PMs de São Paulo são novamente suspeitos de tortura

Mais uma denúncia de tortura contra policiais militares de São Paulo. Desta vez, as vítimas seriam dois jovens suspeitos de roubo. A reportagem é de César Tralli.
Na segunda-feira, um roubo de celular em uma avenida da Zona Norte. Logo depois, um dos assaltantes, armado, menor de idade, é detido por PMs.
“Veio pra cima de mim e começou a me bater. Eu estava com uma corrente no pescoço, aí eles começaram a apertar para me enforcar, aí eu fui perdendo a força. Ficava engatilhando e desengatilhando o revólver e falava que ia me matar”.
Ele diz que foi liberado, sem o revólver. Mas nada chegou ao delegado da área, que agora acusa os PMs de furto de arma e de um crime ainda mais grave.

Na quarta-feira à noite, um dos rapazes estava em uma praça do mesmo bairro quando, segundo ele, apareceram os mesmos policiais militares, só que à paisana, sem farda.
Testemunhas contaram que os três homens se aproximaram e deram coronhadas na cabeça do rapaz. Ele tentou fugir e levou três tiros. Os disparos chamaram a atenção de policiais que estavam em uma base da PM. Os PMs correram, socorreram o rapaz, mas não prenderam ninguém.
Segundo testemunhas, os atiradores se identificaram como PMs. “O pessoal da base pegou e os liberou. Mandou eles embora”.
A tentativa de homicídio foi registrada, mas sem autoria e assim continua. “A capitã da Policia Militar se recusou a fornecer a fotografia dos policiais militares que trabalham na quinta companhia, onde supostamente trabalham os indivíduos que teriam tentado o homicídio e inexplicavelmente se retirou da delegacia”, disse o delegado Antônio Carlos Sobrinho.
“Ninguém está devendo nada a ninguém, pelo contrário. As fotos estão disponíveis aqui. O que existe é a necessidade de a diligência apurar os fatos”, rebateu o major Marcelo Nagy, da Polícia Militar–SP.
O outro caso que envolve PMs é o assassinato do motoboy Eduardo dos Santos. Testemunhas viram Eduardo sendo torturado em um quartel, também na Zona Norte.
O laudo do IML mostra lesões pelo corpo inteiro e aponta uma das prováveis causas da morte: hemorragia na cabeça em razão das pancadas que ele sofreu.
Testemunhas contaram que os três homens se aproximaram e deram coronhadas na cabeça do rapaz. Ele tentou fugir e levou três tiros. Os disparos chamaram a atenção de policiais que estavam em uma base da PM. Os PMs correram, socorreram o rapaz, mas não prenderam ninguém.
Segundo testemunhas, os atiradores se identificaram como PMs. “O pessoal da base pegou e os liberou. Mandou eles embora”.
A tentativa de homicídio foi registrada, mas sem autoria e assim continua. “A capitã da Policia Militar se recusou a fornecer a fotografia dos policiais militares que trabalham na quinta companhia, onde supostamente trabalham os indivíduos que teriam tentado o homicídio e inexplicavelmente se retirou da delegacia”, disse o delegado Antônio Carlos Sobrinho.
“Ninguém está devendo nada a ninguém, pelo contrário. As fotos estão disponíveis aqui. O que existe é a necessidade de a diligência apurar os fatos”, rebateu o major Marcelo Nagy, da Polícia Militar–SP.
O outro caso que envolve PMs é o assassinato do motoboy Eduardo dos Santos. Testemunhas viram Eduardo sendo torturado em um quartel, também na Zona Norte.
O laudo do IML mostra lesões pelo corpo inteiro e aponta uma das prováveis causas da morte: hemorragia na cabeça em razão das pancadas que ele sofreu.
Solução Tucana: Dá um trocado e manda Sifú!
O governador de São Paulo, Alberto Goldman, determinou que o estado pague indenização para a família do motoboy assassinado e deu prazo de 30 dias para que uma comissão proponha o valor do pagamento.
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