Colômbia
FARC exigem segurança para a oposição
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Colombia peace talks with Farc in Cuba make progress |
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) exigem, em nova rodada de negociações, a criação de garantias de segurança individual e para os partidos de oposição.

Um dos membros da guerrilha, Jesus Santrich, pouco antes do reinício dos trabalhos, no início da semana, leu um comunicado no qual as FARC apresentam as suas propostas sobre «garantias plenas» consagrando o direito ao exercício da oposição política e social e o direito a ser governo.

Do caderno de exigências do movimento para esta jornada negocial consta também a criação de uma Comissão da Verdade Histórica, que terá como uma das suas incumbências específicas esclarecer as condições em que ocorreu o genocídio contra o partido União Patriótica, os crimes contra seus militantes e simpatizantes, bem como o extermínio de outras forças políticas opositoras.
No caso da União Patriótica exige-se ainda, mediante a promulgação de uma lei especial, o reconhecimento expresso e taxativo da responsabilidade do Estado perante a opinião pública e a comunidade internacional.
As FARC advogam igualmente, através do Estatuto da oposição política e social, o reconhecimento da oposição política e social e do direito a ser governo, e garantias plenas para o exercício da oposição, entre as quais o acesso aos meios de comunicação. A agenda das conversações inclui também o tema agrário, a participação política e outros aspectos, como a atenção às vítimas, o problema do narcotráfico e o fim do conflito.
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