importantes, mas não prioritários, como aborto e religião, tenham se destacado. Lamento que bispos panfletários estejam falando tantas mentiras. Felizmente, eles não falam em nome da Igreja e da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil)", afirmou o escritor e religioso Frei Betto. Para ele, a América Latina vive uma "primavera democrática" e talvez esteja vivendo sua última chance de fazer reformas estruturais por vias pacíficas.
Para a senadora eleita por São Paulo, Marta Suplicy, esta foi uma das campanhas eleitorais mais "sórdidas" do país. "Talvez 1989 tenha chegado nesse nível. Mas esta dói mais, porque é uma mulher que está sendo desrespeitada e desqualificada", afirmou. Para ela, certos acontecimentos da campanha fazem o Brasil se tornar "um país de aiatolás, de Idade Média, contra tudo que lutamos". A mesma visão tem o deputado eleito Gabriel Chalita: "Assistimos a uma das mais feias eleições, com uma política de submundo, de subsolo".
O padre Júlio Lancelotti, bastante aplaudido, lembrou que naquele local ele celebrou a missa de corpo presente do educador Paulo Freire, que morreu em 1997. E destacou a diferença entre o atual governo e o de Serra em São Paulo, "aquele que tem a visão de que o povo de rua não é cidadão". E também lamentou o uso indevido da religião na campanha eleitoral. "A religião é para libertar, não para aprisionar. A Igreja não tem a tutela da consciência do povo. O povo quer liberdade de consciência. A missão da Igreja é lavar os pés dos pobres e não dominar a consciência dos ricos."
O senador Eduardo Suplicy também criticou os golpes baixos da campanha, revelando que seu filho André recebeu um e-mail de um advogado com um suposto artigo de Frei Betto, enumerando 13 motivos para não votar em Dilma. "Eu não vou citar aqui os 1.300 motivos pelos quais votarei em Dilma", comentaria Frei Betto pouco depois. Suplicy disse ter encaminhado a mensagem para as representações estadual e nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A viúva de Paulo Freire, Ana Maria, a Nita, declarou que o educador estava ali presente, "com o Brasil, com a Justiça e a democracia". E lembrou as origens da pedagogia desenvolvida por Paulo Freire ainda nos anos 1940, nos contatos com operários. "Paulo foi percebendo que aqueles homens não falavam porque lhes eram impostas as respostas prontas", disse Anita. Ela se disse emocionada com a disposição de Oscar Niemeyer, que aos 102 anos participou, na segunda-feira (18), de um ato de apoio a Dilma realizado no Rio de Janeiro. "Paulo estaria hoje aqui com seus 89 anos, dizendo: Dilma, você é a nossa presidenta".
O candidato a vice-presidente na chapa de Dilma, Michel Temer (PMDB), lembrou de seus tempos de professor de Direito Constitucional na PUC. E a própria candidata, em vídeo, destacou a importância histórica do Tuca, sem deixar de mencionar os incêndios – "criminosos" – ocorridos no local em 1984. Houve também quem lembrasse da invasão da PUC pela polícia, ocorrida em 1977. Muitos dos ocupantes das 672 cadeiras do teatro, mais outras centenas de pessoas, que lotavam os corredores e o saguão principal, provavelmente viveram aqueles tempos.
O candidato a vice-presidente na chapa de Dilma, Michel Temer (PMDB), lembrou de seus tempos de professor de Direito Constitucional na PUC. E a própria candidata, em vídeo, destacou a importância histórica do Tuca, sem deixar de mencionar os incêndios – "criminosos" – ocorridos no local em 1984. Houve também quem lembrasse da invasão da PUC pela polícia, ocorrida em 1977. Muitos dos ocupantes das 672 cadeiras do teatro, mais outras centenas de pessoas, que lotavam os corredores e o saguão principal, provavelmente viveram aqueles tempos.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O presidente do PT do estado de São Paulo, Edinho Silva, em nome do Diretório Estadual PT-SP, vem a público comunicar que a assessoria jurídica do Partido está representando na Justiça Eleitoral e no Ministério Público, além de registrar Boletim de Ocorrência, contra e-mail que circula na rede usando o nome do partido para atacar a Igreja Católica, pessoas e práticas religiosas. A mensagem é assinada por um blog falso, que se identifica como vinculado ao PT.
A Assessoria Jurídica da Campanha Dilma Presidente foi acionada para também tomar as medidas judiciais cabíveis.
A origem de tais mensagens é desconhecida e desautorizada pela direção do Partido. O PT-SP salienta que, além de não endossar esse tipo de conteúdo, repudia a propagação de quaisquer ataques pessoais ou direcionados a instituições religiosas, crenças ou práticas religiosas individuais.
Esse é mais um dos episódios da campanha disseminada no submundo do atual processo eleitoral que tem por objetivo atacar o PT e a imagem da candidata Dilma. Para nós, esse fato tem vínculo direto com todos os demais com intuito de propagar mentiras, calúnias e disseminar o ódio no atual processo eleitoral.
No que se refere aos materiais divulgados por setores da Igreja Católica, o PT considera o episódio superado com a manifestação da Regional Sul 1 da CNBB no último sábado em Itaici/SP. O Partido dos Trabalhadores tem muitos dos seus filiados assumidos como católicos e tem atuação cotidiana na vida da Igreja. O PT, que sempre teve relação harmoniosa e respeitosa com todas as religiões, continuará pautando a sua atuação pela convivência democrática e respeitando a diversidade cultural e étnica do povo brasileiro.
O PT continuará denunciando e exigindo providências legais contra aqueles que escolheram as trevas em vez da luz da democracia; que escolheram a mentira e os ataques pessoais em vez do debate de projetos e de propostas para o Brasil. Nós continuamos com a nossa convicção de que tais práticas não devem prosperar porque elas alimentam uma cultura de disputa política contraditória com a tradição pacífica e ética do povo brasileiro.
Edinho SilvaPresidente do PT-SP
Segue abaixo a carta e o blog falsos atribuídos ao PT e que circulam na internet
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