PMs de São Paulo são novamente suspeitos de tortura
Um rapaz que teria roubado um celular diz que policiais o teriam agredido após o deterem. Um colega dele, que teria participado do roubo, levou tiros dos mesmos PMs.
Mais uma denúncia de tortura contra policiais militares de São Paulo. Desta vez, as vítimas seriam dois jovens suspeitos de roubo. A reportagem é de César Tralli.
Na segunda-feira, um roubo de celular em uma avenida da Zona Norte. Logo depois, um dos assaltantes, armado, menor de idade, é detido por PMs.
“Veio pra cima de mim e começou a me bater. Eu estava com uma corrente no pescoço, aí eles começaram a apertar para me enforcar, aí eu fui perdendo a força. Ficava engatilhando e desengatilhando o revólver e falava que ia me matar”.
Ele diz que foi liberado, sem o revólver. Mas nada chegou ao delegado da área, que agora acusa os PMs de furto de arma e de um crime ainda mais grave.
Mais uma denúncia de tortura contra policiais militares de São Paulo. Desta vez, as vítimas seriam dois jovens suspeitos de roubo. A reportagem é de César Tralli.
Na segunda-feira, um roubo de celular em uma avenida da Zona Norte. Logo depois, um dos assaltantes, armado, menor de idade, é detido por PMs.
“Veio pra cima de mim e começou a me bater. Eu estava com uma corrente no pescoço, aí eles começaram a apertar para me enforcar, aí eu fui perdendo a força. Ficava engatilhando e desengatilhando o revólver e falava que ia me matar”.
Ele diz que foi liberado, sem o revólver. Mas nada chegou ao delegado da área, que agora acusa os PMs de furto de arma e de um crime ainda mais grave.
Na quarta-feira à noite, um dos rapazes estava em uma praça do mesmo bairro quando, segundo ele, apareceram os mesmos policiais militares, só que à paisana, sem farda.
Testemunhas contaram que os três homens se aproximaram e deram coronhadas na cabeça do rapaz. Ele tentou fugir e levou três tiros. Os disparos chamaram a atenção de policiais que estavam em uma base da PM. Os PMs correram, socorreram o rapaz, mas não prenderam ninguém.
Segundo testemunhas, os atiradores se identificaram como PMs. “O pessoal da base pegou e os liberou. Mandou eles embora”.
A tentativa de homicídio foi registrada, mas sem autoria e assim continua. “A capitã da Policia Militar se recusou a fornecer a fotografia dos policiais militares que trabalham na quinta companhia, onde supostamente trabalham os indivíduos que teriam tentado o homicídio e inexplicavelmente se retirou da delegacia”, disse o delegado Antônio Carlos Sobrinho.
“Ninguém está devendo nada a ninguém, pelo contrário. As fotos estão disponíveis aqui. O que existe é a necessidade de a diligência apurar os fatos”, rebateu o major Marcelo Nagy, da Polícia Militar–SP.
O outro caso que envolve PMs é o assassinato do motoboy Eduardo dos Santos. Testemunhas viram Eduardo sendo torturado em um quartel, também na Zona Norte.
O laudo do IML mostra lesões pelo corpo inteiro e aponta uma das prováveis causas da morte: hemorragia na cabeça em razão das pancadas que ele sofreu.
Testemunhas contaram que os três homens se aproximaram e deram coronhadas na cabeça do rapaz. Ele tentou fugir e levou três tiros. Os disparos chamaram a atenção de policiais que estavam em uma base da PM. Os PMs correram, socorreram o rapaz, mas não prenderam ninguém.
Segundo testemunhas, os atiradores se identificaram como PMs. “O pessoal da base pegou e os liberou. Mandou eles embora”.
A tentativa de homicídio foi registrada, mas sem autoria e assim continua. “A capitã da Policia Militar se recusou a fornecer a fotografia dos policiais militares que trabalham na quinta companhia, onde supostamente trabalham os indivíduos que teriam tentado o homicídio e inexplicavelmente se retirou da delegacia”, disse o delegado Antônio Carlos Sobrinho.
“Ninguém está devendo nada a ninguém, pelo contrário. As fotos estão disponíveis aqui. O que existe é a necessidade de a diligência apurar os fatos”, rebateu o major Marcelo Nagy, da Polícia Militar–SP.
O outro caso que envolve PMs é o assassinato do motoboy Eduardo dos Santos. Testemunhas viram Eduardo sendo torturado em um quartel, também na Zona Norte.
O laudo do IML mostra lesões pelo corpo inteiro e aponta uma das prováveis causas da morte: hemorragia na cabeça em razão das pancadas que ele sofreu.
Solução Tucana: Dá um trocado e manda Sifú!
O governador de São Paulo, Alberto Goldman, determinou que o estado pague indenização para a família do motoboy assassinado e deu prazo de 30 dias para que uma comissão proponha o valor do pagamento.
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