Muito grave: Grande Mídia prepara “Massacre” no Noticiário para forçar deputados ao Impeachment
Walter Santos
247 - A senha foi oferecida por algumas fontes ligadas de grandes veículos de comunicação do País: a partir desta semana entra em operação uma mega operação no noticiário nacional com objetivo focado em gerar um "massacre" contra o Governo Dilma, a partir das diversas operações na Justiça Federal e, ao mesmo tempo, pressionar os deputados federais e senadores a votar favorável do Impeachment.
A mega estratégia se aguçou ou tomou maior dimensão depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em São Paulo, durante evento público dos movimentos e entidades de educação, que seu Governo e o de Dilma erraram em não encarar e por em prática a Regulação Econômica da Mídia no Brasil.
LULA ASSUME QUE ERROU AO NÃO REGULAR A MÍDIA
Lula, enfim, reconheceu que errara ao não ter assumido o debate para disciplinar economicamente e só – longe de qualquer afetação à Liberdade de Imprensa – o setor de Mídia no País, a exemplo do que acontece nos Países civilizados a exemplo dos Estados, Europa e até da América do Sul, onde e impossível uma Família ter propriedade de veículos, além da escolha especifica e única numa só Mídia.
- Não pode continuar nove famílias mandando na comunicação deste país. Nem fizemos tudo o que queríamos fazer, e uma das coisas é a regulamentação dos meios de mídia", disse o presidente acrescentando ainda:
- Eles destilam ódio no horário nobre. Estão tetando transformar o Brasil numa sociedade meio a meio. Não irão transformar esse povo maravilhoso, que tem orgulho de andar de vermelho, num povo raivoso. Quem vai para a Paulista vestido de verde e amarelo é desinformado. Não temos raiva deles – observou.
Esta é a origem do ódio sem igual dos Grandes Veículos contra Lula.
POR QUE O ÓDIO COMEÇA COM ZÉ DIRCEU E GUSHIKEN
O Brasil desinformado ou comprometido com setores conservadores que tentam a todo custo impor seus interesses setoriais em detrimento das conquistas sociais do País, com apoio permanente da Justiça nos diversos níveis inclusive Superior (STJ, STF, etc), não aceita a realidade tocada no inicio do governo Lula, cujos dados agora podem ser constatados.
O ex-ministro José Dirceu e o então homem da SECOM, deputado federal Luiz Gushiken, tempos depois sequenciados por Franklin Martins, tinham a consciência exata de que o Governo precisaria enfrentar os grandes Monopólios da Comunicação.
E assim, começam lentamente a construir a redemocratização da Verba Publicitária do Governo Federal.
Por essas e outras, a Grande Midia influenciou o STF para punir Zé Dirceu sem provas.
MAIS ÓDIO COM A PARTILHA DO DINHEIRO PUBLICITÁRIO
Até 2002, quando do Governo FHC, toda a verba era distribuída apenas com 192 empresas de comunicação do País – todos os bilhões de reais.
Com o advento Zé Dirceu/Gushiken, começou uma nova Politica de distribuição do bolo publicitário. Resultado: quando Lula deixou o Governo já eram mais de 5 mil empresas acessando o dinheiro da SECOM.
Com Dilma, elasteceu-se para mais de 8 mil empresas, mesmo que a Rede Globo tenha se mantido com a maior parte da verba, com 62%, 45% e 32%.
A Globo e todos os principais veículos sempre trataram mal os Governo Lula e Dilma, mas sempre foram os que mais receberam recursos até hoje.
O FOCO É O CONJUNTO DOS DEPUTADOS FEDERAIS
As grandes empresas resolveram fazer lobby direto com os deputados federais acionando os empresários das Redes de TV dos estados numa operação nunca visto em toda a historia.
Eles resolveram atacar com todo o Massacre possível porque, sabem que após o Impeachment, o Governo Dilma vai colocar em debate a Regulação Econômica da Mídia para permitir apenas a redemocratização de acesso e meios para o País ser mais plural na exposição de conteúdos e de programação sem o Monopólio.
Esta é a grande causa da crise há anos no Brasil e isto precisa ser denunciado porque o País não está a serviço de segmento empresarial nenhum, que não seja a oportunidade para todos.
Por isso, enfim, eles estão fazendo a maior pressão e anunciam massacre à vista.
A sociedade precisa reagir.
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